sexta-feira, 29 de março de 2013

Militares russos alertam para Terremoto catastrófico potencial na costa oeste dos EUA



28.03.2013 -
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Um interessante boletim  urgente do  Ministério da Defesa ( MOD ) que foram enviados para todas as forças navais russas que operam na região do Oceano Pacífico está avisando que há de uma "moderada a elevada" probabilidade de um "evento sísmico significativo" pronto para ocorrer no Norte da Placa-americana, particularmente nas regiões ocidentais costeiras dos Estados Unidos, Canadá ou  México . .
De acordo com esse boletim, cientistas militares russos tornaram-se cada vez mais preocupados com a última quinzena dos eventos que ocorrem com a oscilação ártica ( AO ), que caiu quase todo o hemisfério Norte em duras condições de frio e que os cientistas ocidentais estão culpando no gelo do mar em  fusão que , relatam, atingindo uma baixa recorde neste outono passado .
De maior preocupação, este boletim continua, é o grande anticiclone que se formou ao longo da Groenlândia  trazendo para o nosso planeta a maior pressão barométrica já registrada na história humana, e que os cientistas americanos advertiu no ano passado que intensificaria .
Os cientistas americanos na semana passada confirmaram suas descobertas e russos  em contrapartida, e como se pode ler, em parte, conforme relatado pelo serviço de notícias do Washington Post em seu artigo intitulado Padrões de registro de bloqueio no Abastecimento de Climas  Extremos  , que diz:
"Um valor quase recorde de baixa do Ártico oscilação do índice do clima, que mede a diferença de pressão relativa entre o Ártico e latitudes médias - é parcialmente responsável pelo frio fora de época.Quão baixo tem o AO afundou? O índice caiu para -5,6 AO na quarta-feira, um valor historicamente baixo.
  Um aspecto mais notável deste bloco principal da liga: observações sobre a Groenlândia estão ameaçando quebrar o recorde mundial de maior pressão barométrica de 1.083,3 mb, definidas em 31 de dezembro de 1968, na Sibéria ".
Mais ameaçador, no entanto, neste boletim é ir  culpando este anticiclone enorme para o 20 ocorrências de  terremoto em março ocorrendo sob ele no cume Reykjanes parte do Mid-Atlantic Ridge ( MAR ).
Dizem os  cientistas militares russos  neste boletim que os terremotos sendo causados ​​por este anticiclone maciço estão a desestabilizar as Placas euro-asiática e norte-americanos causando uma espécie de "efeito de reação em cadeia", que acabará por se manifestar na ruptura da Placa do Pacífico.
 Como prova deste evento potencialmente catastrófico terremoto ocorrendo, este boletim continua, cientistas russos apontam para 26 de março terremoto de magnitude 5,8 que atingiu Oaxaca, no México, e que eles afirmam "exatamente correlaciona" com suas descobertas anteriores sobre as causas e os efeitos da pressão do tempo induzida eventos sísmicos.
Praticamente desconhecido para o grande número de ocidentais são os numerosos estudos, e suas descobertas, dando credibilidade à pesquisa Russa sobre meteorológicos relacionados com eventos sísmicos, e como se pode ler como relatado pelo serviço de notícias do New York Times em seu artigo intitulado Como Tempestades podem desencadear Terremotos que, em parte, diz:
"Os cientistas estão cada vez mais apontando para tempestades como um gatilho para terremotos e deslizamentos de terra. Isso está levantando questões sobre os efeitos que a mudança climática pode ter sobre um dos mais mortíferos do mundo catástrofes naturais, e em que medida, se for o caso, as seguradoras e os governos poderiam ser adaptar-se à interação entre a atmosfera e a terra.
Até agora, essas respostas são tão misteriosas quanto o tempo de terremotos, uma pergunta que tem confundido os seres humanos - e os matou - por gerações.Mas descobertas recentes sugerem que alguns ligação existe a tempestades cada vez mais poderosas.
Novas evidências mostram que sistemas de baixa pressão atmosférica pode solicitar que o deslizamento de terra de guinada para baixo. Pressão cai quando quentes ar resulta em baixa durante o dia "marés", ou quando em movimento rápido raça tempestades em cena. O efeito sobre deslizamentos de terra e terremotos só ocorre quando a pressão cai de repente, fazendo com que a água subterrânea e do ar para atirar em direção à superfície.
Que reduz o atrito entre as placas de moagem subterrâneos, ou sob um deslizamento de terra que foi mantido imóvel pela sujeira abrasiva e rochas.
Slides, terremotos, geleiras, erupções vulcânicas - todas estas coisas envolvem o solo deslizar sobre o solo, rocha ou deslizando sobre a rocha", explica William Schulz, um cientista de pesquisa na Pesquisa Geológica dos EUA e autor de um estudo publicado este mês na da revista Nature Geoscience. "E correr é resistido principalmente por uma coisa, e isso é o atrito."
A mesma conclusão foi alcançada por cientistas em Taiwan em junho deste ano.Um estudo publicado na revista Nature descreveu como tufões de baixa pressão acompanhamento provocou pequenos terremotos ao longo da falha entre a Placa do Mar das Filipinas e a placa da Eurásia.  Os cientistas observam que elas fazem "uma conexão definitiva entre deslizamento de falhas e mudanças na pressão atmosférica."
  É importante ressaltar que ambos os estudos dizem que os impactos climáticos podem acelerar um ato terrestre que estava prestes a acontecer mais cedo ou mais tarde. Em outras palavras, a baixa pressão não é a causa de um tremor de terra, apenas o gatilho ".
Para se este anticiclone enorme e histórico sobre  Groenlândia vai, de fato, revelar-se como um "gatilho" sísmico e a Marinha russa está alertando sobre isso neste boletim  que não está em nosso conhecimento ... além de notar que quem vive em tal área deve sempre estar preparado para o pior a acontecer em qualquer evento.  
Fonte original na WhatDoesItMean.Com.  e  Blog Um Novo Despertar

A Era do Implante de Chip chegou: Chip na barriga controla apetite e combate obesidade



29.03.2013 -
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Cientistas britânicos apresentaram em Londres um microchip 'inteligente' desenvolvido para ser implantado no corpo humano com o objetivo de controlar o apetite e combater a obesidade.
Após testes satisfatórios nos laboratórios do Imperial College, os professores Chris Toumazou e Stephen Bloom anunciaram que os testes em animais estão prestes a começar. Testes em humanos são esperados em três anos.
O chip foi desenhado para ser implantado junto ao nervo vago (pneumogástrico), que regula o apetite e outras funções do organismos.
O circuito consiste em um 'modulador inteligente' de poucos milímetros, implantado na cavidade peritoneal do abdome (na barriga). Ele será preso ao nervo vago por meio de eletrodos.
O chip e os eletrodos foram desenvolvidos para ler e processar estímulos elétricos e químicos do nervo que regulam o apetite.
Com base nos dados coletados, o chip poderá enviar estímulos elétricos ao cérebro, reduzindo o apetite.
'Será um controle do apetite, mais do que dizer: 'pare de comer de uma vez'. Então, talvez em ver de comer rápido, você coma mais devagar', explicou o professor Toumazou, em entrevista à BBC.
'Uma vez que o cérebro fica em alerta, ele receberá sinais similares àqueles recebidos do organismo após uma refeição, e esses sinais dizem para não comer mais, que os intestinos estão cheio de comida', explicou.
Segundo o professor Toumazou, o chip pode se tornar uma alternativa à cirurgia de redução do estômago, já que a nova técnica poderá controlar o apetite.
O fato de também identificar impulsos químicos deve tornar o chip mais efetivo, indicam os cientistas.
O projeto recebeu 7 milhões de euros do Conselho de Pesquisa Europeu.
Nervo vago
O nervo vago regula uma série de funções no organismo, como controlar a respiração, o ritmo cardíaco, a secreção de ácidos no sistema digestivo e a contração do intestino.
O nervo também indica ao cérebro como outros sistemas do organismo estão operando.
A equipe do Imperial College de Londres, no entanto, não é a única a pesquisar o tema.
A empresa de tecnologia médica EnteroMédics, dos Estados Unidos, criou um circuito que bloqueia o nervo para interromper estímulos de apetite.
Resultados dos primeiros testes do chip americano, que envolveram 239 pacientes, mostraram perda de até 20% do excesso de peso no corpo. A empresa, no entanto, disse que os resultados não foram tão bons quanto os esperados.
Outra empresa americana, a IntraPace, também desenvolveu técnica similar.
Fonte: G1

Vídeo do Papa Bento XVI sendo tratado com indiferença por Bispos é uma maldosa manipulação.


