terça-feira, 16 de outubro de 2012

E agora, José? Os kits gays do PT e PSDB


Complemento da dupla dinâmica: um entra com o kit gay para professor, o outro para aluno

Julio Severo
Durante entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, José Serra, candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, atacou o kit gay, obra-prima do candidato do PT Fernando Haddad. Serra disse: “O problema do kit-gay é acima de tudo pedagógico. Quer doutrinar, em vez de educar”.
Serra afirmou que o kit promovia o bissexualismo. Ele disse: “Tem um erro incrível, inclusive de matemática, quando no fundo faz apologia do bissexualismo. Diz que é bom ser bissexual porque você aumenta em 50% a chance de ter programa no fim de semana. Não é 50%, é 100%. Segundo, isso não é combater homofobia, é uma espécie de doutrina.”
As declarações de Serra estão certas e merecem o apoio da população cristã. Aliás, ele vem recebendo o apoio público do Pr. Silas Malafaia. Mas é difícil dizer que a atitude de Malafaia é motivada por uma genuína defesa da família, pois no Rio o pastor assembleiano promoveu Eduardo Paes com seu vice do PT. Como prefeito, Paes foi um formidável aliado da agenda gay, investindo milhões na parada gay e outras atividades gayzistas.
Como no caso de Paes, que já mostrou seu lado homossexualista na prefeitura, Serra não foi diferente.
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, Serra autorizou material semelhante ao kit gay nas escolas paulistas, quando era governador do estado, em 2009.

Intitulado de “Preconceito e Discriminação no contexto escolar”, o material anti-“homofobia” foi assinado pelo governador Serra e apenas se diferencia do kit gay petista em que seu objetivo nas escolas paulistas é “ajudar” os professores a educar as crianças a aceitar o homossexualismo.
O manual orienta os professores a mostrar aos alunos desenhos ou figuras de “duas garotas de mãos dadas, dois garotos de mãos dadas, uma garota e um garoto se beijando no rosto, dois homens se abraçando depois que um deles faz um gol e duas garotas se beijando”. Em seguida, os professores deveriam perguntar aos alunos sobre as sensações que as imagens despertavam e discutir com eles que a sexualidade não está restrita ao sexo masculino e feminino. A discussão deveria também envolver medidas para combater comportamentos e opiniões contrárias ao homossexualismo em sala de aula.
Outra diferença do kit do PSDB é que não treina os professores a lutar somente contra o preconceito ao homossexualismo. O alvo é mais abrangente, ao incluir o combate ao preconceito religioso, que foca invariavelmente nas religiões afro-brasileiras como vítimas de um Cristianismo que supostamente vê bruxaria nas religiões com sacrifícios de animais, invocações de espíritos e mortos e outras estranhas e assustadoras práticas.

A atitude hipócrita de Serra criticar o kit gay do PT me lembra do desespero de Marta Suplicy, na disputa pela prefeitura de São Paulo anos atrás. Ao ver que estava perdendo a eleição, ela insinuou, na propaganda de sua campanha, que o candidato opositor era homossexual. Foi uma jogada estratégica: sabendo que 
a população é em grande parte contra o homossexualismo, Marta se aproveitou e tentou tirar a força o outro candidato do armário, a fim de que o povo reagisse contra ele e a favor dela.
Foi uma jogada de cobra.
Por isso, Clodovil tinha uma estátua de cobra, que ficou famosa pelo apelido: “Marta”. Era uma justa homenagem do mais famoso homossexual do Brasil à mulher que ficou famosa por lutar para implantar no Brasil o supremacismo gay.
Não sei com que tipo de estátua Clodovil homenagearia Serra, do kit gay do professor, e Fernando Haddad, do kit gay do aluno. É uma agenda tão parecida que os dois mereceriam estar na mesma chapa — e na mesma cama.
Iria ser uma parceria explosiva, pois o PT promove a agenda gay com toda a rudeza de um beberrão de botequim, ao passo que o PSDB a promove com a diplomacia de um beberrão da alta classe. Não é a toa que no Estado de São Paulo sob o PSDB a agenda gay está fazendo mais avanços do que o próprio PT sonharia.
Os dois candidatos estão nus, mas muitos eleitores pensam que apenas um deles estivesse sem roupa.
Não concordo com a homossexualidade que Clodovil vivia. Aliás, nem mesmo ele concordava. Mas num momento como esse, a sinceridade dele está em falta, pois não há ninguém para expor a óbvia hipocrisia de dois candidatos que querem apenas transformar São Paulo em Sodoma.
Com informações do site homossexual A Capa.

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