Julio Severo
Dennis Avner, um homem de 54 anos que passou anos se esforçando para deixar seu corpo com a aparência de um tigre, se suicidou. De acordo com notícia do DailyMail de 13 de novembro, o corpo dele foi encontrado no dia 5. O homem vivia solitário.
Dennis Avner |
Com uma mente sugestionável, Avner não mediu esforços para transformar sua fantasia em realidade, fazendo o próprio corpo parecer aquilo que sua imaginação achava que ele era: um tigre. Não importava o que ele via ou o que os outros viam, o importante era o que os olhos de sua mente viam.
Com seu desejo governando sua cabeça, ele fez operação cirúrgica na boca, nos lábios e nas orelhas. Ele também passou a usar silicone e implantes. Afinal, viver no mundo da fantasia passou hoje a ser uma espécie de “direito humano” fundamental, mesmo quando essa fantasia se mostra patológica. Avner levou esse direito às últimas consequências, até acabar com a própria vida.
O caso de Dennis Avner não é diferente de homossexuais radicais, que querem viver conforme seus desejos ou fantasias sexuais. Não importa o que os olhos deles ou os olhos dos outros vejam, eles usarão qualquer artifício — silicones, mutilações, hormônios, etc. — para negar, ocultar e rejeitar o que a natureza deixou tão bem gravado em seus corpos.
Ânus é o orifício exclusivo de defecação, nunca de relação sexual. A natureza prova e comprava isso.
Se é ridículo se enxergar como tigre, mais ridículo ainda é tratar o ânus como um órgão sexual.
A única diferença entre Avner e os homossexuais radicais é que, pelo menos por enquanto, não há um número grande de pessoas achando que é tigre, macaco, jumento, anta — embora muitos até se comportem como tal.
Se o número deles aumentar, aí veremos com certeza a parada dos jumentos e das antas e campanhas no Congresso Nacional: “Andar de quatro é um direito humano!”
Veremos homens e mulheres mutantes, com seus corpos deformados, siliconados, operados e impregnados de implantes e hormônios, colocando a imaginação louca acima da natureza.
Obviamente, Avner não era feliz. Homens só se matam porque são extremamente infelizes.
É óbvio também que, para se enxergar como um tigre ou uma anta, um homem tem problemas mentais.
Mas se Avner se enxergasse como “mulher”, aí o coro midiático começaria: “Ele se matou por causa da ‘homofobia’ pregada pelos cristãos fundamentalistas fanáticos raivosos, não por causa de problemas mentais!”
Entretanto, a diferença entre a fantasia de Avner e a fantasia de um homem que quer ser mulher é muito pouca, de modo que ativistas poderiam dizer: “Ele se matou não por causa de problemas mentais, mas porque a sociedade preconceituosa não suporta ver um ser humano com a aparência de um animal!”
A grande contradição na tendência moderna de alterar artificialmente a forma e funções naturais do corpo em nome de pretensos direitos individuais e humanos é que a sociedade envia, ao mesmo tempo, a mensagem de que a Natureza é algo sagrado e que o ser humano precisa viver o máximo possível em harmonia com as normas dela.
A sociedade que aprova e sacraliza em suas leis a mutilação e desfiguração da natureza física humana torna homens e mulheres uma aberração para si e para a natureza.
A verdade é que, ao se olharem para o espelho, homens e mulheres mutilados jamais ficarão satisfeitos com o resultado de suas intervenções cirúrgicas e hormonais para serem aquilo que não são, pois sabem que sua imaginação pode alterar no máximo as aparências, mas nunca a realidade da natureza. No final, lhes restará o desespero, a loucura e a morte.
Quando tudo isso vai parar? É difícil saber, pois a imaginação humana não tem limites.
Versão em inglês deste artigo: Man who thought he was a tiger has killed himself
Fonte: www.juliosevero.com
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