Saindo ao encontro de algumas interpretações errôneas de um vídeo que circula na internet no qual se vê o Papa Bento XVI apresentando o seu séquito ao Presidente da Alemanha durante a viagem à sua terra natal em setembro, o porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, explicou que não existiu falta de respeito dos bispos alemães ao Santo Padre.

No vídeo que pode ser visto no Youtube, o Papa apresenta um a um os membros de seu séquito com a mão estendida. Alguns viram nisso a intenção do Papa de cumprimentar os bispos que supostamente teriam ignorado o Papa ao não dar-lhe a mão.
Em declarações o Pe. Lombardi sublinhou que a interpretação do vídeo “segundo a qual (…) os bispos alemães faltaram com o respeito ao Papa é absolutamente infundada e ridícula”.
De fato, prosseguiu o sacerdote, “o vídeo mostra evidentemente o momento em que o Papa apresenta seu séquito –e não os bispos alemães– ao Presidente alemão na residência do mandatário”.
“A mão do Papa assinala um após o outro os membros do séquito, que saúdam o Presidente, enquanto que o Papa não espera que os membros do séquito, que viajam com ele, devam dar a mão nesta ocasião”, acrescenta.
Para esclarecer ainda mais as coisas, o Pe. Lombardi disse ao grupo ACI que “de fato, o Cardeal Bertone, o substituto Dom Becciu, o Núncio, Dom Perriset, o Bispo Dom Clemens (por muitíssimo tempo secretário pessoal do Cardeal Ratzinger) e os ceremoniários pontifícios não dão a mão ao Papa; e certamente não têm intenção de ofendê-lo”.
O sacerdote disse também que “entre os poucos que entretanto dão a mão ao Papa, embora não seja necessário, estão Dom Zollitsch, Presidente da Conferência Episcopal Alemã e Dom Woelki, o novo Arcebispo de Berlim, que são os únicos dois bispos alemães presentes no vídeo, que foram incluídos no séquito do Papa ao chegar a Berlim e que não viajaram no avião com o Papa!”
Finalmente o porta-voz do Vaticano indicou: “não tenho nada mais que acrescentar. A interpretação do vídeo que acusa os bispos alemães de faltar com o respeito ao Papa é demasiado insensata para acrescentar algo mais”.

Organizações denunciam o uso ilegal do misoprostol para provocar abortos na América Latina


MEXICO D.F., 27 Mar. 13 / 10:43 am (ACI/EWTN Noticias).- Organizações de defesa da vida e da família no México, Uruguai, Equador, Chile e Estados Unidos, alertaram sobre o uso ilegal do misoprostol em diversas clínicas para provocar abortos e acelerar partos, embora este medicamento seja permitido somente para tratar úlceras gástricas.
Em um comunicado, a Fundação Família e Futuro (Equador), o Instituto de Formação em Valores (México), a Associação protege a Vida (Uruguai), a Rede pela Vida e a Família e a Organização Não Governamental Investigação, Formação e Estudos da Mulher (Chile), e Personhood (Estados Unidos), alertaram que este medicamente inclusive é vendido sem receita em alguns países, apesar de que pode provocar a morte da mãe e do nascituro.
O texto recordou que a Food and Drug Administration (FDA) autorizou o uso do misoprostol somente para a prevenção e tratamento das úlceras gástricas. Entretanto, aumentou seu uso na América Latina para induzir abortos no início da gravidez e devido ao seu baixo custo, algumas clínicas o utilizam para acelerar partos.
A doutora em ciências biomédicas pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), Alejandra Huerta, assinalou que entre 10 e 35 por cento dos casos o aborto com misoprostol não se completa, podendo provocar hemorragias e, por isso, a necessidade de tirar o que fica do feto por aspiração, agravando o problema de um aborto induzido.
Entretanto, indicou, em outras ocasiões a gravidez continua, mas provoca altos níveis de intoxicação no bebê que podem chegar a má formações graves ou a doenças congênitas.

O Papa aos sacerdotes: sede pastores com o “cheiro das ovelhas” e pescadores de homens


VATICANO, 28 Mar. 13 / 02:31 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco presidiu na manhã desta quinta-feira na Basílica de São Pedro sua primeiraMissa Crismal pediu aos sacerdotes pressentes, cerca de 1600 deles, que nesta Eucaristia renovam suas promessas sacerdotais, que renovem o espírito de santidade com o qual foram ungidos no dia de sua ordenação e compartilhem a “unção” que receberam com todos os que estão sob seus cuidados, especialmente “àqueles que não têm nada de nada”.

Homilia
Missa do Crisma
Basílica de São Pedro
Quinta-feira Santa, 28 de março de 2013

Amados irmãos e irmãs,

Com alegria, celebro pela primeira vez a Missa Crismal como Bispo de Roma. Saúdo com afeto a todos vós, especialmente aos amados sacerdotes que hoje recordam, como eu, o dia da Ordenação.

As Leituras e o Salmo falam-nos dos “Ungidos”: o Servo de Javé referido por Isaías, o rei Davi e Jesus nosso Senhor. Nos três, aparece um dado comum: a unção recebida destina-se ao povo fiel de Deus, de quem são servidores; a sua unção “é para” os pobres, os presos, os oprimidos… Encontramos uma imagem muito bela de que o santo crisma “é para” no Salmo 133: “É como óleo perfumado derramado sobre a cabeça, a escorrer pela barba, a barba de Aarão, a escorrer até à orla das suas vestes” (v. 2). Este óleo derramado, que escorre pela barba de Aarão até à orla das suas vestes, é imagem da unção sacerdotal, que, por intermédio do Ungido, chega até aos confins do universo representado nas vestes.

As vestes sagradas do Sumo Sacerdote são ricas de simbolismos; um deles é o dos nomes dos filhos de Israel gravados nas pedras de ónix que adornavam as ombreiras do efod, do qual provém a nossa casula atual: seis sobre a pedra do ombro direito e seis na do ombro esquerdo (cf. Ex 28, 6-14). Também no peitoral estavam gravados os nomes das doze tribos de Israel (cf. Ex 28, 21). Isto significa que o sacerdote celebra levando sobre os ombros o povo que lhe está confiado e tendo os seus nomes gravados no coração. Quando envergamos a nossa casula humilde pode fazer-nos bem sentir sobre os ombros e no coração o peso e o rosto do nosso povo fiel, dos nossos santos e dos nossos mártires, que são tantos neste tempo.

Depois da beleza de tudo o que é litúrgico – que não se reduz ao adorno e bom gosto dos paramentos, mas é presença da glória do nosso Deus que resplandece no seu povo vivo e consolado –, fixemos agora o olhar na ação. O óleo precioso, que unge a cabeça de Aarão, não se limita a perfumá-lo a ele, mas espalha-se e atinge “as periferias”. O Senhor dirá claramente que a sua unção é para os pobres, os presos, os doentes e quantos estão tristes e abandonados. A unção, amados irmãos, não é para nos perfumar a nós mesmos, e menos ainda para que a conservemos num frasco, pois o óleo tornar-se-ia rançoso… e o coração amargo.

