quarta-feira, 7 de março de 2012

Marisa Lobo fala sobre o processo do Conselho de Psicologia que ameaça seu registro


Marisa Lobo fala sobre o processo do Conselho de Psicologia que ameaça seu registro
Em entrevista exclusiva, a psicologa dá detalhes do processo do Conselho Regional de Psicologia contra seu registro profissional.
A decisão imposta pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná, que estabelecia um prazo de 15 dias para que a psicóloga cristã, Marisa Lobo, retirasse de seus sites e redes sociais todo o conteúdo que vincule sua profissão a posicionamentos religiosos, teve o prazo expirado e de acordo com a psicóloga o Conselho não comunicou nenhum novo procedimento contra ela.
Marisa Lobo foi intimada porque diversos ativistas do movimento gay e também ateus fizeram denúncias contra a profissional colocando em risco o seu registro.
No dia 9 de fevereiro Marisa Lobo teria sido chamada ao Conselho Regional de Psicologia de Curitiba onde foi informada sobre as diversas denúncias que fizeram contra ela. Os denunciantes seriam ativistas gays, usuários de maconha e ateus que se sentiram incomodados com as declarações da psicóloga nas redes sociais.
As fiscais do CRP leram para Marisa o código de ética dizendo que ao expressar suas crenças religiosas ela estaria violando os termos do conselho.
O portal Gospel Prime entrou em contato através do correspondente especial Michael Caceres, com o Conselho Regional de Psicologia do Paraná, em Curitiba, para saber sobre os procedimentos que seriam tomados, já que a psicóloga não obedeceu ao parecer do Conselho.
Por telefone o Conselho informou que “não poderiam dar muitas informações para não expor a profissional, e que o caso [dela], foi por vontade própria levado à mídia, e o Conselho regional nunca fez qualquer declaração para expor a profissional”, além disso, disseram “não ter nenhuma restrição quanto a religião da profissional” e que “o próprio Conselho Federal havia publicado um artigo falando sobre o tema”.
Marisa Lobo concedeu entrevista ao repórter Michael e disse que aguarda o procedimento do CFP e que irá interpelar judicialmente o Conselho.
Leia a entrevista na integra:
Gospel Prime – O prazo dado pelo Conselho para que a senhora retirasse sua orientação de fé expirou. O CRP deu continuidade ao processo?
Marisa Lobo – Não me deu retorno ainda, mas segundo as fiscais que me orientaram, se eu não retirasse conforme orientação, em 15 dias, entraria em processo ético, depois em censura pública e então em processo de cassação.
Mas uma delas me deu uma orientação no mínimo preconceituosa, e feriu o código de ética porque induziu ao erro e a convicções religiosas, disse: você não precisa ser cassada pode deixar a psicologia e ser pastora. Ainda não entraram em contato ou por estarem com medo, por perceberem o tiro no pé que deram, ou simplesmente por acreditar que eu ainda desista, o que nunca vai acontecer, porque ser cassada por defender minha fé em Cristo pra mim é Obrigação e um prazer, é honra.
GP – Desde que o CFP lhe intimou à senhora tem recebido apoio nas redes sociais, na Câmara dos Deputados e até no Senado. Como a senhora se sente ao receber todo esse apoio?
Marisa – Abençoada por Deus e na certeza que era exatamente esse enfrentamento que Deus quer de mim, porque sei que pareço pequena e sou fraca, mas como diz meu amigo e pastor Marco Feliciano: é na fraqueza que Deus te fortaleceu, creia.
Deus me disse que enviaria anjos e me sustentaria, só acreditei. Primeiro enviou o deputado Marco Feliciano, pastor conceituado em todo Brasil, depois o senador Magno Malta – o mais querido senador, em minha opinião. O delegado e meu deputado e amigo no Paraná Francischini, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, João Campos, e o vice da frente, deputado Lucena, o deputado e advogado Eduardo Cunha e muitos outros parlamentares, partidos, Fenasp, padres e pastores de todo Brasil, cristãos nas redes sociais. Me sinto, não perseguida, mas protegida por Deus por estar a seu serviço.
GP – Nas reuniões que teve com os parlamentares evangélicos em Brasília o que ficou acertado?
