segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Ex-exorcista de Salvador adverte sobre artimanhas do demônio

 Davi Lemos
Dos 70 casos apresentados a dom Gregório, seis eram possessão
"A Igreja Católica realiza exorcismos ainda hoje. A Igreja nunca deixou de ter exorcistas e de fazer exorcismos". A afirmação é de dom Gregório Paixão, 48 anos, bispo de Petrópolis (RJ), que, até o final de 2012, foi bispo-auxiliar de Salvador e exorcista oficial na arquidiocese soteropolitana.
Dom Gregório conta que foi exorcista por nove anos e meio na Arquidiocese de Salvador e que começou a exercer a função quando ainda vivia no Mosteiro de São Bento. Após ser ordenado bispo, em 2006, permaneceu no ministério. Nesse tempo, realizou seis exorcismos. Ao menos 70 casos lhe foram apresentados para avaliação.
"A maioria dos casos era de desequilíbrios de ordem emocional ou psiquiátrica, somente", disse o prelado. Para a escolha de um exorcista, o sacerdote, dizem as normas católicas, deve ter profundo conhecimento teológico e filosófico, além de equilíbrio afetivo e psíquico.

Dom Gregório Paixão tem doutorado em antropologia pela Universidade Aberta de Amsterdã, onde também leciona antropologia cultural. Hoje é o bispo referencial na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a área da cultura.
"Após a escolha, o sacerdote estuda demonologia e angelologia. Depois disso, especializa-se em temas específicos para detectar se a suposta possessão se trata de problema psíquico, de uma histeria ou problema de personalidade. Então, encaminha-se a pessoa ao psiquiatra, psicólogo ou psicanalista", diz dom Gregório.
A Igreja, que não nega a existência e atuação de Satanás e seus demônios, é cautelosa quanto ao tema. Na apresentação da versão em português do texto Ritual de Exorcismo, revisto em 1998 pelo papa João Paulo II, há a seguinte consideração: "A ciência, no entanto, tem demonstrado que, nos casos tidos como possessão diabólica, no passado, apenas 3% podem ser levados a sério".
Definição - Mas dom Gregório ressalta que somente o sacerdote pode determinar se há ou não a possessão demoníaca. E que apenas o sacerdote ou bispo podem realizar o ritual. "Tudo deve estar ligado ao segredo de confissão para que o possesso não seja exposto. Um diácono ou um leigo não têm autorização para exorcizar", aponta o bispo.
O padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, da Arquidiocese de Cuiabá (MT), ressaltou, em aula proferida no início de setembro, que o mal psiquiátrico e a possessão podem ocorrer ao mesmo tempo. O sacerdote iniciou um curso de demonologia para leigos, seminaristas e outros padres em site que mantém.
No Ritual de Exorcismo também há a proibição de que um ritual seja acompanhado por qualquer veículo de comunicação social. "A pessoa não pode ser exposta", disse dom Gregório. Sobre o fato de não ser notícia corrente o nome de um exorcista, explica: "Muitos procurariam o exorcista quando deveriam ir a um psiquiatra, psicólogo ou psicanalista".

O que leva para o inferno é a tentação e o pecado

A maioria das pessoas se interessa pela possessão e pelo exorcismo quando a preocupação maior deveria ser com a tentação, que é a ação normal e diária do demônio (ver infográfico na página A5), e com a confissão. Isto é o que diz, por exemplo, o padre Paulo Ricardo de Azevedo.
“Lidamos todos os dias com tentações demoníacas, e isto não nos apavora. Isto faz parte da fé católica tranquila”, diz o sacerdote de Cuiabá. O demonólogo espanhol José Fortea, autor da Summa Daemoniaca, diz que a atenção maior destinada ao exorcismo que à confissão tem origem no desejo pelo que é espetacular.
Dom Gregório Paixão também salienta que a confissão dos pecados livra dos ataques do demônio. Alguns santos foram possuídos ou atacados, como Santa Gemma Galgani (1878-1903) e São Pio de Pietrelcina (1887-1968). “Mas estes fatos ocorrem com pessoas muito santas, e são um mistério”, comenta padre Adilton Lopes.
O padre Paulo Ricardo arremata: “A possessão não leva ninguém ao inferno. O que leva para o inferno é a tentação e o pecado”.
Armas - A principal arma contra as tentações demoníacas são as orações conhecidas como mandatum, que consistem em dar uma ordem para que o ser do mal se afaste.
É atribuída a São Bento (480-547) uma das mais antigos orações deste gênero. “A Cruz Sagrada seja a minha luz, não seja o dragão o meu guia. Retira-te, Satanás! Nunca me aconselhes coisas vãs. É mal o que tu me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!”, rezava São Bento.
Na oração do Pai Nosso, que a tradição cristã diz ter sido ensinada por Jesus Cristo, há pedido para que Deus não deixe que as pessoas caiam em tentação. O padre Paulo Ricardo ressalta que Jesus não ensina a pedir que a tentação não aconteça, mas que se resista a ela.