O bom sacerdote reconhece-se pelo modo como é ungido o seu povo; temos aqui uma prova clara. Nota-se quando o nosso povo é ungido com óleo da alegria; por exemplo, quando sai da Missa com o rosto de quem recebeu uma boa notícia. O nosso povo gosta do Evangelho quando é pregado com unção, quando o Evangelho que pregamos chega ao seu dia a dia, quando escorre como o óleo de Aarão até às bordas da realidade, quando ilumina as situações extremas, “as periferias” onde o povo fiel está mais exposto à invasão daqueles que querem saquear a sua fé.

As pessoas agradecem-nos porque sentem que rezamos a partir das realidades da sua vida de todos os dias, as suas penas e alegrias, as suas angústias e esperanças. E, quando sentem que, através de nós, lhes chega o perfume do Ungido, de Cristo, animam-se a confiar-nos tudo o que elas querem que chegue ao Senhor: “Reze por mim, padre, porque tenho este problema”, “abençoe-me, padre”, “reze para mim”… Estas confidências são o sinal de que a unção chegou à orla do manto, porque é transformada em súplica – súplica do Povo de Deus. Quando estamos nesta relação com Deus e com o seu Povo e a graça passa através de nós, então somos sacerdotes, mediadores entre Deus e os homens.

O que pretendo sublinhar é que devemos reavivar sempre a graça, para intuirmos, em cada pedido – por vezes inoportuno, puramente material ou mesmo banal (mas só aparentemente!) –, o desejo que tem o nosso povo de ser ungido com o óleo perfumado, porque sabe que nós o possuímos. Intuir e sentir, como o Senhor sentiu a angústia permeada de esperança da hemorroíssa quando ela Lhe tocou a fímbria do manto. Este instante de Jesus, no meio das pessoas que O rodeavam por todos os lados, encarna toda a beleza de Aarão revestido sacerdotalmente e com o óleo que escorre pelas suas vestes. É uma beleza escondida, que brilha apenas para aqueles olhos cheios de fé da mulher atormentada com as perdas de sangue. Os próprios discípulos – futuros sacerdotes – não conseguem ver, não compreendem: na “periferia existencial”, vêem apenas a superficialidade duma multidão que aperta Jesus de todos os lados quase O sufocando (cf. Lc 8, 42). Ao contrário, o Senhor sente a força da unção divina que chega às bordas do seu manto.

É preciso chegar a experimentar assim a nossa unção, com o seu poder e a sua eficácia redentora: nas “periferias” onde não falta sofrimento, há sangue derramado, há cegueira que quer ver, há prisioneiros de tantos patrões maus. Não é, concretamente, nas auto-experiências ou nas reiteradas introspecções que encontramos o Senhor: os cursos de auto-ajuda na vida podem ser úteis, mas viver a nossa vida sacerdotal passando de um curso ao outro, de método em método leva a tornar-se pelagianos, faz-nos minimizar o poder da graça, que se ativa e cresce na medida em que, com fé, saímos para nos dar a nós mesmos oferecendo o Evangelho aos outros, para dar a pouca unção que temos àqueles que não têm nada de nada.

O sacerdote, que sai pouco de si mesmo, que unge pouco – não digo “nada”, porque, graças a Deus, o povo nos rouba a unção –, perde o melhor do nosso povo, aquilo que é capaz de ativar a parte mais profunda do seu coração presbiteral. Quem não sai de si mesmo, em vez de ser mediador, torna-se pouco a pouco um intermediário, um gestor. A diferença é bem conhecida de todos: o intermediário e o gestor “já receberam a sua recompensa”. É que, não colocando em jogo a pele e o próprio coração, não recebem aquele agradecimento carinhoso que nasce do coração; e daqui deriva precisamente a insatisfação de alguns, que acabam por viver tristes, padres tristes, e transformados numa espécie de coleccionadores de antiguidades ou então de novidades, em vez de serem pastores com o “cheiro das ovelhas” – isto vo-lo peço: sede pastores com o “cheiro das ovelhas”, que se sinta este –, serem pastores no meio do seu rebanho e pescadores de homens. É verdade que a chamada crise de identidade sacerdotal nos ameaça a todos e vem juntar-se a uma crise de civilização; mas, se soubermos quebrar a sua onda, poderemos fazer-nos ao largo no nome do Senhor e lançar as redes. É um bem que a própria realidade nos faça ir para onde, aquilo que somos por graça, apareça claramente como pura graça, ou seja, para este mar que é o mundo atual onde vale só a unção – não a função – e se revelam fecundas unicamente as redes lançadas no nome d’Aquele em quem pusemos a nossa confiança: Jesus.

Amados fiéis, permanecei unidos aos vossos sacerdotes com o afeto e aoração, para que sejam sempre Pastores segundo o coração de Deus.

Amados sacerdotes, Deus Pai renove em nós o Espírito de Santidade com que fomos ungidos, o renove no nosso coração de tal modo que a unção chegue a todos, mesmo nas “periferias” onde o nosso povo fiel mais a aguarda e aprecia. Que o nosso povo sinta que somos discípulos do Senhor, sinta que estamos revestidos com os seus nomes e não procuramos outra identidade; e que ele possa receber, através das nossas palavras e obras, este óleo da alegria que nos veio trazer Jesus, o Ungido. Amém.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Reflexão Semana Santa: Quinta-feira Santa "Ubi Caritas"


Preparação para Páscoa "Victimae Paschali Laudes"


Pró vida RESPONDEM a editorial pró aborto do Jornal “Folha de São Paulo”


Como não poderia deixar de acontecer, inúmeras reações à circular arbitrária do Conselho Federal de Medicina apoiando o aborto vieram a público nos últimos dias. Também não causa qualquer surpresa que a patota abortista, sempre muito bem orquestrada, entre em campo para tentar conter o vazamento.

