RIO DE JANEIRO, 20 Jun. 12 / 07:27 pm (ACI)
Segundo o artigo publicado neste 20 de junho por Carlos Pólo, Diretor do Population Research Institute (PRI) para a América Latina (uma entidade especializada em temas de defesa da vida e população), os abortistas e lobbystas dos “direitos sexuais e reprodutivos” saem derrotados da Rio +20.
“Nenhuma menção aos chamados “direitos reprodutivos” nem “serviços de saúde reprodutiva” (ambos eufemismos para o aborto), foram incluídos no documento final da Cúpula de Rio+ 20. Eles foram simplesmente rechaçados pela comunidade internacional”, afirma o diretor do PRI para o continente latino-americano.
“Os grupos feministas radicais e pró-aborto já começaram a protestar publicamente mostrando clara aceitação da sua derrota. Isto constitui também uma mensagem nítida de rechaço à política externa da Administração Obama, o governo mais abortista da história dos EUA, pois nem toda sua diplomacia nem os milhões com os quais financia a ONU conseguiram obter seus propósitos neste evento”, assevera também o perito.
Carlos Pólo explica que nos últimos 6 meses, o Fundo das Nações Unidas para Atividades em População (UNFPA) juntamente com os governos da Noruega, Islândia, os falso católicos autodenominados “Catholics for Choice” e a IPPF (International Planned Parenthood Foundation) que é a maior fornecedora de abortos no mundo, trabalharam febrilmente para aproveitar a Cúpula Rio +20. Seu propósito era que tanto o aborto legal como o controle populacional fizesse parte dos esforços governamentais para obter um desenvolvimento sustentável.
“Catholics for Choice” tinha distribuído numerosas e muito custosas publicações para desqualificar ao Vaticano como observador permanente nas Nações Unidas. (...). Entretanto, chama poderosamente a atenção que esta instituição tenha disponibilidade de tantos recursos econômicos para dedicar-se à política internacional e precisamente para atacar a Santa Sé. Em um dos documentos mais recentes este grupo afirma que a Santa Sé tem “a tendência a insistir em posições afastadas do consenso internacional”, denunciou Polo.
Efetivamente, as muitas ONGs feministas pró-aborto não perderam a chance de marcar presença na cúpula. “A chamada Coalizão Internacional pela Saúde das Mulheres realizou um evento paralelo à Rio+20 no último 14 de Junho cuja única tese foi que “a legalização completa do aborto era uma forma de alcançar o desenvolvimento sustentável””, destacou ainda o perito peruano.
Segundo informou o portal de notícias G1 do grupo Globo, Alexandra Garita, representante da Internacional Women Health Coalison (Coalisão Internacional pela Saúde das Mulheres), afirmou nesta quinta-feira, 14 de junho, que “os países devem garantir às mulheres a possibilidade de abortar com segurança e evitar o nascimento de crianças que não terão acesso a saúde, educação e padrões mínimos de qualidade de vida”.
“As mulheres já abortam hoje e muitas morrem. É importante que elas possam fazer isso com segurança”, afirmou. Garita também defendeu acesso gratuito a métodos contraceptivos e a informações sobre como evitar a gravidez”, destacou também o G1 em sua edição de 14 de junho.
Ainda segundo a matéria do G1, o coordenador da Federação Internacional de Estudantes de Medicina, Mike Kamus, também defendeu o aborto como forma de garantir desenvolvimento sustentável em uma sessão da Reunião da ONU no Rio de Janeiro.
“Do meu ponto de vista pessoal, é preciso garantir o aborto com segurança. Milhares de mulheres morrem tentando abortar. As que levam uma gravidez indesejada até o fim, muitas vezes, não têm condição de dar uma vida de qualidade aos filhos”, afirmou. Segundo ele, é preciso “dar aos jovens o direito de decidir”, destaca a nota do portal de notícias G1.
O poderoso lobby pelos chamados “direitos reprodutivos” e “serviços de saúde reprodutiva” debutou internacionalmente nas Conferências do Cairo (1994) e Beijing (1995). Desde essa data, afirma Carlos Polo, não há um só evento da ONU sobre assuntos sociais, de consumo de tabaco ou de direitos dos deficientes, onde este lobby liderado pelo IPPF não tente incluir alguma menção a estes supostos “direitos” que favorecem o aborto legal.
Durante anos estes grupos se esforçaram por dar a acreditar que esse discurso não tem nada a ver com o negócio do aborto, mas os fatos demonstram que o contrabando foi descoberto.
Para vários peritos que seguem de perto estes eventos da ONU, a melhor noticia é que hoje já são vários os países que estão cientes deste erro.