Sinal dos Tempos: Bruxaria e druidismo no currículo escolar das crianças Britânicas


29.09.2013 -
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Harry Potter como se fosse um sistema de ensino regional no Reino Unido incluiu no seu programa oficial de educação religiosa estudar bruxaria e druidismo. Práticas pagãs são ensinadas ao lado de religiões contemporâneas, como o cristianismo, o islamismo e o judaísmo. O currículo proposto pelo Conselho Consultivo Permanente do Ensino Religioso deixa claro que, em cinco anos, as crianças vão estudar o cristianismo, mas 40% do material é dedicado a crenças não-cristãs e pagão.
A rede escolar da região no Reino Unido incluiu o estudo da bruxaria e druidismo em seu programa oficial de educação religiosa, pela primeira vez, ou seja, práticas pagãs ser ensinado juntamente com as religiões contemporâneas, como o cristianismo, o islamismo e o judaísmo, diz ela Stoyan Zaimov em Christian Post.
Enquanto o cristianismo continua sendo a abordagem dominante no Conselho Cornwall escolas (Cornwall), os alunos agora aprendem sobre antigas crenças druidas das Ilhas Britânicas que se desenvolveram antes do cristianismo, os aspectos de bruxaria e adoração dos deuses de várias regiões, informou o Daily Mail
O currículo proposto pelo Conselho Consultivo Permanente do Ensino Religioso (SACRE), deixa claro que os estudantes com idades entre 5 para cima, vão aprender sobre o cristianismo, mas 40% de outro material religioso é dedicado às crenças não-cristãs e pagãs.
"Está claro que o Cristianismo deve predominar em cada etapa chave e deve aparecer em nada menos do que 60% ​​da educação religiosa que é ensinado. As outras tradições religiosas devem ocupar mais de 40% em fase de chave " , diz o currículo.
Materiais de estudo também ajudará as crianças a "entender" as crenças básicas do paganismo e reconhecer os filhos de pais pagãos, que também seguem a religião. No entanto, a decisão de proporcionar aos alunos uma maior exposição a crenças pagãs é visto como controverso por alguns, como os críticos que afirmam que, hoje, os pagãos e os seguidores da Wicca, um grupo minoritário, estão pressionando por tais crenças se tornarem mais proeminentes na sociedade britânica.
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"O ensino religioso já está apertado, tempo suficiente apenas para cobrir o principal cristianismo religiões", disse Mike Judge , porta-voz do Instituto Cristão, uma organização que trabalha para a promoção da educação cristã no Reino Unido. "Introdução paganismo é caprichosa e tem mais a ver politicamente correto dos professores que as necessidades educativas das crianças ", acrescentou.
O artigo Daily Mail observou que Cornwall Council estima que existam entre 600 e 750 pagãos de uma população total de 537.400. Neil Burden, membro do Conselho de Ministros para os serviços das crianças, disse, no entanto, que o cristianismo continua a representar a maior parte do ensino religioso no currículo, e que a inclusão de estudos pagãos simplesmente permite o acesso dos alunos a um amplo espectro de crenças religiosas ".
O último censo em todo o Reino Unido em crenças religiosas, em 2001, identificou 42.000 pagãos no território, tornando-se a sétima maior afiliação religiosa - embora esse número é provavelmente maior hoje.
De acordo com o ocidental Morning News, o Conselho defendeu sua decisão de incluir o ensino sobre crianças paganismo em aulas de educação religiosa. O Conselho Cornwall diz que a partir de cinco anos de idade, as crianças devem começar a aprender sobre lugares pagãos como Stonehenge, e 11 de idade asa, os alunos podem começar a explorar "paganismo moderno e sua importância para muitos Cornwall ".
O conselho refutou veementemente as alegações feitas em um jornal que está oferecendo "lições de bruxaria" e disse que o paganismo é apenas uma opção disponível em um vasto currículo de educação religiosa.
Fonte: Blog Libertar e Urgente 24
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Nota de www.rainhamaria.com.br  -  por Dilson Kutscher
A tendência principal tem apresentado a bruxaria como algo inocente, objeto de entretenimento tanto nos games, na literatura e nos filmes. Agora querem introduzir também nas escolas. É o ocultismo e o paganismo invadindo a vida e o coração de nossos jovens desde pequenos.
Wicca, é na realidade uma religião diabólica, que acredita na reencarnação, acredita que existem deuses, e pratica a magia como algo normal. Diz que não se liga ao demônio, mas se pratica a magia, não há como se furtar à presença do maligno, porque tudo isso é condenado pelas Sagradas Escrituras.
O Cristianismo ensina que a bruxaria, mesmo parecendo algo fascinante representa o mal e que a salvação vem apenas através de Jesus Cristo e não do oculto.
Os pais devem ter o máximo cuidado em ver no que seus filhos estão comprando nas bancas de revista, nos games e com o conteúdo que acessam na internet. Depois quando adultos, poderá ser muito tarde, pois o mal plantou sementes com fortes raízes e tornou-se uma árvore...
"Porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto. Não se colhem figos dos espinheiros, nem se apanham uvas dos abrolhos". (São Lucas 6, 44)
"O machado já está posto à raiz das árvores: toda árvore que não produzir bons frutos será cortada e lançada ao fogo". (São Mateus 3, 10)
Você não vai querer estar com DEUS no CÉU e ver seu familiar, seja filho, irmão, sobrinho ou primo, no inferno, que é a separação eterna entre familiares e também de DEUS.
"E estando ele nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio". (Lc 16,23)
Sâo Joâo Bosco já dizia:
Considera, meu filho, que. Nele se padecem todas as penas, e todas elas para sempre.se caíres no Inferno, dele jamais saíras Passarão cem anos, mil anos, e o Inferno estará apenas começando; passarão cem mil anos, cem milhões de anos, milhões de milhões de anos e de séculos…e o Inferno estará ainda apenas começando. O condenado terá sempre presente a sentença de sua condenação eterna: “Este tormentos, este fogo, estes horríveis gritos, eu os terei para sempre”.
Diz também na Sagrada Escritura:
"Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas, que tornam doce o que é amargo, e amargo o que é doce!" (Is 5,20)
"Fizeram passar pelo fogo seus filhos e filhas, entregaram-se à adivinhação, à bruxaria; enfim, abandonaram-se inteiramente a tudo o que desagradava ao Senhor, irritando-o". (2Rs 17,17)
"Fez passar pelo fogo seus próprios filhos no vale de Beninom; entregou-se à astrologia, à adivinhação e à magia, praticou a necromancia e a bruxaria, e multiplicou os atos que desagradavam ao Senhor, provocando-lhe assim a ira". (2Cr 33,6)
"Portanto não vos comprometais com eles; pois outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (pois o fruto da luz está em toda a bondade, e justiça e verdade), procurai o que é agradável ao Senhor;" (Ef 5, 7-10)
"E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más." (Jo 3, 19)
"Vê, pois, que a luz que está em ti não sejam trevas.
Se, pois, todo o teu corpo estiver na luz, sem mistura de trevas, ele será inteiramente iluminado, como sob a brilhante luz de uma lâmpada". (Lc 11, 35-36)