Como quase sempre acontece, a grande mídia nacional — com exceções dignas de nota, como é o caso do jornal Gazeta do Povo, de Florianópolis — posiciona-se a favor da matança de seres humanos indefesos e inocentes.
O Jornal “Folha de São Paulo” parece ser o decano desta turna midiático-abortista, seguindo como poucos a cartilha do esquerdismo-abortismo internacional. Este é o mesmo jornal que no passado recente divulgou inverdades sobre o medicamento popularmente conhecido como “pílula do dia seguinte” e cujo uma de suas colunistas escreveu um dado totalmente fora da realidade ao falar sobre o aborto.
Mas o caso da Folha de São Paulo parece mesmo ser crônico e é provável que nem mesmo uma lavagem com creolina faça efeito por lá, pois o abortismo está já em fase adiandíssima, naquela fase onde qualquer cuidado com a realidade é praticamente desnecessária.
É exatamente esta a sensação que qualquer pessoa honesta e minimamente conhecedora do problema do aborto tem ao ler editorial publicado neste jornal dando apoio à desastrada circular do CFM.
Ao classificar de “corajosa” a iniciativa do CFM, a Folha devia explicar melhor um tal adjetivo, pois eu acho muito difícil classificar assim uma atitude que em última instância levará à morte cruel de seres inocentes, frágeis e que sequer têm voz para clamarem por sua defesa. É isto que é coragem para a Folha de São Paulo? Que coragem o Conselho Federal de Medicina demonstra ao dar apoio para que um crime hediondo cometido contra um ser humano indefeso  seja encarado como algo virtuoso?
E a Folha de São Paulo, como parece ser seu estilo, já no 2o. parágrafo do editorial, informa seus leitores que“interrupção voluntária da gravidez já é permitida em casos de estupro ou de risco para a vida da mãe”o que é uma desinformação. O aborto em tais casos, no Brasil, segundo nosso Código Penal, não é punível, o que é bem diferente de dizer que a prática é permitida. Mas pode ser que o editorialista da Folha encare tal coisa como mero detalhe, afinal não a vida dele que está em jogo, não é mesmo?
Mas seguindo mais à frente o editorialista saiu-se com a seguinte pérola:
“Equiparar o aborto ao assassinato de um ser humano soa excessivo. Neurologistas dizem que o feto é incapaz de sentir dor antes das 12 semanas de vida. Ainda assim, não há como negar que se trata de vida -vida humana- o que o aborto vai interromper.”
Eu sempre acho que é muito fácil para quem está vivo escrever algo deste tipo. Retalhar o corpo de um ser humano pequenino para retirá-lo do útero de sua mãe não deve ser comparado a um assassinato pelos padrões da Folha de São Paulo? Ok. Fornecer remédios, verdadeiras bombas hormonais, para que as mães despejem seus filhos privada abaixo, para a Folha, é um excesso comparar isto a um assassinato? Então tá.
Mas isto é o que então? O editorial se cala, preferindo reduzir nossa humanidade, ao que parece, à nossa capacidade de sentir dor. Talvez a Folha encare medicamentos analgésicos como “supressores temporários de humanidade” ou algo do tipo.
Como abortistas sempre se enrolam em suas próprias teias, o editorialista nem precisou de novo parágrafo para admitir que o que vai ser morto — detesto eufemismos e “interromper” é apenas isto, um eufemismo — é mesmo um ser humano. Ou seja, para a Folha, a morte de um ser humano inocente e indefeso provocada por um outro ser humano não se configura um assassinato, seria um ”excesso” utilizarmos este termo. Então tá, novamente.
É evidente que o editorial teria que tentar esclarecer tais afirmações, mas a coisa toda só fica mais e mais patética, como sempre acontece toda vez que a militância abortista tenta justificar sua visão distorcida do que seja a preservação da vida humana.
Ao falar de “vida humana em potencial”, um termo bem caro aos abortistas, a Folha esquece de dizer o que seria acrescentado ao ser já concebido que o faria se tornar uma vida humana plena. O que seria? A capacidade de sentir dor? Isto beira o ridículo… Mais ainda quando se sabe que este “cuidado” para que o ser humano a ser abortado não sinta dor nem é o equivalente a uma coceirazinha ética dos abortistas, pois este aborto “indolor” para o nascituro serve apenas como justificativa perante o natural e profundo horror da população em geral à tal prática. Isto tem nada de humanismo por parte dos abortistas, é puro cálculo tático.
Mas então o que seria acrescentado a esta tal “vida humana em potencial” para que ela se torne plenamente humana? A Folha não diz… E nem vai dizer, pois isto é apenas uma peça de ficção. A verdade é que a única coisa acrescentada a um ser já concebido para que ele se desenvolva a partir do encontro entre o espermatozóide e o óvulo são nutrientes. Apenas isto. Com os nutrientes necessários, que serão recebidos da mãe, teremos um nascimento dentro de alguns meses. Será então que para a Folha de São Paulo a receita mágica responsável pela transição de vida humana em potencial para vida humana plena é a adição de nutrientes? É sério isto?
O fato é que a Folha faz toda esta ginástica para evitar ter de falar o que é óbvio a todos: que o fato de sermos humanos faz parte de nossa essência. Não se é mais ou menos humano a partir da concepção ou conforme a gestação vai avançando, assim como não deixamos jamais de sermos humano. Somos humanos, mas nunca fomos “potencialmente” humanos, passamos a ser plenamente humanos a partir da concepção.
Mas, como não poderia deixar de ser, a Folha não perde muito tempo tentando justificar filosoficamente sua tese, parte logo para a parte mais cara aos abortistas em geral: a fabricação de dados. Eis o trecho em questão:
“Calcula-se em cerca de 1 milhão o número de abortos realizados anualmente no Brasil. Realizados ilegalmente, no mais das vezes em condições precárias, respondem por quase duas centenas de óbitos maternos por ano.”
Quem calculou este dado? A Folha não diz… Onde está disponível tal dado? A Folha não diz… Onde está disponível a informação de mais de 200 mortes maternas anuais devido a abortos feitos em condições precárias? A Folha não diz, e nem vai dizer, pois os dados disponíveis mostram que estes números são bem diferentes do que a grande imprensa insiste em levar ao público. Eis os dados referentes a mortes devidas a abortos disponíveis na página do DATASUS, órgão do próprio governo:
Informações obtidas em 23/03/2013
O dado que é relevante está na última linha (O07), ”Falha de tentativa de aborto”, e este número passa longe das tais 200 mortes anuais. O que a Folha fez foi juntar todas as causas de mortes maternas relacionadas a aborto e relacionar este número aos abortos ilegais, o que é absurdo, pois há abortos espontâneos, gravidezes ectópicas, etc., que têm nenhuma relação com abortos provocados.
Mas se falta competência à Folha para procurar a informação correta, não lhe falta disposição para amplificar a voz da militância abortista, pois o trecho abaixo parece ter saído da campanha eleitoral do PT, batendo na tecla de justificar o aborto por motivos de Saúde Pública.
“É nesse sentido que não falta razão aos que consideram o aborto como, primordialmente, um problema de saúde pública. Problema que poderia ser muito minimizado, por certo, caso houvesse campanhas de maior informação e de acesso a métodos bem menos traumáticos, como a chamada pílula do dia seguinte.”
Fizesse a Folha seu serviço bem feito, poderia ter se dado ao trabalho de obter também na página do DATASUS uma tabela com as diversas causas de morte maternas e veria que a coisa que mais falta aos que consideram o aborto um problema de Saúde Pública é exatamente o que ela alega que eles possuem: razão.
Eis uma tabela esta informação disponível no DATASUS:
Informação obtida em 23/03/2013
Que coisa… O tal “problema de Saúde Pública” aparece na 29a. posição entre as causas de óbitos maternos! Entre as campeãs da mortandade materna estão causas que poderiam ser resolvidas com um pré-natal de qualidade paras as mães, as devidas condições higiênicas nos hospitais, a disponibilização de mais hospitais para a população, o melhor treinamento do pessoal da área médica, etc. Se a Folha e seus parceiros abortistas estão mesmo tão preocupados com a saúde das mulheres como dizem que estão, não era de se esperar que esta turma desse muita atenção também às outras causas que mais matam as mães brasileiras? Ou será que as únicas mulheres que este pessoal quer salvar são as que procuram abortas seus filhos?
Mas nada disto parece ter sensibilizado a Folha, nada disto faria a Folha ficar bem com a patota do abortismo nacional. Em vez de cobrar do governo que gaste o necessário para resolver o problema da saúde da população, para que dê a devida atenção à saúde materna, a Folha resolveu se juntar à turba abortista e virar seus canhões de retórica vazia e desinformação para os frágeis e indefesos bebês ainda não nascidos.
Quanta coragem, não?

