quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Juíza de Israel determina vitória de dupla lésbica contra judeus messiânicos


Julio Severo
Quem disse que no Oriente Médio gays e lésbicas só são perseguidos, torturados e mortos? Não em Israel, o único país da região que não tem maioria islâmica e o único que segue os padrões ocidentais de política e leis esquerdistas.
No que depender do Estado de direito socialista de Israel, os seguidores de Jesus Cristo estão abaixo dos seguidores do sexo homossexual.
De acordo com o site The Times of Israel, Yael Biran e Tal Yakobovitch, uma dupla lésbica que vive em Londres ganhou na “Terra Prometida” uma indenização de 60.000 shekels (pouco mais de R$ 31 mil) por ter tido sua festa de casamento cancelada por um salão devido à “orientação sexual” — um termo tão ideológico e vago que tem abrangido até pedófilos.
Dupla lésbica se beneficia do sistema legal socialista de Israel para oprimir judeus messiânicos
A decisão foi dada pela juíza Dorit Feinstein, da Corte de Magistrados de Jerusalém, que determinou que o salão de casamento em Yad Hashmona, localidade próxima à “Cidade Sagrada”, não podia se recusar a realizar a festa para as lésbicas. Os proprietários, que são judeus messiânicos, também foram condenados a pagar todas as despesas do processo. Judeus messiânicos são judeus que se convertem ao Cristianismo, mas mantêm práticas judaicas. Eles reconhecem Jesus como Filho de Deus e o prometido Messias esperado pelos judeus.
“A lei é realmente progressista”, disse uma das lésbicas, Yael Biran. “Ela diz que nenhum negócio ou provedor de serviços em um local que é aberto ao público pode discriminar com base em sexo, religião, cor, raça ou orientação sexual — mas é a primeira vez que a lei foi posta em prática para gays e lésbicas”.
Yael, 38 anos, e Tal, 34, que nasceram em Israel, se conheceram em 2005, quando Tal, hoje diretora de teatro, viajou a Londres a negócios. Yael vivia no Reino Unido desde 1994, primeiro como estudante e depois como animadora.
A dupla se casou na Inglaterra em 2008 numa cerimônia civil e desejaram que a festa, para seus parentes e amigos, fosse em Israel. A dupla procurou o salão para reservar data. Quando os proprietários perceberam que a festa de casamento era para uma dupla lésbica, informaram que o salão não realizava eventos para homossexuais e cancelaram a reserva.
Em sua defesa, os proprietários, argumentaram que o fechamento do salão a duplas gays e lésbicas era uma questão religiosa.
“As relações homossexuais e lésbicas são contra a vontade de Deus [...]. Tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento tratam esse fenômeno como abominação [...]. Esta é a nossa crença estrita e com a qual estamos comprometidos”, escreveram os proprietários em sua defesa, argumentando que se tratava de questão de fé, e não financeira.
A juíza Feinstein aceitou o argumento de que havia um choque entre liberdade de culto e direito à igualdade. No entanto, determinou que o salão de casamento não era um local religioso, mas um negócio público, de maneira que não podia discriminar, de acordo com a lei de orientação sexual aprovada no ano 2000 em Israel. A juíza também considerou que certas expressões bíblicas dirigidas à dupla lésbica se constituíram em assédio sexual.
Grupos gays do mundo inteiro estão aplaudindo o “avanço” progressista de Israel. Mas mesmo com toda a sua adulação ao esquerdismo ocidental, Israel pouco consegue agradar às exigentes lideranças ocidentais, que parecem enxergar eternamente Israel como lembrete de Deus e Sua Palavra.
É verdade, como está dizendo a mídia internacional, que o caso das lésbicas que derrotou os judeus messiânicos diferencia enormemente Israel dos países islâmicos vizinhos.
Contudo, ao colocar o “direito” à perversão homossexual acima do direito religioso Israel se junta aos países islâmicos na perseguição aos seguidores de Cristo.
É fácil perseguir, multar e prender os seguidores de Cristo. Quando eles ou seu Mestre são insultados, eles não saem às ruas matando ocidentais, destruindo suas embaixadas e ameaçando de morte os insultantes.
Se a dupla lésbica tivesse escolhido como alvo de seu ataque ideológico proprietários muçulmanos, nenhuma juíza daria ganho de causa para elas.
Adaptado do site homossexual A Capa com informação do site Rua Judaica.

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