sábado, 28 de setembro de 2013

Iniciada a reforma da reforma da reforma litúrgica?

Duas notícias de Blogonicus:

Piero Marini será o novo Prefeito do Culto Divino?

Segundo informa o Pe. Ray Blake, no seu sempre excelente blog, fazendo eco ao publicado por Liam Connolly (ver abaixo), o arcebispo Piero Marini seria nomeado, em questão de horas, como novo Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos.
Arcebispo Marini foi o responsável por boa parte das liturgias do pontificado de João Paulo II e por alguns anos de Bento XVI, sendo particularmente culpado pela péssima impressão que as missas pontifícias causavam aos olhos e ao coração dos católicos fiéis.
A saída de Piero Marini, que nunca é demais lembrar foi discípulo de Annibale Bugnini, da sua função de liturgista foi comemorada por muitos dentro e fora do Vaticano. Piero representava o pior gosto e senso litúrgico da pós-reforma e seu banimento significava apenas o óbvio – não há lugar para tais idiotices na liturgia da Igreja!
Um novo estilo se instalou, para desespero daqueles preocupados com a coerência de uma reforma da reforma. Não é possível afirmar, com honestidade, que Francisco continua no caminho da reforma da reforma iniciado por Bento XVI, ainda que de forma diferente.
O cardeal Cañizares, atual prefeito, mesmo com sua predileção pelo movimento dos “neocatecumenais”, não é nem de perto um mau negócio quando comparado com Piero Marini. O retorno de Piero Marini, se confirmado, é um desagravo aos modernistas e uma humilhação (mais uma!) aos tradicionalistas ou mesmo conservadores. É, como disse o Pe. Blake, o “horror dos horrores”.
Se confirmado, será o ponto de “cisma” entre Francisco e Bento XVI. Lembrando que Francisco teve um encontro reservado com Piero Marini em abril, poucos dias após sua eleição, onde já se especulava a nomeação.
A elevação de Piero Marini a um posto que considero de importância igual ao da Doutrina da Fé é lamentável. Ela deixará claro, como já disse, a direção de Francisco e ferirá de morte o coração de muitos bons católicos.
“Quem viver, verá”.
* * *

