domingo, 5 de maio de 2013

Dissecando as entranhas mentirosas do filme ateu “Zeitgeist”.



Imagem mentirosa divulgada nas Redes Sociais
Imagem mentirosa divulgada nas Redes Sociais
A imagem é mais um triste produto da indústria da desinformação tupiniquim. Passa longe, bem longe, da face histórica e arqueológica, e demonstra que foi feita por alguém ou mal intencionado ou muito ignorante mesmo, e é propagada por um site pseudo-ateu que não entende nada de ciência, o que dizer de religião?  Todas essas acusações são retiradas do filme Zeitgeist.
O filme começa com lista de deuses pagãos como Horus, Attis, Krishna, Dionísio e Mithra. E depois mostra a lista de detalhes de Cristo e em seguida, cruza com falsas histórias sobre esses deuses pagãos, a fim de criar a impressão de que o cristianismo é uma religião copiada.
Começaremos nossa refutação por algo que está na maioria dos “deuses” citados: A data do nascimento deles, que parece combinar com a data do nascimento do nosso Salvador. Depois partiremos para cada um dos deuses especificamente.
Ele cita que Hórus, Mitra, Dionísio também nasceram no dia 25 de dezembro. Ora de onde ele tirou isso?
O único desses deuses que supostamente nasceu em dezembro foi Mitra, porém não há nenhum registro histórico antigo sobre isso, algum ateu pode nos mostrar algum documento histórico que comprove isto? Hórus e Dionísio também não nasceram no dia 25 de dezembro não há nada que registre a data de nascimento desses deuses, isso demonstra total ignorância ou falta de honestidade mesmo dessa gente. Não há nenhum indício histórico ou arqueológico que qualquer um desses “deuses” tenha “nascido” no dia 25 de Dezembro.
È fato histórico claro que Jesus nasceu no dia 25 de dezembro:
Façamos aqui uma reflexão do por que sabemos que Jesus nasceu em dezembro. Se ele nasceu mesmo nesta data então a sua concepção virginal ocorreu, obviamente 9 meses antes. E, com efeito, os calendários cristãos colocam no dia 25 de Março a Anunciação do Anjo S. Gabriel a Maria. Mas sabemos pelo próprio Evangelho de S. Lucas que, precisamente seis meses antes, tinha sido concebido por Isabel, João, o precursor, que será chamado o Batista. A Igreja Católica não tem uma festa litúrgica para esta concepção, mas a Igreja do Oriente celebra-a solenemente entre os dias 23 e 25 de Setembro; ou seja, seis meses antes da Anunciação a Maria. Uma lógica sucessão de datas, mas baseada em tradições não verificáveis, não em acontecimentos localizáveis no tempo. Assim acreditávamos todos nós, até há pouquíssimo tempo. Mas, na realidade, parece mesmo que não é assim. De fato, é precisamente da concepção do Batista que devemos partir. O Evangelho de S. Lucas abre-se com a história do velho casal, Zacarias e Isabel, já resignado à esterilidade – considerada uma das piores desgraças em Israel. Zacarias pertencia à casta sacerdotal e, um dia, em que estava de serviço no Templo de Jerusalém, teve a visão de Gabriel (o mesmo anjo que aparecerá seis meses mais tarde a Maria, em Nazaré), o qual lhe anunciou que, não obstante a idade avançada, ele e a mulher iriam ter um filho. Deviam dar-lhe o nome de João e ele seria grande «diante do Senhor».Lucas teve o cuidado de precisar que Zacarias pertencia à classe sacerdotal deAbias e que quando teve a aparição «desempenhava as funções sacerdotais no turno da sua classe». Com efeito, no antigo Israel, os que pertenciam à casta sacerdotal estavam divididos em 24 classes, as quais, alternando-se segundo uma ordem fixa e imutável, deviam prestar o serviço litúrgico no Templo, por uma semana, duas vezes por ano. Já se sabia que a classe de Zacarias – a classe de Abias – era a oitava no elenco oficial.
Mas quando é que ocorriam os seus turnos de serviço? Ninguém sabia. Porém, o professor Shemarjahu Talmon, docente na Universidade Hebraica de Jerusalém, judeu portanto fonte imparcial, utilizando investigações desenvolvidas também por outros especialistas e trabalhando, sobretudo, com textos encontrados na Biblioteca essênia de Qumran. O estudioso conseguiu precisar em que ordem cronológica se sucediam as 24 classes sacerdotais. A de Abias prestava serviço litúrgico no Templo duas vezes por ano, tal como as outras, e uma das vezes era na última semana de Setembro. Portanto, era verosímil a tradição dos cristãos orientais que coloca entre os dias 23 e 25 de Setembro o anúncio a Zacarias. Mas esta verosimilhança aproximou-se da certeza porque os estudiosos, estimulados pela descoberta do Professor Talmon, reconstruíram a “fileira” daquela tradição, chegando à conclusão que esta provinha diretamente da Igreja primitiva, judaico-cristã, de Jerusalém. Esta memória das Igrejas do Oriente é tão firme quanto antiga, tal como se confirma em muitos outros casos. Eis, portanto, como aquilo que parecia mítico assume, improvisamente, uma nova verosimilhança – Uma cadeia de acontecimentos que se estende ao longo de 15 meses: em Setembro o anúncio a Zacarias e no dia seguinte a concepção de João; seis meses depois, em Março, o anúncio a Maria; três meses depois, em Junho, o nascimento de João; seis meses depois, o nascimento de Jesus. Com este último acontecimento, chegamos precisamente ao dia 25 de Dezembro; dia que não foi, portanto, fixado ao acaso ou adotado do paganismo.
Vamos então a refutação de “deus” por “deus”:
Hórus
“Nasceu no dia 25 de dezembro de uma mãe virgem, com uma estrela no oriente, foi apresentado por 3 reis, professor aos 12 anos, batizados aos 30, possuía 12 discípulos”.
Primeiro erro de todos, Hórus não nasceu de uma virgem, ele era filho de Osíris com Ísis.  A afirmação de que a mãe de Hórus, Isis, era uma virgem é facilmente refutada com uma pesquisa rápida. – A Enciclopédia Mythica mostra que seu nascimento foi definitivamente sexual. Depois que seu pai Osíris foi assassinado por Seth, seu corpo foi cortado em pedaços, deixando Isis para recuperá-los e remontar o corpo de seu marido. Ela, então, “fecundando-se com corpo de Osíris e deu à luz a Horus nos pântanos de Khemnis no Delta do Nilo.”[1]
Segundo erro, Hórus nunca foi batizado! Não há nenhuma referência disso e Hórus não teve um “ministério”, ele “se tornou rei” após a Assembléia dos “deuses” decidir apoiá-lo contra Seth.
Terceiro erro, Hórus nunca ensinou nada a ninguém, nem muito menos aos seus 12 anos, ele permaneceu escondido durante toda sua infância, somente quando se tornou adulto ele se revelou e lutou contra Seth para vingar seu pai, Osíris.
Quarto erro, em nenhum lugar é relatado que Hórus foi apresentado por 3 reis.
Logo, como vemos, Hórus está bastante longe de Jesus.
Mitra
“Nasceu no dia 25 de dezembro, fazia milagres, possuía 12 discípulos morreu e ressuscitou após 3 dias.”
Primeiro, Mitra é uma divindade que tem origem da Pérsia. Nasceu do cruzamento do deus masculino Aúra-Masda com uma rocha, e não de uma virgem, como também o Filme insinua. Foi sincretizado pelos soldados romanos vindos do oriente com o deus “Solis Invictus”, surgindo a religião chamada “Mistérios de Mitra”.
Os mitras não deixaram textos, só imagens. Mitra jamais ressuscitou ao terceiro dia, mas sim sacrificou uma espécie de “touro sagrado” dentro de uma caverna. Franz Cumont, autor de um estudo clássico sobre a religião de Mitra, nos conta que deste sacrifício nasceriam todos os seres viventes. [2]
Dionísio.
“Nasceu no dia 25 de dezembro, fazia milagres, era rei dos reis, o alpha e o Omega e ressuscitou”.
Esse foi o pior de TODOS. O fabricante dessa mentira NÃO SABE NEM QUEM FOI DIONÍSIO. Acho que ele procurou no Google pelo nome Dionísio e achou aquela imagem e colou. Ali não é Dionísio o “deus” e sim Dionísio O Areopagita, um cristão discípulo de Paulo ou seja um pai da Igreja, que ele colocou como um “deus”, veja até onde chega a ignorância ateia a respeito de assuntos que eles querem “ensinar”.
Dionísio a divindade Greco-romana, que também era conhecido como Baco o “deus” do vinho, era representado por um jovem semi-nú ou totalmente nú, o que difere totalmente da foto postada pelo ateu, que é de um ancião de barba e vestido até na cabeça.  Veja a foto da divindade pagã como era:

Segundo erro, ele nunca fez milagres. Muito pelo contrário, ele era conhecido por punir aqueles que não queriam adorá-lo, quando ele passava pelas cidades.
Terceiro erro, como é que ele poderia ser rei dos reis se na mitologia grega ele era filho de Zeus o maior de todos os deuses? Era perseguiu ele, como é que ele poderia ter sido rei dos reis, tendo várias pessoas acima dele?
Quarto erro, onde é que diz que ele era o alpha e o ômega se ele foi criado por Zeus? Como é que ele poderia ser o primeiro e o último se existiam vários na frente dele inclusive Zeus, que era o maior de todos?[3]
Quinto erro, na mitologia grego-romana os deuses são imortais como ele ressucitou se ele era imortal e nunca poderia morrer? Além do que nunca foi dito que algum deus grego tenha se tornado humano propriamente alguma vez.
Attis.
“Nasceu de uma mãe virgem, crucificado e ressuscitou ao terceiro dia.”
Primeiro erro, Attis não era um homem, era uma mulher.
Segundo erro, não há notícia de que a mãe de Attis era virgem. A fecundação da mãe dela se deu depois que o “deus” Agdistis, que tinha nascido com os 2 órgãos sexuais,  cortou o órgão masculino jogou na terra e caiu em uma amendoeira e depois que os frutos dessa amendoeira ficaram maduros ,  Nana , que era filha do deus-rio Sangarius pegou uma amêndoa e deitou no seu seio. Então ficou grávida de Attis. Logo ela nasceu de uma reprodução sexuada, nada haver com a concepção virginal de Maria.
Terceiro erro, Attis nunca foi crucificada ela era também um deus frígio de vegetação, e em sua auto-mutilação, morte e ressurreição, ela representa os frutos da terra, que morre no Inverno só para subir novamente na primavera. Ou seja ela se mutilava, suicidava e resurgia. [4]
Krishna.
“Nasceu de uma mãe virgem com uma estrela no oriente. Fazia milagres e ressuscitou.”
Primeiro erro, essa divindade não nasceu de mãe virgem, ela era filha de um homem e mulher. Krishna era da família real de Mathura e o oitavo filho da princesa Devaki e do marido Vasudeva, um nobre da corte.
Segundo erro, não a nenhum relato de tal estrela.
Terceiro erro, não há nenhum relato de nenhuma ressurreição dela.
Como podemos constatar, nenhum desses “deuses” Pagãos tem nada haver com O NOSSO SALVADOR. O fato de uma semelhança ou outra como a data do nascimento, nada tem a dizer contra o cristianismo. Além do que NENHUM deus pagão se compara ao nosso Cristo se partimos para comparar as características. NENHUM “deus” pagão entregou sua vida pelos seus, NENHUM “deus” pagão prometeu vida eterna, NENHUM “deus” pagão se desfez de sua suposta “divindade” para habitar na terra como homem e morrer por eles pregado no madeiro. NENHUM “deus” pagão revolucionou o mundo como o NOSSO VERDADEIRO E ÚNICO DEUS. JESUS É ÙNICO, não se pode compará-lo.
Mais uma vez chegou ao fim a validade do produto da indústria da desinformação.
Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Tendo nos ouvidos o desejo de ouvir novidades, escolherão para si, ao capricho de suas paixões, uma multidão de mestres. Afastarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas”. (2Tim 4,3-4).
“Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.” (Jo 8:44)
In cord Iesu, Semper,
Rafael Rodrigues.
Bibliografia

[1]  ENCICLOPÉDIA Mítica, Dionísio. Disponível em: <http://www.pantheon.org/articles/i/isis.html>. Acesso em: Acesso em: 07/01/2012.
[2] ARENDZEN, J. (1911). Mithraism. In The Catholic Encyclopedia. New York: Robert Appleton Company. New
Advent,
 Disponível em: <http://www.newadvent.org/cathen/10402a.htm>. Acesso em: 07/01/2012.
[3]  ALGO, Sobre. Dionísio. Disponível em : <http://www.algosobre.com.br/mitologia/dionisio.html>. Acesso em: 07/01/2012
[4] ENCICLOPÉDIA, Britanica Attis, Disponível em:  <http://www.britannica.com/EBchecked/topic/42255/Attis&usg=ALkJrhjKjMdHIHA-47Z-kk6TSns_aajh8g>. Acesso em: 07/01/2012.

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