Marisa – Cada deputado vai fazer sua parte e juntos mobilizar ações que favoreçam a todos como, audiência pública para discutir a perseguição religiosa que está se instalando no Brasil através das profissões exatamente pela via dos regulamentos e códigos de ética. A divulgação em massa para que nosso povo católico, evangélico e espírita, enfim os que acreditam em Jesus Cristo como Salvador, saibam desta perseguição travestida de direitos humanos, tolhendo na verdade nosso direito de professar nossa fé em público.
O que fere o artigo 5º da Constituição e exatamente o artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos que veio para garantir a liberdade religiosa e a possibilidade de mudança. Que ironia um direito que o conselho defende tanto e exatamente por negá-lo que o conselho me persegue. Ou seja, pensam que somos “idiotas úteis”, povo de pouca cultura e inteligência, sabemos exatamente o que a declaração nas entrelinhas queria, e Deus transformou maldição em benção e ela vai ter que me defender. Pois direitos humanos são multilateral, não unilateral como estão tentando nos fazer acreditar.
Não podemos admitir que a Comissão de Direitos Humanos seja usada como bandeira ideológica das minorias contra as maiorias, de forma unilateral , pois direitos humanos é para todos é multilateral, eu quero meu direito. E se o Código de Ética está acima dessa máxima algo está errado. Quero saber se minha constituição tem valor.
GP - Qual a posição do Senador Magno Malta em relação a possível tentativa de cassação que o CFP pretende?
Marisa – Indignação, quem conhece o senador sabe que ele não aceita injustiças independente de onde elas venham, luta por direitos humanos de direitos da família e não fica apenas na fala, parte para ação sem medo. Além da reunião que participei na Frente Parlamentar da Família, que tem mais de 400 deputados de todas as religiões, apresentou em tribuna um requerimento convocando o presidente do CFP para dar esclarecimentos juntamente comigo, na Comissão de Direitos Humanos. Que foi aprovada por unanimidade, ninguém aceita um pais que não crê em Deus essa é a verdade. Nosso Pais é laico, mas não ateu. Além de estar em parceria com a frente parlamentar evangélica em outras ações.
GP – Como e quando começou esta perseguição?
Marisa – Com questionamentos que fiz sobre o conteúdo do “kit gay”. Enviei uma carta ao deputado, Pastor Marco Feliciano e sabendo que outros profissionais questionavam usou a tribuna como protesto, falou meu nome e toda a comunidade gay, ateus, defensores de legalização de drogas, aborto começaram a me ofender e me perseguir em todas as minhas redes sociais e me chamar de homofóbica.
Começamos então perceber em discussões que não era sente o conteúdo do Kit gay, inadequado mas  posição do conselho  claramente militando de forma unilateral em causa de orientação sexual, política, contra o cristianismo sem se preocupar com o código de ética, induzindo até convicções de que internamento é segregação, que liberar dragas é a solução e começamos  nos preocupar com essas posturas que contraiam a defesa da família, e do próprio direitos humanos.
A Meu pedido o deputado Marco Feliciano usou a tribuna para questionar a postura do presidente do CFP, por declarações chamando comunidades terapêuticas de segregadoras, mostrando claramente falta de conhecimento e  preconceito religioso.
Em virtudes de tantos ataques fui orientada por amigos e pelo pastor Feliciano a responder com mensagens cristãs nas minhas redes sociais falando do amor de Jesus. Porém, tudo, absolutamente tudo que falava virava motivo para perseguição e tentavam os ativistas me caracterizar como Homofóbica.
Quando na verdade eles sim praticavam heterofobia, ativistas colocaram meu registro na internet pedindo em massa para que me denunciasse por preconceito e indução religiosa. O CRP Paraná acatou inclusive um dos pedidos veio do próprio CFP, segundo as fiscais do conselho e sem deixar que me defendesse me deram deu 15 dias de prazo para tirar das redes sociais tudo que me vincule a Deus,  eu Marisa Lobo, posso ser cristã,  a psicóloga não, e não aceitei. Porque retirar das minhas redes sociais que sou uma psicóloga Cristã e não poder falar de Deus é negar Jesus e jamais farei.
GP - Qual a sua posição em relação ao projeto da Bancada Evangélica que propõe tratamento a gays?