DEMITIDOS – Liturgistas de Bento XVI

Como informam os blogs Rorate Caeli e Secretum Meum Mihi, os consultores da Oficina de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice foram todos – T.O.D.O.S – removidos dos seus postos [nota do Fratres: o que inclui Monsenhor Nicola Bux e o Pe. Uve Michael Lang].
Como acontece com todos os cargos consultivos na Cúria, há um prazo de cinco anos, que pode ser renovado por mais cinco, para que o sacerdote ou bispo membro de um dicastério exerça seu trabalho. Entretanto, Francisco preferiu nomear novos membros.
A liturgia foi o destaque do pontificado de Bento XVI e penso que o tema tem o mesmo peso para Francisco, mas numa direção inversa. O papa atual já deu mostras de como quer que a vida litúrgica do Sumo Pontífice seja conduzida – simplicidade e pobrismo.
Dos 5 nomes indicados por Francisco, 2 são ligados ao Santo Anselmo, que foi o grande centro disseminador da reforma litúrgica selvagem.
Um dos nomeados, o carmelita Giuseppe Midili, no centro, durante conferência na Espanha.
Mas o que isso significa?
Significa que as mudanças na liturgia do Papa serão rápidas. Um novo estilo se instalou, para desespero daqueles preocupados com a coerência de uma reforma da reforma. Não é possível afirmar, com honestidade, que Francisco continua no caminho da reforma da reforma iniciado por Bento XVI, ainda que de forma diferente.
Entretanto, Francisco começa da base. Remove-se os consultores, que são a “equipe teórica” das celebrações. Depois, penso eu, virá uma remodelação dos cerimoniários. Por último a demissão de Mons. Guido Marini.
Os consultores de Bento XVI representavam o “suprassumo” do seu pensamento litúrgico e davam ao departamento a condução teológica que Ratzinger sintetizou tão bem em “Introdução ao Espírito da Liturgia”.
Eu repito que somente alguém desonesto ou mentalmente afetado pode afirmar uma continuidade litúrgica entre Bento XVI e Francisco. Não há! Vivemos nestes dias uma transição, mas Francisco deixa muito claro qual o caminho a ser percorrido. E o Papa atual não está preocupado com hermenêuticas quaisquer que sejam.
Diferentemente dos nomes anteriores, que já eram conhecidos em diversas partes do mundo pela sua postura crítica em relação à reforma litúrgica e seus excessos, os nomes apontados por Francisco emergem do completo anonimato.
Podemos esperar de tudo um pouco. Um movimento reacionário e restauracionista está tomando conta do Vaticano. A Igreja, com Francisco, está na contramão, caminha de marcha ré e com os olhos fechados para a realidade. Oremos!

A Gemma do paraíso: “Só tenho medo... de magoar Jesus!”

Santa Gemma Galgani e a entrega de si mesma a Deus: "...já estou desapegada de tudo"