Fonte: http://contra-o-aborto.blogspot.com.br/2013/03/folha-de-sao-paulo-apoiando-o-aborto.html

segunda-feira, 25 de março de 2013

Marcha em Favor do Casamento Marcada para Próxima Semana em Washington DC


Austin Ruse
Washington DC, EUA, 22 de março (C-FAM) Boa parte do mundo olha para os Estados Unidos em busca de direção em questões de políticas sociais. A realidade do aborto legal nos EUA tem sido um exemplo que outros países têm continuado a imitar.
O casamento é a questão social mais recente de campo de batalha nos EUA e em muitas partes do mundo. Por isso, todos os olhos não só nos EUA, mas também nos mundo inteiro estão voltados para o Supremo Tribunal em 26 de março quando haverá uma audiência em Washington DC.
Os que defendem o casamento tradicional estão se reunindo em Washington DC na próxima terça-feira para participar da primeira Marcha em Favor do Casamento organizada principalmente pela Organização Nacional do Casamento, mas que está trabalhando com mais de dez grupos dos EUA (C-FAM, que publica o Friday Fax, é um dos patrocinadores da marcha).
Os organizadores esperam que multidões de muitos milhares se ajuntarão para ouvir mais de dez palestrantes, inclusive o Prof. Robert George da Universidade de Princeton, Penny Nance, presidente de Concerned Women for America, o arcebispo Salvatore Cordileone de São Francisco, o Rev. Bill Owens da Coalizão de Pastores Afro-Americanos e muitos outros.
Os organizadores estão bem cientes de que uma campanha política nacional foi desencadeada pelos ativistas homossexuais e tem como alvo direto nove membros do Supremo Tribunal e principalmente o juiz Anthony Kennedy que é visto por muitos como um voto ambivalente entre juízes esquerdistas e conservadores. Os líderes da marcha esperam que seus esforços repercutirão no tribunal, embora entendam que nesse esforço eles tenham gasto muito mais do que podem.
O ativismo homossexual está de forma sistemática e barulhenta defendendo sua causa. Parece que todo dia aparece algo novo que a mídia nacional submissamente traz em seus noticiários. Um dia foi 100 líderes republicanos que assinaram um depoimento de amicus curiae em favor do casamento de mesmo sexo. Outro dia foi o conservador político e estrela do cinema Clint Eastwood anunciando que favorece uma mudança na lei. Outro dia ainda foi o senador republicano Rob Portman anunciando sua mudança de pensamento, seguido — o que não foi surpresa — por Hillary Clinton dizendo a mesma coisa.
Alguns especialistas dizem que essa campanha nacional da mídia mirada no Supremo Tribunal não tem precedentes na história americana.
O tribunal decidirá duas questões nesta primavera. Uma é se os cidadãos da Califórnia estavam dentro de seus direitos de definir por referendo que o casamento é entre um homem e uma mulher. A outra questão é se a Lei de Defesa do Casamento, que foi aprovada pelo Congresso e assinada pelo presidente Clinton e que define o casamento entre um homem e mulher para propósitos de programas federais, é constitucional ou não.
O tribunal poderia decidir apertadamente cada caso e deixar a decisão final para os estados individuais. O tribunal, porém, poderia tornar o casamento homossexual uma questão constitucional e forçá-lo em todos os estados dos EUA, inclusive os 41 que já decidiram que o casamento é apenas para homens e mulheres.
Se o tribunal permitir o casamento homossexual, pode estar certo de que a mesma coisa vai acontecer em países do mundo inteiro, pois o exemplo dos EUA é poderoso.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: C-Fam

A pobreza de São Francisco muitas vezes é mal interpretada, explica sacerdote norte-americano


DENVER, 25 Mar. 13 / 12:44 pm (ACI/EWTN Noticias).- A preocupação  de São Francisco de Assis com a pobreza era secundária em sua vida e resultou da sua confiança absoluta no amor por Deus, explicou o padre o  padre Dominicano Augustine Thompson ao grupo ACI no dia 21 de março.

"A imagem usual de Francisco e de pobreza está desvirtuada ... a pobreza é importante, mas é secundária para Francisco, que vivia a dependência absoluta de Deus," disse o sacerdote em Berekeley, estado da Califórnia, EUA.

Segundo o dominicano, enquanto muitos associam o santo do século 13 com a pobreza, ele mesmo escreveu pouco sobre isso, e quando o fez, estava apontando para a humildade que vemos na Encarnação e morte de Cristo.

"A única vez que ele fala sobre a pobreza em si - ele menciona muito raramente em seus próprios escritos - ele oferece como o exemplo perfeito de pobreza o fato que a segunda pessoa da Santíssima Trindade se tornou um ser humano e assumiu a humildade da condição humana, e então se ofereceu na cruz, e oferece seu corpo para nós na Eucaristia".

"A Eucaristia e a pobreza de São Francisco são duas partes de uma mesma coisa", disse o padre Thompson, autor do livro : "Francisco de Assis: Uma Nova Biografia" lançado em 2012.

Embora dedicado ao serviço aos mais pobres dos pobres, São Francisco também "vê a Eucaristia como digna do máximo respeito, como ele próprio disse: o maior ato de humildade e pobreza é quando Deus se dá como alimento para as pessoas comuns."

Assim, o santo "tinha opiniões muito fortes" sobre "a celebração adequada" damissa, e também "estava preocupado que os cálices, corporais e panos de altar fossem adequados e bonitos."

Antes de ver-se ofendido pelo uso de materiais preciosos na celebração  da Missa e adoração da Eucaristia, São Francisco, na verdade, queria garantir que seus frades tivessem vasos litúrgicos de prata para oferecer aos sacerdotes "que não tivessem coisas mais adequadas para manter a Eucaristia dentro".

Pe. Thompson explicou que "não há evidências em nenhum lugar dos primeiros escritos sobre Francisco, ou em qualquer um de seus próprios escritos, que ele foi criticado pelo papado por ter grandes edifícios, por exemplo. Suas ideias sobre a pobreza não são políticas nesse sentido, e elas são muitas vezes representadas desta maneira hoje em dia".

Foi neste contexto que o padre Thompson explicou como ele entendeu comentário do Papa Francisco aos representantes da mídia no dia 16 março, dizendo: "como eu gostaria de uma Igreja pobre  para os pobres."

"Eu acho que é sua brilhante opinião sobre o título de "servus servorum Dei".

Este título atribuído aos Papas - geralmente traduzido como "servo dos servos de Deus" - originou-se com São Gregório Magno, em torno do ano 600. Padre Thompson acrescenta ainda que a melhor tradução de "servus" é o termo mais radical "escravo".
"O escravo é o mais pobre, é o mais baixo que se pode chegar, e os cristãos, não se importam com os seus recursos materiais, pois são chamados a ser, em última análise, escravos de Deus. São Paulo diz isso, que a liberdade vem de ser um escravo de Cristo", declarou.

"É assim que eu acho que o Papa Francisco entende a pobreza, e ele quer ser escravo dos escravos de Deus. Ele está usando o estilo de linguagem- franciscana, mas eu acho que é apenas um brilho sobre a forma como ele entende um dos títulos papais".

"Eu não acho que isso signifique coisas do tipo: ‘ele vai vender as coleções de arte do Vaticano’, mas eu suspeito que vai se sentir muito desconfortável por viver em um edifício construído pelos Papas do Renascimento".

O padre Thompson concluiu que "se há alguma coisa sobre a vida inteira do Papa Francisco que se ressalta, é a sua tentativa de colocar-se a serviço dos outros, e que também se expressa em sua vida de simplicidade".

