Em junho completa 50 anos desde que a Corte Suprema dos Estados Unidos declarou que a oração oficial nas escolas era algo inconstitucional.
O decreto foi assinado em 25 de junho de 1962, marcando a primeira de uma série de decisões que afastaram o Estado da Igreja. Desde então os funcionários estaduais não podem mais fazer orações ou promover rezas nas escolas públicas.
A acusação partiu de famílias que tinham filhos estudando nas escolas públicas de New Hyde Park, em Nova York, elas alegavam que a oração voluntária ao “Deus Todo Poderoso” contradizia suas crenças religiosas.
Grupos opostos à oração nas escolas rabínicas se juntaram aos pais e passaram a pedir para que o Estado interviesse e cancelasse a obrigatoriedade.
A oração que gerou toda essa polêmica dizia: Deus todo poderoso, reconhecemos a nossa dependência de Ti e pedimos tuas bênçãos sobre nós, sobre nossos pais, nossos professores e sobre nosso país. Amém.
Assim como no Brasil esse tipo de tema divide opiniões até mesmo de magistrados. Na época o juiz Hugo Black escreveu sua decisão dizendo: “a união de governo com religião tende a destruir o governo e degradar a religião”.
Já o juiz Potter Stewart não concordou e disse: “creio que negar o desejo destas crianças em idade escolar de participar e recitar esta oração é negar a oportunidade de participar na herança espiritual de nossa nação”.
Um ano depois o tribunal definiu que ler a Bíblia nas escolas também era inconstitucional e com o tempo o Livro Sagrado passou a ser esquecido pelas escolas americanas.
Hoje várias outras decisões parecidas foram tomadas, há estados onde é proibido fazer orações até mesmo nas cerimônias de graduação secundária, também há leis contra a oração feita por estudantes universitários antes dos jogos de futebol.
Traduzido de Cristianos.com
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