A vida dos santos impressiona, sobretudo, pelas intervenções extraordinárias de Deus em sua rotina ordinária. Capítulos particularmente incríveis de suas biografias são as lutas físicas que alguns deles, como o Padre Pio de Pietrelcina e o Cura de Ars, travavam com o demônio. Muitos desses combates foram descritos com ricos detalhes por pessoas que conviveram todos os dias com estes santos.
Trata-se de casos especialíssimos de "obsessão demoníaca". Importa saber que o demônio "anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar" (1 Pd 5, 8). Ele não poupa esforços para fazer perder as almas que Cristo conquistou com o Seu sangue. Por isso, as lutas com o mal não são exclusividade dos grandes santos, mas uma realidade vivenciada todos os dias pelo cristão comum. O católico deve acordar todos os dias tomando consciência de que, para além dos trabalhos e penas do dia a dia, há um combate espiritual sendo travado diante de si, o qual só pode ser vencido com o auxílio de Deus e de Seus santos anjos.
Certas almas, porém, recebem do Senhor uma missão ainda mais nobre que a dos demais batizados. Elas são chamadas a unir-se mais perfeitamente a Cristo sofredor e a oferecerem-se de modo total como vítimas pelos pecados da humanidade. As suas vidas de santidade e de oração perturbam profundamente Satanás, que quer fazer de tudo para precipitar o ser humano ao inferno.
A jovem Gemma Galgani, nascida no povoado próximo à cidade de Lucca, na Itália, era uma dessas almas que deixavam inquieto o inimigo de Deus. Contemporânea de Santa Teresinha do Menino Jesus, Gemma cresceu habituada à experiência da morte. Sua mãe, Aurélia, faleceu cedo, vítima de tuberculose. Seu irmão, Eugênio, que decidira entrar no seminário, também foi acometido pela doença, tendo morrido antes de ser ordenado sacerdote. Experiências tão próximas fizeram com que Gemma se desapegasse desde cedo deste mundo. Questionada, certa vez, se tinha medo da morte, ela respondeu: "Claro que não... já estou desapegada de tudo".
Órfã de pai e de mãe aos 19 anos, Gemma vai morar com uma piedosa senhora: Cecília Giannini. Ela acolhe a pequena gema de Deus como uma filha e é em sua casa que vão acontecer experiências extraordinárias: às quintas e sextas-feiras, recolhida em seu quarto, em oração, Gemma recebe os estigmas de nosso Senhor. A jovem amante de Cristo, com o olhar detido em um ponto fixo do alto, sangra abundantemente em várias partes do corpo. No momento da oração, está totalmente alheia às coisas terrenas. Em êxtase, ela perde todos os seus sentidos, permanece imóvel, totalmente absorta nas coisas celestes.
Mas, ao mesmo tempo em que é constantemente agraciada com as consolações de Deus, a santa recebe com frequência a visita indesejada do diabo.
Conta-se que, certa vez, o seu diretor espiritual, padre Germano, encontrou-a acamada, por conta dos incessantes ataques do demônio, que a debilitavam. Durante a noite, o sacerdote permaneceu com ela, rezando o breviário no canto do quarto. De repente, um enorme gato preto, de aspecto horrível, se joga aos pés do sacerdote. Ele dá uma volta pelo quarto, dando miados infernais.
Subitamente, o gato salta sobre o leito de Gemma, ficando muito próximo de seu rosto e fixando nela um olhar feroz. Padre Germano fica visivelmente assustado, mas sua filha espiritual permanece calma: está acostumada às artimanhas do maligno. "Não tenha medo, padre! É o velhaco do demônio que me quer molestar. Não tema. Ao senhor não fará mal algum", diz a jovem, tentando tranquilizar o sacerdote.
Ele, então, levanta-se, ainda com a mão trêmula, e borrifa água benta sobre o gatão, que desaparece, como que por encanto. "Como é possível permanecer tão tranquila?", pergunta o padre a Gemma, ao que ela responde: "Só tenho medo... de magoar Jesus!"
Estes episódios arrepiantes da vida dos santos servem para todos os cristãos de lição: neste mundo, o seu único medo deve ser o de ofender a Cristo e, assim, perder a amizade d’Aquele que não poupou Seu próprio Sangue para a remissão dos nossos pecados. Que Santa Gemma Galgani rogue por nós junto a Deus.
Por Christo Nihil Praeponere

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Médico italiano entrega ao Papa Francisco instrumentos com os quais praticou abortos

Antônio Oriente. Foto: Facebook pessoal
ROMA, 27 Set. 13 / 04:22 pm (ACI/EWTN Noticias).- A história da conversão de Antônio Oriente, atual vice-presidente da Associação Italiana de Ginecologistas e Obstetras Católicos (AIGOC) comove aqueles que a conhecem. Faz uns dias, teve a oportunidade de cumprimentar rapidamente o Papa Francisco e lhe entregou os instrumentos cirúrgicos que usou por anos para praticar abortos.
Em declarações ao Grupo ACI, o médico narrou a sua história. Por vários anos Oriente praticou abortos por dinheiro. Provinha de uma família pobre e para ele, o êxito era "avançar" em sua carreira e subir de classe social.
Sua história começou a mudar depois do seu casamento com Maria Carmela, uma pediatra que amava as crianças. Passaram os anos e não podiam conceber um filho, enquanto Oriente continuava -como ele diz- "matando os filhos dos outros".
Todos os dias quando voltava para casa, o médico encontrava a sua esposa chorando. Uma noite decidiu ficar até tarde no seu consultório porque "estava destruído, e não podia voltar assim para a minha casa".
Naquela madrugada, um casal de esposos bateu na porta do consultório pensando que o médico estava passando por algum problema.
O casal escutou a sua história de dor e o convidou para participar de um encontro de oração para conseguir um pouco de paz.
"Depois disso –afirma Oriente-, comecei a conhecer um Deus diferente ao que eu conhecia, porque antes o cristianismo parecia para mim uma obrigação e eu o odiava. Este Deus era misericordioso e me dizia: ‘abre-te a mim, abandona todo o teu sofrimento’".
"Um dia sentado diante do crucifixo escrevi uma carta ao Senhor, o que eu chamo de um testamento espiritual: Nunca mais a morte até a morte. Que classe de filho sou eu que assassino os filhos dos outros? Abandono a cultura da morte e abraço a vida".
Antônio e a sua esposa começaram a levar uma vida de católicos comprometidos e pouco tempo depois, depois de vários anos de tentativas frustradas, Maria Carmela ficou grávida.
"Com esta gravidez milagrosa, o doente deixou de ser para mim um pedaço de carne e converteu-se em um pedaço da carne do Cristo ao que tinha o privilégio de tocar com minhas mãos, e desde esse dia, dediquei totalmente a minha vida a Cristo e à luta da vida", adicionou.
No dia 20 de setembro deste ano, Oriente pôde estar perto do Papa Francisco na audiência privada que o Pontífice concedeu aos participantes da Conferência Internacional Mater Care que se celebrou em Roma.
Antônio não fazia parte da delegação de ginecologistas que cumprimentaria o Santo Padre. Sem audiência reservada nem inscrição feita, Oriente decidiu viajar a Roma para participar da Conferência.
Horas antes de tomar o seu voo, passou pelo seu consultório e "como um robô", conforme explica, dirigiu-se à cadeira dos pacientes para olhar debaixo dela. Encontrou aí uma imagem de 1999 da Virgem de Luján, a padroeira da Argentina, país natal do Papa Francisco.
Nesse instante, Oriente compreendeu que devia levar a imagem consigo e voar com mais decisão que nunca até Roma.
"Ao chegar à Sé de Pedro –conta-, encontrei-me com um Bispo, disse-lhe que percorri 800 quilômetros até chegar ali e que trazia comigo as ferramentas doaborto para deixa-las diante do Papa. A Virgem esteve comigo".
O médico atribui a imagem da Virgem de Luján a uma paciente argentina que faz muitos anos deve ter deixado lá. A mulher pedia um aborto, mas ele a dissuadiu e hoje em dia "é profundamente feliz com o seu filho".
No seu rápido encontro com o Papa lhe disse: "Santo Padre eu já não faço mais abortos, estou a favor da vida, queria uma bênção para os médicos que querem fazer uma equipe de saúde a favor da vida".
O ginecologista lhe entregou nesse instante uma bolsa com o material cirúrgico, ao que o Papa respondeu –conforme relata Oriente-: "Esta noite farei uma oração. Isto, tenho que levar comigo para o meu quarto na Santa Marta". Depois, lhe impôs as suas mãos e lhe disse: "Você está abençoado e lute pela vida".
Oriente explica que com este gesto, "os instrumentos da morte foram abandonados aos pés do sucessor de Pedro na Terra, tal e como a morte fica aos pés de Jesus a favor da vida".

Quem é o Papa?

No começo deste ano, todos os olhares se voltaram para o Vaticano. Era uma triste manhã de segunda-feira, 11 de fevereiro. As redações dos jornais e dos noticiários de todo o mundo anunciavam o inesperado: o Papa Bento XVI iria renunciar. O que levou o Sumo Pontífice a fazê-lo? Por que Sua Santidade abdicara o trono de São Pedro e decidira passar os últimos anos de sua vida em recolhimento? As dúvidas não deixavam dormir as mentes mais preocupadas. Aquilo sequer parecia verídico.
E, no entanto, era. Os católicos tinham pouco mais de duas semanas para se despedir de Joseph Ratzinger. O mês de março começava com a Sé Vacante e, pouco mais de um mês depois da renúncia do Santo Padre, dia 12 de março, os cardeais eleitores entravam na Capela Sistina para eleger o novo bispo de Roma. Depois de um conclave rápido, apareceu na sacada da Basílica de São Pedro a figura de Jorge Mario Bergoglio, que viria a chamar-se Francisco.
Pouco a pouco, a agitação que tomara conta dos fiéis católicos começava a se dissipar e todos se davam conta de que havia um novo Pai em Roma. Habemus Papam! O sentimento de tristeza era lentamente substituído pelo dom da esperança, pela certeza de que Deus não abandona a Sua Igreja, não deixa o barco que Ele mesmo construiu à deriva.
No fragor de tantos acontecimentos, vislumbrou-se a oportunidade de conhecer melhor a Igreja e aquele que é comumente considerado seu líder espiritual. Afinal, quem é aquele senhor vestido de branco que mora em Roma e todos chamam bondosamente de "Papa"?
O excelente Catecismo de São Pio X diz que o Papa "é o sucessor de São Pedro, porque São Pedro reuniu na sua pessoa a dignidade de Bispo de Roma e de chefe da Igreja e porque, por disposição divina, estabeleceu em Roma a sua sede, e aí morreu. Por isso quem é eleito Bispo de Roma, é também herdeiro de toda a sua autoridade" (n. 192).
Quando Jesus Cristo fundou a Sua Igreja, ele deixou ao encargo dos apóstolos a continuidade de sua missão nesta terra, mas deu a Pedro um ministério especial, concedeu-lhe a primazia entre os doze. Isto se depreende não só da análise histórica dos primeiros séculos da era cristã, mas de várias passagens da Escritura. De fato, se é verdade que Cristo disse a seus discípulos: "tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu" (Mt 18, 18), também é verdade que só em Pedro afirmou que edificaria a Sua Igreja e só a ele entregou de modo particular "as chaves do Reino dos céus" (Mt 16, 19). E ainda depois de ter negado a Cristo por três vezes, o mesmo apóstolo recebeu novamente do Ressuscitado a missão de apascentar as Suas ovelhas (cf. Jo 21, 17).
Se não é possível negar a preferência de Jesus pelo apóstolo Pedro, tampouco é possível negar que este, tendo viajado para vários lugares para pregar o Evangelho, veio a ser martirizado em Roma, onde estabeleceu a comunidade que "preside à caridade na observância da lei de Cristo e que leva o nome do Pai", como escreveu Santo Inácio de Antioquia01. Em uma epístola enviada aos coríntios, Clemente, bispo de Roma, refere-se aos mártires Pedro e Paulo como "atletas que nos tocam de perto"02, fazendo clara alusão ao seu martírio na cidade eterna. Outros documentos históricos que respaldam este fato estão citados na ótima "História Eclesiástica", de Eusébio de Cesareia03.
Em suma, tendo morrido Pedro, sucederam-no outros na cátedra de Roma: Lino, Anacleto, Clemente, Evaristo, Alexandre, Sisto e, numa cadeia ininterrupta até os dias de hoje, Francisco. O Papa é sucessor direto do apóstolo Pedro e, mais que uma pessoa, representa um encargo, um múnus deixado pelo próprio Senhor.
É por este motivo que, diferentemente do que as pessoas e os meios de comunicação comumente pensam, um Papa não pode mudar o ensinamento constante e unânime do Magistério e da Tradição da Igreja. Sendo verdadeiro rei e detendo a missão de reger, santificar e governar todo o povo de Deus, ele exerce seu poder com autoridade, mas não de modo arbitrário. O Santo Padre é, antes de qualquer coisa, servidor. É depositário de uma mensagem cujo conteúdo essencial não pode violar, sob o risco de que o próprio edifício da Igreja venha abaixo.
Um fato particularmente interessante da história da Igreja ilustra esta verdade. Chamado a defender a humanidade e divindade de nosso Senhor, o glorioso Papa São Leão Magno enviou uma carta doutrinal aos bispos reunidos no Concílio de Calcedônia, na qual defendeu de forma tão brilhante o depósito da fé, que todos ali reunidos exclamavam, em uníssono: "Pedro falou pela boca de Leão"04.
Por este motivo, todos os fiéis católicos alegram-se ao ouvir a voz do Pontífice repetindo as doces verdades que Cristo nos veio revelar... É como se ecoasse nos séculos a voz de São Pedro confirmando a fé de seus irmãos (cf. Lc 22, 32).

Quem espera mudanças radicais em questão moral com o Papa acabará frustrado, diz Arcebispo