O que pensa o Papa Francisco sobre…



O MUNDO E A FÉ SEGUNDO O PAPA FRANCISCO
REVISTA VEJA  - 20 de março de 2013 – edição 2313 – ano 46 – n°12, pgs. 70/71
Como arcebispo de Buenos Aires, o novo pontífice refletiu com clareza sobre questões fundamentais do cotidiano
CRENÇA
A Igreja defende a autonomia das questões humanas. Uma autonomia saudável é uma laicidade saudável, em que se respeitam as diferentes competências. A Igreja não vai diz, aos médicos como devem realizar uma operação. O que não é bom é o laicismo militante, aquele que toma uma posição antitranscendental ou que o religioso não saia da sacristia. A Igreja dá os valores, e os outros que façam o resto.
DEUS
“Ao homem de hoje lhe diria que faça a experiência de entrar na intimidade para conhecer a experiência, o rosto de Deus. Por isso me agrada tanto o que disse Jó depois de sua dura experiência e de diálogos que não lhe esclareceram nada: ‘Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com meus próprios olhos’. Ao homem, digo que não conheça a Deus de ouvidos. O Deus vivo é aquele que se vê com seus olhos, dentro de seu coração.”
DIVÓRCIO
“A discussão em torno do divórcio é diferente daquela do matrimônio de pessoas do mesmo sexo. A Igreja sempre repudiou a lei do divórcio, mas há antecedentes antropológicos distintos neste caso. (…) É um valor muito forte no catolicismo o casamento até que a morte os separe. Hoje, contudo na doutrina católica, lembra-se a seus fiéis divorciados e recasados que eles não estão excomungados – ainda que vivam em uma situação à margem do que exigem a indissolubilidade matrimonial e o sacramento do matrimônio – e é pedido a eles que participem da vida paroquial.”
ABORTO
“O problema moral do aborto é de natureza pré-religiosa. No momento da concepção está o código genético da pessoa. Ali já existe um ser humano. Separo o tema do aborto de qualquer – concepção religiosa. É um problema científico. Não permitir o desenvolvimento de um ser que já dispõe do código genético de um ser humano não é ético. Abortar é matar alguém que não pode se defender.”
ATEÍSMO
“Quando eu me encontro com pessoas ateias, compartilho com elas as questões humanas, mas não coloco logo de cara em discussão a questão de Deus, exceto se elas me incitam a isso. Quando isso ocorre, eu explico a elas por que creio. (…) Não pretendo fazer proselitismo – eu as respeito e me mostro como sou. (…) Não tenho nenhum tipo de reticências. Não diria que um ateu está condenado porque estou convencido de que não tenho o direito de julgar sua honestidade – sobretudo se ele tiver virtudes, aquelas que engrandecem as pessoas. De toda forma, conheço mais gente agnóstica do que ateia. O agnóstico duvida; o ateu está convencido. Temos de ser coerentes com a mensagem que recebemos da Bíblia: todo homem é a imagem de Deus, seja ele crente ou não. Por essa única razão, tem uma série de virtudes, qualidades, grandezas. Caso tenha baixezas, como eu também as tenho, podemos compartilhá-Ias para nos ajudarmos mutuamente a superá-Ias.”
CIÊNCIA
“A ciência tem sua autonomia, que deve ser respeitada e encorajada. Não se deve interferir na autonomia dos cientistas. Exceto se extrapolarem seu campo de atuação e se envolverem com o transcendente. A ciência é fundamentalmente instrumento do mandato de Deus, que disse: ‘Tenham muitos e muitos filhos, espalhem-se por toda a terra e a dominem’. Dentro de sua autonomia, a ciência transforma a incultura em cultura. Mas cuidado: quando a autonomia da ciência não põe limites a si mesma e vai além, ela pode sair das mãos de sua própria criação. É o mito de Frankenstein.”
IGREJA
“Uma coisa boa que aconteceu com a Igreja foi a perda dos Estados Pontifícios, porque deixa claro que a única posse do papa é meio quilômetro quadrado. Mas, quando o papa era rei temporal e rei espiritual, aí se misturavam as intrigas de corte e tudo isso. Agora não se misturam? Sim, ainda existe isso, porque existe ambição em homens da Igreja, existe – lamentavelmente – pecado de carreirismo. Somos humanos e nos tentamos, temos de estar muito atentos para cuidar da unção que recebemos, porque ela é um presente de Deus. As disputas pelo poder, que existiram e existem na Igreja, se devem a nossa condição humana. Mas, nesse momento, a pessoa deixa de ser eleita para o serviço e se converte em uma pessoa que escolhe viver como quer e se mistura com o lixo interior.”
“Um líder religioso pode ser muito forte, muito firme, mas isso sem exercer a agressão. Jesus disse que aquele que manda deve ser como aquele que serve. Para mim, essa ideia é válida para a pessoa religiosa de qualquer credo. O verdadeiro poder de uma liderança religiosa vem de seu serviço. Quando deixa de servir, o religioso se transforma em um mero gestor, em um agente de ONG. O líder religioso compartilha, sofre, serve a seus irmãos.”
PEDOFILIA
“Que o celibato traga como consequência a pedofilia está descartado. Mais de 70% dos casos de pedofilia se dão no entorno familiar e na vizinhança: avôs, tios, padrastos e vizinhos. O problema não está vinculado ao celibato. Se um padre é pedófilo, ele o é antes de ser padre. Agora quando isso ocorre, jamais se deve fazer vista grossa. Não se pode estar em uma posição de poder e destruir a vida de outra pessoa. (…) Não creio em posições que pleiteiam sustentar certo espírito corporativo para evitar danos à imagem da instituição. Esta solução creio que foi proposta certa vez nos Estados Unidos: mudar os padres de paróquia. Isso é uma estupidez porque, dessa forma, o padre leva o problema na bagagem. A reação corporativa leva a tal consequência, por isso não concordo com essas medidas. Recentemente, na Irlanda, foram revelados casos após vinte anos, e o papa disse claramente: ‘Tolerância zero com este crime’. Admiro a valentia e a retidão de Bento XVI sobre esse assunto.”
TENTAÇÃO
“A vida cristã também é uma espécie de atletismo, de disputa, de corrida, em que é preciso se desvencilhar das coisas que nos separam de Deus. Além disso, quero salientar que uma questão é o demônio e outra é demonizar as coisas ou as pessoas. O homem está sob tentação constante, mas não é por isso que remos de demonizá-lo.”
UNIÃO HOMOSSEXUAL
“Não sejamos ingênuos: não se trata de uma simples luta política. Pretende-se a destruição do plano de Deus. É uma jogada do pai da mentira para confundir e enganar os filhos de Deus.”
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O padre biblista Matteo Crimella fala sobre o livro Sobre el cielo y la tierra, escrito a quatro mãos pelo então arcebispo de Buenos Aires,Bergoglio, e pelo rabino Skorka

O artigo foi publicado no sítio Missionline, 16-03-2013. A tradução é deMoisés Sbardelotto.

Eis o texto.


Entre os muitos dons que o Senhor me deu, um deles se destaca sobre todos: eu vivi por nada menos do que seis anos em Jerusalém, debruçado sobre os textos do Antigo e do Novo Testamento, observando e medindo com os meus olhos cada pedra da cidade santa. Para uma pessoa curiosa e apaixonada por livros, Jerusalém é um paraíso: há lugares (muitas vezes simples porões muito desordenados) onde se encontra todo tipo de livros, em todas as línguas do mundo. 

Nos anos em que eu vivia na cidade santa, eu me permitia a satisfação de uma visita às livrarias, sem nunca me decepcionar. No verão passado, o livreiro (um sorridente judeu de origem polonesa) me informou que haviam recém-esvaziado o apartamento de um professor de língua espanhola.

Eu desci na grande loja e olhei intrigado, mas só encontrei um livro que me interessava, Sobre el cielo y la tierra, escrito a quatro mãos pelo arcebispo de Buenos AiresBergoglio, e pelo rabino-chefe da cidade,Skorka (Jorge Bergoglio Abraham SkorkaSobre el cielo y la tierra, Editorial Sudamericana, Buenos Aires, 2010, 220 páginas).
Olhei o índice, li a contracapa, descobrindo que ambos haviam estudado química, passei pelo primeiro capítulo intitulado “Sobre Dios” e decidi comprá-lo. No dia 13 de março à noite, depois do habemus papam, fui pescá-lo novamente na minha biblioteca e li-o de uma vez só.

O livro reúne os diálogos que ocorreram entre o cardeal e o rabino a propósito de vários temas: Deus, os ateus, as religiões e o seu futuro, os discípulos, a oração, o pecado, a morte, a mulher, o aborto, a educação, a política, o dinheiro, o Holocausto, o diálogo inter-religioso, em um total de 29 breves capítulos nos quais os dois discutem. 

Na introdução, o rabino afirma que o diálogo é um exercício em que “a alma de um se reflete na do outro”. Além disso, evocando um baixo-relevo no frontispício da Catedral Metropolitana de Buenos Aires, que representa o abraço de José, vice-rei do Egito, com os seus irmãos, o líder da comunidade hebraica reafirma o valor da “cultura do encontro”. De fato, no diálogo, cada um é ele mesmo, o cardeal com a sua identidade católica, e o rabino com judaica, mas juntos se confrontam e se enriquecem mutuamente.

O que emerge daí? Bergoglio fala de si, do seu encontro com Deus, Ele não esconde ter feito um itinerário marcado por luzes e sombras, passando por consolações e desolações (segundo uma linguagem tipicamente inaciana e, portanto, jesuítica). Afirma: “Minha experiência de Deus se dá no caminho, na busca, no deixar-me buscar”. A partir desta experiência tão intensamente pessoal, Bergoglio olha para o mundo.

A propósito dos ateus, ele diz: “Quando me encontro com pessoas ateias, compartilho as questões humanas, mas não lhes proponho de entrada o problema Deus, exceto no caso em que elas me o proponham. Se isso ocorre, eu lhes conto por que eu acredito. Mas o humano é tão rico para compartilhar, para trabalhar, que tranquilamente podemos complementar mutuamente as nossas riquezas. Como sou crente, sei que essas riquezas são um dom de Deus”. 

Skorka, referindo-se ao pensamento de Maimônides, ecoa a sua afirmação dizendo: “Podemos conhecer suas fórmulas [da perfeição da natureza], mas não a sua essência”. Bergoglio continua: “Creio que quem adora a Deus tem, nessa experiência, um mandato de justiça para com seus irmãos. É uma justiça sumamente criativa, porque inventa coisas: educação, promoção social, cuidado, alívio etc. Por isso, o homem religioso íntegro é chamado de homem justo, leva a justiça para os demais. Nesse aspecto, a justiça do religioso ou da religiosa cria cultura. Não é a mesma coisa a cultura de um idólatra que a cultura que uma mulher ou um homem que adoram o Deus vivo criam.(…) Hoje, por exemplo, temos culturas idólatras em nossa sociedade: o consumismo, o relativismo e o hedonismo”.

A centralidade do mistério de Deus e da relação com ele surge quando o cardeal reflete sobre os líderes religiosos: “Os grandes líderes do povo de Deus foram homens que deixaram lugar à dúvida. (…) Moisés é o personagem mais humilde que houve sobre terra. Diante de Deus, não resta nada mais do que a humildade, e aquele que quer ser líder do povo de Deus tem que dar espaço a Deus; portanto, apequenar-se, esvaziar a si mesmo com a dúvida, com as experiências interiores de escuridão, de não saber o que fazer. (…) Uma das características do mau líder é ser excessivamente prescritivo pela autossegurança que tem”. 

O rabino ecoa a sua afirmação sem qualquer problema: “A própria fé [judaica] deve se manifestar por meio de um certo sentimento de dúvida. (…) Posso ter 99,99% de certeza sobre Ele [Deus], mas nunca 100%, porque vivemos buscando-O”.

Bergoglio demonstra ser um homem muito aberto, mas ao mesmo tempo têm ideias claras sobre a Igreja. Ele se distancia fortemente daqueles que gostariam de reduzi-la a uma agência social: “Eu acredito que [a liderança] de uma congregação [religiosa] não pode se assimilar à de uma ONG. Em uma ONG, a palavra santidade não entra. Deve haver, sim, um comportamento social adequado, honestidade, uma ideia de como ela vai levar adiante a sua missão, uma lógica para dentro. Pode funcionar dentro da sua laicidade. Mas, na religião, a santidade é inevitável em seu líder”.

São muitas as referências à experiência pastoral do arcebispo de Buenos Aires. A propósito da formação dos candidatos ao sacerdócio, o cardeal recorda as escolhas feitas na sua diocese, mas o pensamento vai mais longe: “Nós aceitamos no seminário, aproximadamente, somente cerca de 40% dos que se postulam. (…) Por exemplo, existe um fenômeno psicológico: patologias ou neuroses que buscam seguranças externas. Há alguns que sentem que, por si mesmos, não vão ter êxito na vida e buscam corporações que os protejam. Uma dessas corporações é o clero.

Com relação a isso, estamos com os olhos abertos, tentamos conhecem bem as pessoas que demonstram interesse, fazemos testes psicológicos com elas em profundidade antes que ingressem no seminário. Depois, na consciência de um ano prévia ao ingresso, durante todos os fins de semana, vai-se vendo e se discerne entre as pessoas que têm vocação e aquelas que, na realidade, não são chamadas, mas buscam um refúgio ou se equivocam na percepção da vocação”.

Um dos pontos mais tocantes do diálogo é quando o rabino e o bispo tocam no tema da oração. “A oração deve servir para unificar o povo, é um momento em que todos dizemos exatamente as mesmas palavras”: é assim que o rabino Skorka inicia o seu discurso sobre uma realidade tão pessoal que é difícil discutir a respeito publicamente, talvez até mesmo articular algumas palavras. 

Bergoglio está em sintonia: “Rezar é um ato de liberdade”. E continua: “A oração é falar e ouvir. Há momentos que são de profundo silêncio, ´de adoração, esperando que o tempo passe”. Depois, ele cita o exemplo deAbraão, que intercede por Sodoma Gomorra, e de Moisés que reza pelo povo.

Sobre os tradicionalistas (os lefebvrianos têm um seminário e algumas igrejas na Argentina) o juízo de Bergoglio é claro: ele define os “pequenos grupúsculos restauracionistas” como “fundamentalistas”, e acrescenta: “Esse tipo de religiosidade, muito rígida, se disfarça com doutrinas que pretendem dar justificações, mas, na realidade, privam da liberdade e não deixam que as pessoas cresçam. Em grande parte, terminam na vida dupla”.

Quando o discurso aborda as grandes ideologias do século XX, o cardeal é explícito: “O cristianismo condena com a mesma força tanto o comunismo quanto o capitalismo selvagem. (…) Um exemplo claro é o que acontece com o dinheiro que foge para o exterior. O dinheiro também tem pátria, e aquele que explora uma indústria no país e leva o dinheiro embora para guardá-lo fora está pecando. Porque não honra com esse dinheiro o país que lhe dá a riqueza, o povo que trabalha para gerar essa riqueza”. E acrescenta, a propósito da lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas: “Não se pode aceitar o dinheiro manchado com sangue”. 

Significativa é a passagem sobre a riqueza da Igreja: “Sempre se fala do ouro do Vaticano, mas isso é um museu. Também é preciso distinguir o museu da religião. Uma religião precisa de dinheiro para manejar as suas obras, e isso se faz através de instituições bancárias, não é ilícito. (…) O que entra em doações ou por visitas a museus vai para leprosários, para escolas, para comunidades africanas, asiáticas, americanas”. Mas, depois, lembrando o martírio de São Lourenço e a sua defesa dos pobres de Roma, ele afirma: “Os pobres são o tesouro da Igreja e é preciso cuidá-los; e se não temos essa visão, construiremos uma Igreja medíocre, morna, sem força”.

O diálogo entre um rabino e um cardeal não podia não tocar nas relações entre judeus e cristãos, e a tragédia do Holocausto. A esse propósito,Bergoglio reitera a doutrina do Vaticano II: “Efetivamente, não se pode falar de um povo deicida”. Mas, depois, com a franqueza extrema, admite que na Argentina há alguns eclesiásticos antissemitas, mas declara resolutamente: “Hoje a política da Igreja argentina é clara: diálogo inter-religioso”.