Marisa – Apoio totalmente, não como religiosa, mas como psicóloga. E creio ser este o momento de ouro, pois nos dá a oportunidade de discutir o assunto a nível nacional, praticando a verdadeira democracia e desfazer a idéia implantada falsamente na sociedade que a resolução 01/99 proíbe o profissional de oferecer tratamento. O           eu a resolução diz é: quando não solicitado, entretanto se a pessoa desejar por livre espontânea vontade deve sim o profissional atender respeitando a vontade do paciente. Foram acrescentadas falas de preconceito neste projeto a ponto de implantarem uma memória subjetiva no silêncio na calada da noite, foram adicionando conceitos opiniões e nós que nos omitimos fomos aceitando, a ponto de se tornar uma falsa verdade.
Não podemos aceitar, como profissionais sérios de  psicologia mais esta barbaria, se são tão éticos os que me criticam,agora é hora da verdade.Usem sua ética e parem de se alienar por este conselho por medo, pois este medo é infundado não procede está sendo sugestionado por um engano que pode ser explicado pela “sociologia e linguística da mentira” a justificativa para manipular esta resolução na mídia é legítima? Eu creio que são informações desencontradas, manipuladas .Me  pergunto quem está alienando por  quem?
GP - A senhora é a idealizadora deste projeto?
Marisa – Não, o idealizador é o presidente da frente parlamentar evangélica deputados João Campos. Foi um projeto elaborado a partir de apelos de vários profissionais de psicologia insatisfeito com essa falta de ética da própria autarquia (CFP) que nas entrelinhas por estar militando ativamente de forma contraria a ética que nos ensina o próprio conselho tem criado um desconforto na profissão  o relator e o deputado Roberto de Lucena Eu  participarei, com outros profissionais de saúde mental  da audiência pública que já foi aprovada pela  comissão de seguridade social e família da câmara e que está para ser marcada nos próximos dias.
Gospel Prime – Em sua opinião a mídia secular pode atrapalhar o andamento deste projeto?
Marisa Lobo – Algumas mídias, sim serão tendenciosas, vão querer vender, outras manipular os fatos, para sugestionar posições, ou seja, perverter a realidade a seu gosto pessoa. Mas prefiro acreditar na imprensa séria que é a maioria. Prefiro acreditar que existam pessoas sérias que querem travar um debate verdadeiramente democrático, independente de crenças vamos confiar na democracia que tanto pregam, e na liberdade religiosa que tanto lutaram,  eu não estou pedindo para induzir ao meu paciente  uma fé e ou religião, estou apenas exigindo meu direito de cidadã de professar minha fé, nem lugares públicos, na mídia em minha redes sociais , e respeito ao minha escolha meu desejo . Ou será que essa Luta é apenas para os movimentos contrários a minha orientação sexual (hetero) e a minha fé Cristã?
GP – Qual a posição de sua família quanto a estes debates?
Marisa  - Não exponho meus filhos, por receio de ofenderem são jovens, que trabalham fazem pós-graduação, sabe do acontecido, estão com receio, mas não com medo, pois sabem quem eu sirvo. Meu marido está me apoiando então é tudo que precisava.
GP- Se o CFP conseguisse, de alguma forma, cassar o seu registro profissional, o que a senhora faria?
Marisa – Daria Glória a Deus pois em tudo daí graças, além de recorrer a o ONU comissão internacional de direito humanos, porque não sou burra , sei bem que meus direitos podem ir além .Desistir eu, jamais, morro mais morro lutando (RS)
O que todos nós precisamos entender  é que acabou a hipocrisia, estamos no tempo do cumprimento das promessas de Deus  e de acreditar de fato em sua palavra , e nela está escrito sobre as perseguições que teríamos que enfrentar por causa do nome Dele.
Então é apenas comprimento e me sinto privilegiada por sofrer essa perseguição.
Se somos cristãos temos que acreditar no que pregamos ou estamos inventando uma fé, se Deus disse que ele é Deus, se eu acreditei e entreguei minha vida a Ele, e disse lá no culto “eis me aqui” não foi por bonito, para  puxar o saco do  pastor e ou irmãos, foi porque eu acreditei que Deus me chamou para realizar uma tarefa e farei. Se o preço pago for minha profissão de 16 anos, mais 9 anos de estudo, ainda assim será barato. Por preço alto pagou Jesus pela minha vida. Nunca pagarei essa dívida, mas pretendo amenizar. E cair nas graças não do mundo mas do meu  Deus. Isso não é fanatismo é amor. Agradecimento e ninguém vai me tirar o orgulho de dizer sou uma profissional, cristã sirvo a Deus e não me envergonho do seu nome essa é minha identidade minha orientação de fé de vida.
Marisa Lobo psicóloga e Cristã com Orgulho.

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