segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer é hostilizado na PUC-SP em “ato de dignificação” da Cruz. Veja!


Fonte: Fratres in unum
O Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, celebrou ontem, na PUC-SP Perdizes, uma Missa pela festa da Cátedra de São Pedro e um “ato de dignificação” da Cruz que se encontra no pátio do campus, vilipendiada mais de uma vez [ver aqui e aqui] por estudantes.
Um leitor, cuja gentileza agradecemos, relata o ocorrido:
Eu fui, ontem, ao ato na PUC-SP.
A capela, que não é lá muito grande, estava completamente lotada. Não consegui entrar e fiquei do lado de fora. Percebia-se que havia um público que não era, em sua maioria, alunos da PUC. Certamente, havia vários, mas, também, funcionários e professores. Porém, minha impressão é que uma parcela razoável do público era composta por seminaristas de SP, pessoas ligadas a comunidades tipo Shalom, etc.
A minha filha havia me alertado que os alunos estavam preparando uma “surpresa” para o Cardeal. De fato, um amigo que havia chegado mais cedo me ligou e falou que havia meia-dúzia de gatos pingados com esparadrapos na boca na entrada e mais nada. Quando cheguei, já havia uns 20 deles. Porém, isso me pareceu ser uma estratégia deles para aprontar com o Cardeal.
Quando a Missa terminou, o Cardeal, um ou dois bispos-auxiliares, uns 15 padres e o povo foi em procissão cantando “Vitória da Cruz” até o pátio da Cruz no interior da PUC. Chegando lá, havia uns 80 alunos com esparadrapos na boca, portando cartazes “Fora Anna Cintra” e com papeletes ao ar que diziam alguma coisa que não identifiquei. Infelizmente, quando adentrei ao páteo o Cardeal já estava ao pé da cruz e eu não sei se passou pela barreira de alunos “pacificamente” ou foi preciso pedir “permissão”.
Penso que a ideia dos organizadores era que o protesto fosse silencioso. Mas, alguns deles (mais meninas) não se aguentaram e, de vez em quando, ouvia-se um grito de “por uma universidade laica” ou “fora a Igreja”, etc. Percebia-se que os organizadores tentavam calar essas vozes, pois a estratégia era que os gritos de ordem fossem soltos no final, para parecer uma manifestação “democrática”.
No começo havia mais gente da Missa do que alunos protestando. Porém, à medida que a galera dos cursos noturnos foi “se achegando” o público se equilibrou. No final, após a benção final, o cardeal puxou uma música sacra, mas aí os guevarinhas soltaram o verbo e começaram a gritar coisas do tipo “fora Anna Cintra” e “adeus, adeus Bento XVI, Anna Cintra agora é sua vez” com força suficiente para calar o Cardeal, que se retirou.
Confesso, por fim, que em certos momentos temi pela segurança de D. Odilo e dos padres que o seguiam. Os alunos que protestavam, por mais que tentassem fazer um ato com “roupagem” democrática, estavam em postura acintosamente agressiva, tentando impedir com seus cartazes que as pessoas pudessem ver o Cardeal ou se aproximassem dele, pois chegaram 3 horas antes e se posicionaram com essa intenção. Estavam muitíssimo próximos dele (provavelmente o tocavam) e eram uns 200 ao final. E, quando urravam palavras de ordem, pareciam uma turba difícil de controlar e sem muita noção de auto-controle. Talvez torcessem por uma reação violenta dos católicos ou imaginassem um público bem menor (lembro de ter ouvido, de uma garota com “esparadrapos na boca” ao meu lado durante a Missa, que ela estava surpresa que haviam mais pessoas ‘comuns’ na Missa do que gente da turma deles).
Emocionei-me quando, já bem no final, quando a turba já estava perdendo a compostura com gritos e apupos, o Cardeal pediu a proteção dos mártires que morreram em defesa da fé de Cristo e pela liberdade religiosa. E fez isso encarando os guevarinhas…
Oremos por D. Odilo e podemos ter orgulho de ter um Cardeal corajoso como ele! Foi, realmente, algo digno de constar nos anais da história da Igreja brasileira ver um Cardeal pregar o Evangelho, o amor a Cristo, de cabeça erguida e, ao sair, caminhar com a dignidade dos homens justos diante de uma turba agressiva e anti-democrática. Segundo me disseram, foi o primeiro ato religioso realizado no interior da PUC-SP em mais de 40 anos.

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