Segundo o diretor da escritório do PRI para América Latina, a decisão de retirar toda menção de “direitos reprodutivos” e “serviços de saúde reprodutiva” do documento da reunião que se realiza no Brasil se deve a que mais países denunciaram que estes conceitos incluem o aborto e cada vez menos países vêm seguindo os EUA que afirmam (falsamente) que estes mal chamados direitos não se referem ao aborto.
Os países que intervieram para remover estes conceitos do documento final da Rio+20 foram: o Vaticano, Rússia, Honduras, República Dominicana, Nicarágua, Chile, Síria, Egito, Malta, Polônia e Costa Rica. Em contraparte, os países que estiveram a favor de incluí-los foram: EUA, Bolívia, Peru, Uruguai, México, Noruega, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Suíça e Islândia.
Chama a atenção que os delegados dos países latino-americanos tenham defendido uma posição claramente contrária ao que diz a Constituição e os acordos legais vigentes em seus países, como o Pacto de San José, explica o membro do PRI, profundo entendedor da situação da defesa da vida e da família no continente americano.
O Brasil foi duramente criticado pelas feministas presentes no Rio por permitir a omissão dos “direitos reprodutivos” no texto da Cúpula. “Este documento não é nem "o futuro que queremos", nem o que as gerações futuras merecem. Em um esforço para chegar a um consenso a qualquer custo, o Brasil se esqueceu o Rio”, lamenta Zonibel Woods, escrevendo pro site feminista “RH Reality Check”, que promove o direito ao aborto sob o já mencionado eufemismo de Saúde Reprodutiva.
Apesar da Vigília Ecumênica na qual pediu-se pelos “direitos reprodutivos e sexuais”, a Cúpula dos Povos também foi uma decepção para os críticos da posição da Santa Sé. Nenhum membro da comitiva liderada pela Cardeal Odilo Scherer, nem autoridade eclesiástica alguma tomou parte no evento da noite do 17 de junho.
Em entrevista exclusiva à ACI Digital Carlos Polo afirmou: “O rechaço à inclusão dos “direito reprodutivos” no documento da Rio + 20 é uma imensa derrota que os próprios grupos abortistas reconheceram publicamente. É também o início de uma nova etapa na qual a família deve assumir um papel protagonista”.
(Notícia atualizada em 20 de junho de 2012 às 21:15h, GMT-3)
Segundo o artigo publicado neste 20 de junho por Carlos Pólo, Diretor do Population Research Institute (PRI) para a América Latina (uma entidade especializada em temas de defesa da vida e população), os abortistas e lobbystas dos “direitos sexuais e reprodutivos” saem derrotados da Rio +20.
“Nenhuma menção aos chamados “direitos reprodutivos” nem “serviços de saúde reprodutiva” (ambos eufemismos para o aborto), foram incluídos no documento final da Cúpula de Rio+ 20. Eles foram simplesmente rechaçados pela comunidade internacional”, afirma o diretor do PRI para o continente latino-americano.
“Os grupos feministas radicais e pró-aborto já começaram a protestar publicamente mostrando clara aceitação da sua derrota. Isto constitui também uma mensagem nítida de rechaço à política externa da Administração Obama, o governo mais abortista da história dos EUA, pois nem toda sua diplomacia nem os milhões com os quais financia a ONU conseguiram obter seus propósitos neste evento”, assevera também o perito.
Carlos Pólo explica que nos últimos 6 meses, o Fundo das Nações Unidas para Atividades em População (UNFPA) juntamente com os governos da Noruega, Islândia, os falso católicos autodenominados “Catholics for Choice” e a IPPF (International Planned Parenthood Foundation) que é a maior fornecedora de abortos no mundo, trabalharam febrilmente para aproveitar a Cúpula Rio +20. Seu propósito era que tanto o aborto legal como o controle populacional fizesse parte dos esforços governamentais para obter um desenvolvimento sustentável.
“Catholics for Choice” tinha distribuído numerosas e muito custosas publicações para desqualificar ao Vaticano como observador permanente nas Nações Unidas. (...). Entretanto, chama poderosamente a atenção que esta instituição tenha disponibilidade de tantos recursos econômicos para dedicar-se à política internacional e precisamente para atacar a Santa Sé. Em um dos documentos mais recentes este grupo afirma que a Santa Sé tem “a tendência a insistir em posições afastadas do consenso internacional”, denunciou Polo.
Efetivamente, as muitas ONGs feministas pró-aborto não perderam a chance de marcar presença na cúpula. “A chamada Coalizão Internacional pela Saúde das Mulheres realizou um evento paralelo à Rio+20 no último 14 de Junho cuja única tese foi que “a legalização completa do aborto era uma forma de alcançar o desenvolvimento sustentável””, destacou ainda o perito peruano.
Segundo informou o portal de notícias G1 do grupo Globo, Alexandra Garita, representante da Internacional Women Health Coalison (Coalisão Internacional pela Saúde das Mulheres), afirmou nesta quinta-feira, 14 de junho, que “os países devem garantir às mulheres a possibilidade de abortar com segurança e evitar o nascimento de crianças que não terão acesso a saúde, educação e padrões mínimos de qualidade de vida”.
“As mulheres já abortam hoje e muitas morrem. É importante que elas possam fazer isso com segurança”, afirmou. Garita também defendeu acesso gratuito a métodos contraceptivos e a informações sobre como evitar a gravidez”, destacou também o G1 em sua edição de 14 de junho.
Ainda segundo a matéria do G1, o coordenador da Federação Internacional de Estudantes de Medicina, Mike Kamus, também defendeu o aborto como forma de garantir desenvolvimento sustentável em uma sessão da Reunião da ONU no Rio de Janeiro.
“Do meu ponto de vista pessoal, é preciso garantir o aborto com segurança. Milhares de mulheres morrem tentando abortar. As que levam uma gravidez indesejada até o fim, muitas vezes, não têm condição de dar uma vida de qualidade aos filhos”, afirmou. Segundo ele, é preciso “dar aos jovens o direito de decidir”, destaca a nota do portal de notícias G1.
O poderoso lobby pelos chamados “direitos reprodutivos” e “serviços de saúde reprodutiva” debutou internacionalmente nas Conferências do Cairo (1994) e Beijing (1995). Desde essa data, afirma Carlos Polo, não há um só evento da ONU sobre assuntos sociais, de consumo de tabaco ou de direitos dos deficientes, onde este lobby liderado pelo IPPF não tente incluir alguma menção a estes supostos “direitos” que favorecem o aborto legal.
Durante anos estes grupos se esforçaram por dar a acreditar que esse discurso não tem nada a ver com o negócio do aborto, mas os fatos demonstram que o contrabando foi descoberto.
Para vários peritos que seguem de perto estes eventos da ONU, a melhor noticia é que hoje já são vários os países que estão cientes deste erro.
Segundo o diretor da escritório do PRI para América Latina, a decisão de retirar toda menção de “direitos reprodutivos” e “serviços de saúde reprodutiva” do documento da reunião que se realiza no Brasil se deve a que mais países denunciaram que estes conceitos incluem o aborto e cada vez menos países vêm seguindo os EUA que afirmam (falsamente) que estes mal chamados direitos não se referem ao aborto.
Os países que intervieram para remover estes conceitos do documento final da Rio+20 foram: o Vaticano, Rússia, Honduras, República Dominicana, Nicarágua, Chile, Síria, Egito, Malta, Polônia e Costa Rica. Em contraparte, os países que estiveram a favor de incluí-los foram: EUA, Bolívia, Peru, Uruguai, México, Noruega, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Suíça e Islândia.
Chama a atenção que os delegados dos países latino-americanos tenham defendido uma posição claramente contrária ao que diz a Constituição e os acordos legais vigentes em seus países, como o Pacto de San José, explica o membro do PRI, profundo entendedor da situação da defesa da vida e da família no continente americano.
O Brasil foi duramente criticado pelas feministas presentes no Rio por permitir a omissão dos “direitos reprodutivos” no texto da Cúpula. “Este documento não é nem "o futuro que queremos", nem o que as gerações futuras merecem. Em um esforço para chegar a um consenso a qualquer custo, o Brasil se esqueceu o Rio”, lamenta Zonibel Woods, escrevendo pro site feminista “RH Reality Check”, que promove o direito ao aborto sob o já mencionado eufemismo de Saúde Reprodutiva.
Apesar da Vigília Ecumênica na qual pediu-se pelos “direitos reprodutivos e sexuais”, a Cúpula dos Povos também foi uma decepção para os críticos da posição da Santa Sé. Nenhum membro da comitiva liderada pela Cardeal Odilo Scherer, nem autoridade eclesiástica alguma tomou parte no evento da noite do 17 de junho.
Em entrevista exclusiva à ACI Digital Carlos Polo afirmou: “O rechaço à inclusão dos “direito reprodutivos” no documento da Rio + 20 é uma imensa derrota que os próprios grupos abortistas reconheceram publicamente. É também o início de uma nova etapa na qual a família deve assumir um papel protagonista”.
(Notícia atualizada em 20 de junho de 2012 às 21:15h, GMT-3)
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