terça-feira, 16 de abril de 2013

Dilma quer seu governo fora da polêmica do “casamento” gay e Marco Feliciano


Estratégia visa não comprometer reeleição presidencial em 2014

Julio Severo
De acordo com matéria publicada no site homossexual A Capa de segunda-feira (15 de abril), a presidente Dilma Rousseff não quer se envolver em polêmicas, como aborto e “casamento” gay, que coloquem em risco seu governo e sua reeleição presidencial em 2014.
Para manter o apoio de lideranças cristãs e da população, a presidente mandou seus ministros ficarem longe da polêmica em torno do “casamento” gay e da permanência do Dep. Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos (CDH).
De acordo com o site gay, a ordem do governo do PT é manter uma relação de “união estável” com as denominações evangélicas.
Essa relação de proximidade traz “benefícios” para os aliados. A Igreja Universal do Reino de Deus, fiel apoiadora do governo do PT há mais de uma década, conseguiu que um de seus líderes, Marcelo Crivella, ficasse com o Ministério da Pesca em 2012.
Essa relação de apoio e amizade estava sob risco recentemente, quando ministras de Dilma começaram a atacar Marco Feliciano.
Ao pedir que seu governo pare de atacar Feliciano diretamente, Dilma espera que o aborto e o “casamento” gay não se tornem novamente os temas centrais da campanha pela presidência em 2014, para não colocar em risco o apoio das lideranças evangélicas que são fundamentais para a vitória do PT.
Essa é apenas a repetição de uma velha novela.
Em 2010, depois de quase perder a eleição presidencial por causa do aborto e “casamento” gay, Dilma se comprometeu com vários líderes evangélicos: “Eu não enviarei ao Congresso Nacional nenhuma medida para alterar legislação nenhuma.”
Entretanto, debaixo dos panos a estória é completamente diferente.
No início de 2012, Dilma nomeou Eleonora Menicucci como ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). Eleonora, além de ativa feminista e militante pró-aborto, era companheira de atividades terroristas comunistas no passado de Dilma. Seu currículo inclui uma viagem à Colômbia em 1995 para aprender a fazer abortos. De terrorismo contra o governo do Brasil, ambas passaram para o terrorismo contra os bebês em gestação. Hoje, Eleonora é membro do Grupo de Estudos sobre Aborto (GEA), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos.
Como pode uma radical militante marxista pró-aborto ser ministra para assuntos das mulheres, como se todas as mulheres do Brasil tivessem como aspiração máxima de suas vidas matar bebês em gestação?
Outra ministra, Maria do Rosário, deixou claro que, como meta do governo petista, ela lutará muito mais do que só pelo “casamento” gay. Ela disse: “Vou me empenhar para criminalizar a ‘homofobia.’” Isto é, no que depender de Rosário, os cristãos que não se prostram diante da repugnância das relações homossexuais merecem cadeia, multas e linchamento social.
Sobre o caso Feliciano, as ministras e ministros de Dilma nem precisam agir diretamente. Ativistas gays que protestam contra Feliciano na Comissão de Direitos Humanos estão distribuindo cópias de um manifesto evangélico contra a permanência de Feliciano na CDH. O manifesto vem assinado por Ariovaldo Ramos, Rev. Antonio Carlos Costa e André Sidnei Musskopf, entre outros tantos líderes, especialmente presbiterianos e luteranos. Uma cópia do manifesto, juntamente com os nomes dos pastores, está neste link: http://po.st/G9Y928
A intenção deles é clara: “Vejam! Até os evangélicos estão atacando o Feliciano!”
Numa de suas reuniões internas, talvez Dilma tenha dito para suas ministras e ministros: “Gente, com tantas vozes, até mesmo evangélicas, contra Feliciano, deixemos que façam o trabalho por nós!”
Sobre o aborto e o homossexualismo, o discurso deles para os líderes evangélicos continuará sendo de cordialidade, compromisso e diplomacia astuta.
Debaixo dos panos, porém, Dilma sabe nomear as criaturas certas para fazerem o trabalho sujo nos escuros e secretos esgotos das políticas governamentais que levarão à legalização de iniquidades no Brasil. Que o digam Maria do Rosário e Eleonora Menicucci!
Com informações do site homossexual A Capa.

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