quarta-feira, 23 de maio de 2012

Escolas católicas da Papua Nova Guiné não obedecerão ordem do governo de distribuir preservativos a alunos.




A Conferencia Episcopal da Papua Nova Guiné anunciou oficialmente que as escolas católicas desobedecerão a ordem do Ministério da Educação de distribuir preservativos a seus estudantes e reagirão em consciência para não oferecer uma educação sexual contrária aos ensinamentos da Igreja.
Para Dom Panfilo, o Ministério de Educação não pode obrigar a Igreja a seguir sua política.

“Mesmo que o documento emitido pelo Ministério da Educação tenha muitos pontos positivos, não pode obrigar-nos a seguir uma política – o uso de contraceptivos – que contraste com nossa filosofia da educação”, declarou Dom Francesco Panfilo, Arcebispo e vice presidente da Comissão Episcopal para a Educação Católica.
O Bispos alertaram que as campanhas a favor da anticoncepção promovem a libertinagem sexual antes e fora do matrimonio, desencadeando ainda condutas de risco que podem resultar no contagio de HIV e outras enfermidades, o que faz com que ditas políticas sejam contraproducentes.
Os educadores também se uniram ao repudio expresso pelos Bispos, como manifestou James Ume, diretor da Escola Secundária de La Salle, que afirmou que a medida é um convite para a irresponsabilidade: “Se uma escola oferece uma esferográfica e um livro a um estudante, a mensagem básica é simples: estude!  Mas se lhe damos um preservativo, a mensagem para os estudantes será uma só: vá e sinta-se livre para fazeres o que queira”.

A Igreja destacou que os programas de prevenção e a informação sobre os riscos de contagio de HIV devem ser responsabilidade de cada instituição educativa em um trabalho conjunto com os pais de família e repudiou a imposição destas diretrizes governamentais.

Fides

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