13.04.2013 -
Foi antevisão, e não paranoia, que motivou alguns comentaristas sociais a prever que o ativismo gay se tornaria a principal ameaça às liberdades religiosas nos EUA. O recente incidente na Universidade George Washington é a última confirmação disso.
Em 2010, a Universidade de Illinois no departamento de religiões da universiddemitiu um professor católico que ensinava cursos sobre catolicismoade, depois que um estudante o acusou de discurso de ódio porque ele mostrou o que a Igreja Católica ensinava sobre a prática homossexual. Depois de protestos pelo país e uma rápida resposta legal, o professor foi reintegrado. Mas o fato de ter sido inicialmente demitido é um verdadeiro ultraje.
Agora, dois veteranos da Universidade George Washington estão tentando fazer com queo capelão católico do Centro Newman seja afastado devido a uma alegada postura contrária ao homossexualismo. (O nome de Centro Newman foi dado em homenagem ao Cardeal Newman, e existe para servir aos estudantes católicos, que constituem cerca de 3.000 dos 10.000 estudantes da universidade).
Os dois estudantes, Damian Legacy e Blake Bergen, criaram uma campanha para fazer com que o padre Greg Shaffer seja demitido, acusando-o de ser enfaticamente contra o homossexualismo e (pasmem!) também contra o aborto.
Como é? Um padre católico que se opõe à prática homossexual e ao aborto? Mas como pode ser? A que ponto chegou a Igreja Católica? (Um leve sarcasmo intencional).
De acordo com os relatórios publicados, “Legacy e Bergen dizem estar chateados principalmente com os conselhos de Shaffer. Segundo os estudantes, ele recomenda que pessoas que possuem tendências homossexuais levem uma vida de celibato”.
O que mais se deveria esperar de Shaffer quando um católico gay o procura querendo direção espiritual? Encorajar a promiscuidade? Estimular uma fidelidade monogâmica gay? Encorajar a redefinição do casamento para que católicos gays possam “se casar” com um parceiro do mesmo sexo? E uma vez que o padre fez voto de celibato (e, espera-se, é fiel ao compromisso), é assim tão excêntrico que ele também aconselhe a pratica aos outros? (Como um homem casado, não estou dizendo que poderia facilmente ser celibatário. Estou simplesmente falando do caso em questão).
Disseram-nos que Damian Legacy “passou um tempo considerável no Centro Newman durante seus dois primeiros anos em George Washington. Ele era coroinha nas missas. Além disso, acreditava que se tornaria um padre católico depois de se formar.
“Tudo mudou, no entanto, quando Legacy disse ao pe. Shaffer que ele e Bergen haviam começado um relacionamento homossexual. Shaffer teria acusado Legacy de imoralidade e de ter pouca fé”.
Então, o jovem Legacy acreditou que poderia ser um bom fiel católico enquanto estava envolvido em um relacionamento homossexual ativo? E ficou ofendido quando o padre supostamente lhe disse que estava sendo imoral? Sério mesmo?
Então, eis uma novidade para Damian Legacy: De acordo com a Bíblia e os ensinamentos católicos, sexo fora do casamento (que é somente a união de um homem e uma mulher) é imoral, seja ele heterossexual ou homossexual. Isso é exatamente o que um fiel padre católico (ou pastor protestante) lhe diria. Então, em vez de tentar fazer com que ele seja demitido por dizer a verdade, você deveria agradecer a ele pela consideração de alertá-lo.
De acordo com Legacy, “O fato de meu líder religioso me ver assim, só por causa de uma parte da forma como Deus me criou, e em pensar que essa parte é responsável pela destruição da minha dignidade humana, simplesmente… Não posso nem descrever o conflito mental que isso causa”.
Não estaria o padre talvez tentando ajudar esse jovem a ver que ele era mais do que um ser sexual, e que havia uma maneira de exercer o autocontrole e encontrar um lugar de satisfação mais profundo dentro da sua própria fé religiosa? Ou será que Legacy está nos dizendo que Deus o fez de maneira que o torna incapaz de se abster de sexo com outro homem, mesmo durante a faculdade? Será que o “conflito mental” do qual ele fala não é em parte causado por suas ações?
Os dois estudantes também estão chateados com a declaração do pe. Shaffer depois que o Presidente Obama anunciou seu apoio ao “casamento” entre pessoas do mesmo sexo em maio do ano passado, quando o padre escreveu: “Conforme declaração do Concílio Vaticano II, Deus é o autor do casamento. Ele definiu o casamento como a união entre um homem e uma mulher. Toda pessoa racional sabe que relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo é anormal e imoral. Eles sabem isso em seus corações”.
Shaffer pode ter emitido uma opinião de maneira enfática, mas fatalmente seria exagerado para um padre católico, e no fim das contas, ele nada mais fez do que mostrar o ensinamento do Concílio Vaticano II.
Legacy e Bergen também estão distribuindo uma “carta aos diretores”, citando “estudos acadêmicos que ligam o comportamento homofóbico à perda de apetite, insônia e outras consequências psicológicas prejudiciais”. (Imagino que eles não vão citar estudos acadêmicos que ligam a prática homossexual a um risco muito maior de contrair DSTs, entre outros problemas de saúde).
O resultado é que os dois estudantes estão dizendo a um capelão católico que trabalha em um centro católico de uma universidade: “Não serás católico”. Universidade George Washington, o que vocês farão? Vão apoiar o direito de um capelão católico de ser católico (e eu escrevo isso como um não católico), ou vão apoiar o bullying anticristão?
A boa notícia é que os estudantes católicos estão se reunindo em defesa do capelão. Talvez a coragem deles se mostre contagiosa.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do Charisma News: “Thou Shalt Not Be Catholic”
Fonte: www.juliosevero.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário