WHEATON, Illinois, EUA, 29 de setembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Terapeutas que favorecem a normalização da homossexualidade dizem que é impossível mudar a orientação sexual, e que a tentativa de mudar é inerentemente prejudicial. Contudo, os resultados finais de um estudo de longo período publicado na Revista de Terapia Sexual e Conjugal (revisada por outros especialistas) se juntou às centenas de outros estudos ao concluir que tal terapia é tanto possível quanto potencialmente bem indicada para muitas pessoas.
Os psicólogos Stanton L. Jones, da Faculdade Wheaton, e Mark A. Yarhouse, da Universidade Regent, são os autores do estudo longitudinal, que rastreou pessoas que buscaram mudança de orientação sexual por meio do envolvimento com uma variedade de ministérios cristãos ligados ao Exodus International.
Os autores notam que o estudo vence uma crítica principal dos dados de terapia de atração do mesmo sexo (AMS) — que os resultados não são adequadamente documentados durante um período de tempo — ao avaliar seus 98 candidatos por um período de seis a sete anos depois que a terapia terminou.
Os resultados de Jones e Yarhouse mostram que a maioria dos candidatos teve êxito em sua meta de mudar a orientação sexual, e que a tentativa não foi prejudicial em média.
Dos 98 pacientes originais que participaram do estudo, 61 foram com êxito categorizados para resultado geral na última avaliação. Cinquenta e três por cento foram categorizados como resultados bem-sucedidos; especificamente, 23 por cento relataram sucesso na forma de uma mudança essencial para a orientação e funcionamento heterossexual, enquanto um número adicional de 30 por cento relatou que não mais se identificava como homossexual enquanto mantinha uma castidade comportamental estável. Na marca dos seis anos, 20 por cento relataram plenamente adotando uma auto-identificação gay.
Enquanto isso, os autores dizem que a medida do sofrimento psicológico não refletiu, em média, aumentos de sofrimento psicológico ligados à tentativa de mudar.
“Os resultados não provam que a mudança categórica na orientação sexual seja possível para toda e qualquer pessoa, mas em vez disso que mudanças significativas ao longo de uma sequência contínua que constituem reais mudanças parecem ser possíveis para alguns”, declara uma nota à imprensa que anunciou o estudo. A nota também frisa: “os resultados não provam que ninguém foi prejudicado pela tentativa de mudar, mas em vez disso que a tentativa não parece ser prejudicial em média ou inerentemente prejudicial”.
O Dr. Jones disse para LifeSiteNews.com que o estudo provavelmente foi inclinado para gerar otimismo para com a terapia, já que não teve condições de fazer uma contagem dos candidatos que caíram fora no inicio. Contudo, o estudo ainda sobressai em meio a outros pelo seu valor como uma avaliação de período prolongado da viabilidade da terapia da atração de mesmo sexo.
“O ‘padrão de prata’ [dos estudos da terapia de AMS] é um estudo longitudinal que segue pessoas regularmente durante muitos anos e também um estudo prospectivo que avalia as pessoas desde o início da mudança. Até onde sabemos, o nosso é o primeiro estudo desse tipo”, escreveu Jones num e-mail na quinta-feira.
“O ‘padrão de ouro’ seria uma estudo longitudinal e completamente experimental que também ao acaso designaria os participantes para diferentes grupos de tratamento com tratamentos com definições elevadas; cremos que tal estudo realmente seria impossível de realizar”.
Uma meta-análise equivalente a mais de 100 anos de pesquisas em terapias para a atração indesejada de mesmo sexo publicada em junho de 2009 concluiu que a homossexualidade não era imutável, e que os indivíduos que buscavam mudança não conseguiam se beneficiar da terapia. O relatório, publicado pela NARTH, incluiu 600 relatórios de clínicos, pesquisadores e ex-clientes publicados principalmente em revistas profissionais avaliadas por outros especialistas.
Embora a Associação Americana de Psicologia desestimule os profissionais de saúde mental de oferecer terapia de reorientação sexual, a posição oficial da organização sobre tal terapia declara que há “evidência insuficiente” para aprovar ou desacreditar a prática.
A homossexualidade foi retirada da lista de desordens mentais em 1973 do Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (MDEDM), o padrão universal para a classificação de doenças mentais, depois de anos de pressões de alto nível por parte de ativistas gays. A mudança provocou uma guinada nas normas em outras importantes associações profissionais, que agora uniformemente se opõem à terapia de AMS.
O Dr. Robert Spitzer, que estava encarregado da mudança no MDEDM, reverteu sua posição acerca da terapia para atração indesejada de mesmo sexo 30 anos mais tarde para apoiar tal terapia com base em sua própria pesquisa.
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