Sobre o futuro das religiões, o olhar prospectivo afunda suas raízes na história: “Se olharmos para a história, as formas religiosas do catolicismo variariam notoriamente. Pensemos, por exemplo, nos Estados Pontifícios, onde o poder temporal estava unido ao poder espiritual. Era uma deformação do cristianismo. Não correspondia ao que Jesus quis e ao que Deus quer. Se, ao longo da história, a religião teve tanta evolução, por que não pensar que, em um futuro, ela também se adequará com a cultura do seu tempo? O diálogo entre a religião e a cultura é chave, já afirmava oConcílio Vaticano II. Desde o princípio pede-se da Igreja uma contínua conversão – Ecclesia semper reformanda – e essa transformação adquire diversas formas ao longo do tempo, sem afetar o dogma”.

domingo, 24 de março de 2013

Padre camiliano colabora com documento pró-aborto do Conselho Federal de Medicina


exorcist
Com o demônio não se brinca, padre
Um dos destaques da programação nesta quarta-feira é a mesa redonda “Aborto e desigualdade social”. Coordenada pelo presidente do CFM, Roberto d’Avila, contará com a participação da professora Débora Diniz, da Universidade de Brasília (UnB). Além dela, contribuirão o professor Christian de Paul de Barchifontaine, reitor do Centro Universitário São Camilo; o promotor de Justiça Diaulas da Costa Ribeiro e o secretário-geral do CFM, Henrique Batista e Silva, coordenador do grupo técnico criado para avaliar o tema. – Belém sedia debates polêmicos no I Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina 2013
Christian de Paul de Barchifontaine é o padre camiliano que SEMPRE está nos eventos onde a ANIS – ONG pró-legalização-do-aborto da antropóloga Debora Diniz – está (e, sim, como podem ler acima, a ANIS estava muito bem representada no encontro do CFM no qual saiu o tal apoio ao aborto). Agora me expliquem que medicina é essa do Conselho Federal de Medicina que para tratar de assuntos referentes a aborto forma um “grupo técnico” no qual somente e unicamente militantes pró-aborto foram convidados?!
Exatamente! O Diaulas pra quem não sabe é o jurista que autoriza que rapazes com paralisia cerebral tenham relações sexuais com prostitutas, é ele também conhecido por defender eutanásia e, advinhem, aborto. Não por acaso o último link é para uma matéria da revista Época escrita pela editora pró-legalização-do-aborto, Elaine Brum.
Sim, é o clube dos abortistinhas se fazendo de experts para os médicos do CFM. E eles acreditaram? Como é isso? Quem são esses médicos que aceitam ser “orientados” por um “grupo técnico” totalmente alinhado com uma ideologia que transforma a vida humana em mero acordo social (só é humano quem o grupo decidir que seja)? Isso é ridículo. Como é que um Conselho Federal de MEDICINA se submete a essa pouca vergonha? Ora, nenhum dos peritos em aborto citado na matéria do próprio CFM é médico. NENHUM! São todos muito bem remunerados por velhíssimas conhecidas organizações internacionais que se intrometem nos assuntos do Brasil: Ford, Rockfeller e MacArthur.
Meu Deus do céu!! Para quem achava que eu estava maluco por desconfiar do bem intencionado presidente do CFM, o cardiologista Roberto Luiz D´Ávila… Chupem essa manga! É óbvio que o homem que faz o trâmite com os abortistas da ONG e seus militantes sabe exatamente o que está fazendo. Ele está militando pela causa abortista e jamais tratando dos interesses da medicina.
E sobre o padre camiliano? Vamos lá. Peguem seu saquinhos de vômito… Este homem que atualmente é o REITOR do Centro Universitário São Camilo – um centro de ensino CATÓLICO -, o PADRE Dr. Christian de Paul de Barchifontaine é um velho conhecido do movimento pró-vida, mas infelizmente não é conhecido por defender a vida humana. Deixo que ele mesmo se apresente aos novatos… Eis a seguir o que o padre camiliano do “grupo técnico” – sobre aborto – do CFM diz sobre o assunto já em 1996 para a abortada Revista Manchete:
“Em São Paulo, o professor de Bioética, Christian De Paul De Barchifontaine, faz uma análise das diferentes escolas que discutem o início da vida e questiona a chamada teoria concepcionista, que situa a vida no momento exato da concepção e é defendida pela Igreja: ‘Nesse caso, o que dizer dos abortos espontâneos? É um desperdício da natureza?’. O comentário não seria muito natural se, entre suas múltiplas atividades (enfermeiro e diretor de Faculdade), o Dr. Barchifontaine não fosse também o padre Christian, que não esconde a contrariedade sobre a posição de sua Igreja: ‘O que ela deveria fazer era promover mais a educação, admitir e transmitir as informações sobre os métodos anticoncepcionais. A ciência existe para melhorar a qualidade de vida das pessoas e a Igreja tem que caminhar com estas evoluções’. Na questão do aborto, padre Christian é francamente feminista: ‘Quem conhece o sofrimento pelo qual passa uma mulher que aborta? Qual é o ombro ao qual ela pode recorrer? A sociedade culpa e marginaliza a mulher, mas, até onde sei, são necessárias duas pessoas para se fazer um filho’”.
Como é que fica isso? Um padre católico CONTRÁRIO A DEFESA DA VIDA defendida pela Igreja e integrante de “grupo técnico” que consegue fazer com que o CFM apoie o aborto? Por favor, alguém me diga se é possível entrar em contato com Província Camiliana Brasileira no que diz respeito à presença deste seu ilustre filho em tal “grupo técnico” do CFM. Alguém poderia nos responder isso por estes emails?
provincial@camilianos.org.br
diretoria@saocamilosede.org.br
imprensa@camilianos.org.br
Será?
Infelizmente é uma triste verdade: sem a Igreja Católica os abortistas não conseguem legalizar o aborto no Brasil. E se eles estão avançando é porque contam com o auxílio de sacerdotes católicos, infelizmente. Não é de hoje… Não é de hoje… Quando é mesmo que isso vai acabar?
Fonte: http://diasimdiatambem.com

Centenas de milhares protestam em Paris CONTRA “casamento” gay.



Centenas de milhares de opositores à lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo em França desfilam hoje, domingo, nas ruas de Paris.

A controversa legislação que permitirá o casamento `gay` e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo foi aprovada recentemente pelo parlamento francês e será examinada e submetida a aprovação do senado em abril, pelo que os ativistas consideram esta a última possibilidade de se manifestarem contra a referida lei.
Ao contrário das pretensões dos organizadores, as autoridades francesas não autorizaram que o percurso da manifestação passasse pelos Campos Elísios, famosa avenida parisiense, e foi precisamente a tentativa de um grupo de manifestantes de seguirem para essa avenida que levou à intervenção policial.
As autoridades francesas impediram que o protesto chegasse aos Campos Elísios devido à ameaça da ordem pública, tendo usado gás lacrimogéneo para evitar que um grupo de 200 pessoas furasse as ordens policiais, conforme relatou a agência francesa AFP.
Face à convicção de que o senado francês aprovará esta lei, os manifestantes concentram esforços nos apelos ao governo para retirar esta proposta legislativa, submetendo-a a referendo.
O “casamento para todos” foi uma das bandeiras eleitorais do atual presidente francês, o socialista François Hollande, mas os opositores querem evitar a todo o custo a aprovação desta legislação.
Um dos rostos da organização é Virginie Tellenne, uma figura pública francesa que afirmou hoje que os manifestantes querem que o presidente “trate da economia e deixe as famílias em paz”.
Em janeiro, uma marcha contra o casamento homossexual já tinha juntado na capital francesa cerca de 800 mil pessoas, numa campanha que tem sido orquestrada pela Igreja Católica e apoiada pela oposição do centro-direita francesa.
Os homossexuais e as lésbicas franceses já podem adotar crianças enquanto pessoas individuais, caso tal seja aprovado pelos serviços sociais.
Uma outra lei sobre a conceção medicamente assistida a casais `gays`, que foi estendida a casais heterossexuais que não conseguem ter filhos, será debatida ainda este ano em França.