Na tentativa de impedir manifestações públicas, a justiça de Moscou resolveu negar a realização da parada gay pelos próximos 100 anos, fazendo com que a comunidade homossexual resolvesse entrar com recurso junto ao Tribunal de Direitos Humanos em Estrasburgo.
A Rússia segue em uma política que tem realizado diversas proibições à manifestações, tanto que na última quarta-feira (6) a Câmara alta do Parlamento russo aprovou uma lei que aumenta em 150 vezes a multa para quem participa de protestos não autorizados.
A resposta da proibição da parada gay foi dada diante de uma apelação apresentada pelo ativista Nikolái Alexéyev que solicitava a realização do evento na cidade nos próximos 100 anos, mas a justiça decidiu o contrário.
“O tempo passa e seguiremos pedindo autorização para novas ações, ainda que nos neguem. Desta vez decidimos recorrer em Estrasburgo contra a proibição de futuras marchas”, disse Alexéyev.
Ao contrário de muitos países, a Rússia segue combatendo as campanhas pró-movimento homossexual. Moscou chegou a negar outros pedidos para a realização da parada gay e também proibiu que ativistas LGBT protestassem contra o projeto de lei que impede propagandas gays.
A população russa também não apoia a ideia, tanto que uma pesquisa realizada pelo Centro Levada apontou que 74% dos russos acreditam que os gays e lésbicas sofrem de problemas mentais.
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