Leah Libresco antes: “sou uma ateia” procurava mas não achava argumento contra a Moral |
Formada em Yale e colaboradora do Huffington Post, a jovem filósofa deixou pasmos seus leitores, ateus como ela: tornou-se uma católica convicta e passou a militar pela Cristandade, segundo noticiou a agência Zenit.
“Esta é a minha última postagem”, anunciou no título do artigo onde ela explicava haver finalmente encontrado a resposta para um impulso ditado por uma “moral interna” para o qual o ateísmo não tinha explicação.
A resposta é uma só: o catolicismo. Esse catolicismo que Leah durante anos refutava e rejeitava com explicações naturalistas a conquistara racional e emotivamente.
“Durante anos eu tentei argumentar a origem da lei moral universal que reconhecia presente em mim”, explicou a blogueira; uma moralidade “objetiva como a matemática e as leis da física”.
Na busca contínua de respostas, Leah se refugiou, por exemplo, na filosofia ou na psicologia evolutiva.
“Eu não pensava que a resposta estivesse ali”, admite, mas ao mesmo tempo “não podia mais esconder que o cristianismo demonstrava melhor do que qualquer outra filosofia aquilo que eu reconhecia já como verdadeiro: uma moral dentro de mim que o meu ateísmo, porém, não conseguia explicar”.
Os primeiros “sinais” de conversão vieram no Domingo de Ramos, num debate com alunos de Yale para explicar de onde deriva a lei moral.
Leah procurava qualquer argumento para negar a moral |
Chega de papagaiar, diga o que pensa, teria sido a mensagem do aluno.
“Não sei, não tenho uma ideia”, foi a resposta da Leah diante de uma pergunta tão simples.
O aluno insistiu:
– “E a sua melhor hipótese?”
– “Não tenho uma”, reconheceu ela.
– “Terá talvez alguma ideia”, continuou ele.
– “Não o sei… mas acho que a moral se apaixonou de mim ou algo parecido”, tentou explicar, sem dar continuação às suas palavras.
Mas Leah ficou refletindo.
Leah Libresco fica católica e desconcerta as esquerdas |
“Intuí – explica ainda – que a lei moral como a verdadepudesse ser uma pessoa. E a religião católica me oferecia a estrada mais razoável e simples para ver se a minha intuição era verdadeira, porque diz que a Verdade é vivente, que se fez homem.”
Sem rumo, a professora ateia procurou o jovem para ver o que lhe sugeria fazer.
Foi assim que a filósofa, uma ateia convicta, começou a recitar o Livro dos Salmos, e continua “a fazê-lo sempre, também sozinha”.
Anos e anos de teorias, provas, convicções, caíram em pedaços diante da única Verdade: o Deus dos Evangelhos.
Leah publicou toda a história em seu portal. Provocou reações diversas e milhões de comentários. A história foi postada 18 mil vezes no Facebook e sua página web teve, segundo o diretor do blog, Dan Welch, cerca de 150 mil acessos.
Leah: “é o melhor período que você pode viver” |
Alguns expressam as suas felicitações e dizem: “Estou tão feliz por você. Rezei tanto. A aventura está apenas começando”.
Depois da conversão, Leah procurou também uma comunidade católica, “escandalizando os amigos” mais incrédulos.
“Se me perguntarem como estou hoje, respondo que estou feliz – diz a blogueira –, o melhor período que você pode viver équando você se dá conta de que quase tudo o que você pensava que fosse verdadeiro, na verdade era falso”.
Falando para a CNN, a blogueira contou que se sentia “renascida uma segunda vez”.
– “É ótimo participar da Missa e saber que ali está Deus feito carne – declarou –, um fato que explica tantas outras coisas inexplicáveis”.
O que fez Leah do seu popular blog ateu?
– “Parar de escrever? – explica na sua postagem – continuar em um estilo cripto-católico, esperando que ninguém perceba (como fiz no último período)?”.
Nada de bobagens nem pusilanimidade: profissão destemida do catolicismo!
Após um exame demorado, decidiu:
Leah Libresco católica: “é ótimo ir à Missa e saber que ali está Deus feito carne” |
O motivo?
“Se a pessoa é honesta – explica – não tem medo de entrar em diálogo. Eu recebi uma resposta sobre o que buscava porque aceitei colocar-me em diálogo. O interessante de muitos ateus é que fazem críticas e pedem provas. Uma coisa utilíssima à Igreja, que não deve ter medo, porque está do lado dos fatos e da razão”.
Como despedida aos seus muitos leitores ateus, Leah escreveu:
– “Quaisquer que sejam suas crenças sobre religião, parem e pensem no que vocês acreditam ser uma boa ideia; e se percebem algo que os obriga a mudar de ideia, não tenham medo e lembrem de que a sua decisão pode somente melhorar sua visão das coisas”.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio
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