segunda-feira, 12 de março de 2012

Padre que se recusa a dar comunhão a lésbica é afastado por `intimidação`


Padre que se recusou a prestar comunhão a uma lésbica, durante missa do funeral de sua mãe, foi afastado de seu ministério, segundo uma carta escrita dia (9), pelo Monsenhor Knestout, Vigário Geral e Moderador da Cúria da Diocese de Washington, D.C.

“A punição do padre Marcel Guarnizo foi resultado do seu comportamento de intimidação com paroquianos, o que é incompatível com seu ministério”, diz a carta que foi publicada na sexta-feira.
Durante todas as missas na igreja de São João Neumann, em Washington, no domingo (11), a diocese confirmou a remoção do padre Guarnizo e explicou à congregação, sobre o conteúdo da carta, de acordo com o Washington Post.
Segundo o padre Thomas LHood, da Igreja de São João Neumann, o afastamento de Guarnizo não tem nenhuma relação com sua recusa de prestar comunhão à lésbica, mas sim a outras ações tomadas por ele, publicou o Washington Post.
“Nós sabemos que houve uma discórdia dentro da igreja sobre como a comunhão deveria ser distribuída. Eu creio que essa discórdia se originou de emoções fluídas por amor. Amor e Cristo são presenças na Eucaristia”, disse LHood.
Depois de ter lido a carta, LHood explicou que isso poderia ser um assunto pessoal. “O padre Guarnizo terá oportunidade de se defender,” acrescentou ele.
Barbara Johnson, uma mulher de 51 anos, teria dito que, quando ela se aproximou do padre Guarnizo para receber comunhão no dia do funeral de sua mãe, o padre cobriu o pão e disse que não daria a ela o sacramento porque ela vivia com outra mulher, o que é considerado pecado aos olhos da igreja.
O ato parece ter sido justificado na carta que contém um pedido de desculpas feito pela diocese à Barbara.
“Nós cremos que para receber a comunhão as pessoas devem estar em estado de graça, o que significa que eles não tenham nenhum pecado sério em suas consciências, o que causa uma quebra no relacionamento com Deus,” conta a carta de Wuerl.
Entretanto, Barbara exige que ninguém passe por experiências desse tipo, que segundo ela, foram traumatizantes.
“Nós esperamos que a decisão do Bispo Knestout garanta que ninguém mais passe por experiências traumatizantes como essa que minha família passou,” diz a mulher que foi negada a comunhão, Barbara Johnson, em comunicado.
Padre Guarnizo nasceu em Washington, e é fundador da organização chamada Ajuda à Igreja na Rússia, onde foi se tornou padre em 1998, da Diocese de Moscou.

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