Dom Juan José Asenjo. Foto: Conferência Episcopal da Espanha
SEVILHA, 27 Set. 13 / 11:07 am (ACI/Europa Press).- O Arcebispo de Sevilha (Espanha), Dom Juan José Asenjo, mostrou-se convencido de que a Igreja não sofrerá um "giro copernicano" com o trabalho de Francisco, assegurando que "quem espera decisões radicais em matéria de dogma ou moral se sentirá frustrado".
"É necessário ser moderados e prudentes, porque pode acontecer que os que agora entoam os 'hosanas' do Domingo de Ramos daqui a uns meses gritem crucifiquem-no e vamos pelo caminho da Sexta-feira Santa", ressalta.
Em uma entrevista concedida a Onda Zero, Asenjo assegurou que não se trata de uma "questão de imagem, mas sim de fundo", de "ressuscitar a Igreja diante do mundo, muito mais simples e próxima ao povo e aos pobres, imitadora de Jesus Cristo que veio ao mundo para servir".
"Algumas coisas do ouropel vão mudar", acrescenta, depois de criticar as "elucubrações da imprensa com determinada ideologia", assinala que as pessoas estão gostando das manifestações do Papa e que na Espanha estão "expectantes", acrescentando que não se conseguirá nunca fazer com que um bispo se distancie do pensamento do Papa porque eles estão educados na obediência e sabem o que significa o sucessor de Pedro.
Sobre as declarações de Francisco sobre o matrimônio, o aborto e os anticoncepcionais, entre outros, Dom Asenjo interpreta que as palavras do Santo Padre se referiam à necessidade de pregar o Evangelho "íntegro", enquanto que "quem só insiste nestes aspectos abandona outras partes nucleares do Evangelho".
"O Papa pede pregá-lo de forma íntegra sem centrar nesses temas, que também são importantes como o respeito à vida", insiste, assinalando que o aborto é uma "monstruosidade desde qualquer perspectiva e não cabe esperar uma mudança de linha por parte da Igreja a respeito".
Também, assegura que não acontecerão mudanças de linha quanto aos homossexuais, alegando que são "homens e mulheres que merecem todo o respeito, mas desde a moral cristã não se pode justificar a prática homossexual".
Sem partidos
Sobre a inclinação política de esquerda ou de direita dos membros da Igreja, Dom Asenjo opina que um Bispo ou um sacerdote deve ser "de todos, somos de Jesus Cristo". Assim, não é partidário nem de direita nem de esquerda.
"As palavras do Papa foram tiradas de contexto, já que eram relativas ao golpe de estado da Argentina, dizendo que não estava com o golpe", esclarece.
Além disso, manifestou que não vê "em um futuro imediato" mulheres cardeaise pede aos sacerdotes que "saiam às encruzilhadas dos caminhos, que se molhem com o mar e se sujem com o barro, sem ficar somente nas sacristias e no púlpito".

Católicas pelo direito de decidir? Não, caóticas!

Quem são, o que fazem, quem as financia? Conheça o que há por detrás das "Católicas pelo direito de decidir"

Em 1970, nascia nos Estados Unidos, pelas mãos de três membros do grupo abortista NOW ("National Organization for Women"), a organização "Católicas pelo direito de decidir". O intuito era minar as fileiras da Igreja, ludibriando os católicos com a falsa propaganda de que é possível seguir Jesus Cristo ao mesmo tempo em que se defende o aborto. Desde então, as feministas pelo direito a abortar - que de forma blasfema se julgam as porta-vozes do catolicismo feminista, se é que isso possa existir - vêm disseminando mundo afora as bobagens que as fundações internacionais pagam para serem contadas.
Mas não é só o aborto que estas senhoras defendem. Na luta delas também se inclui a apologia aos anticoncepcionais, às uniões entre pessoas do mesmo sexo e a outros absurdos frontalmente opostos ao ensinamento cristão. Tudo em nome da obcecada agenda pelos "direitos reprodutivos da mulher". Ao contrário das santas que, durante toda a história da Igreja, preocuparam-se em anunciar a salvação - gastando-se em vigílias, penitências e outras atitudes heroicas -, as falsas católicas pelo direito de decidir se empenham obsessivamente no combate aos mandamentos de Deus, ou seja, à santidade de vida. E a razão de tudo isso é muito simples, quem a explica é a própria presidente do conluio, a ex-freira Francis Kissling:
"A perspectiva católica é um bom lugar para começar, tanto em termos filosóficos, sociológicos como teológicos, porque a posição católica é a mais desenvolvida. Assim, se você puder refutar a posição católica, você refutou todas as demais. OK. Nenhum dos outros grupos religiosos realmente tem declarações tão bem definidas sobre a personalidade, quando começa a vida, fetos etc. Assim, se você derrubar a posição católica, você ganha"01.
Diante disso, a atitude católica não pode ser outra senão dizer um "sim decidido e sem hesitação à vida", como suplicou incisivamente o Papa Francisco, em seu discurso aos ginecologistas católicos02. Trata-se de caridade cristã. Quando grupos põe em jogo a dignidade da pessoa humana, mas, sobretudo, a salvação das almas, é dever de todo cristão opor-se com firmeza às mentiras que se arvoram sobre os filhos de Deus. Urge, com efeito, uma valente "cruzada de virilidade e de pureza que enfrente e anule o trabalho selvagem dos que pensam que o homem é uma besta. E essa cruzada é obra vossa"03. A filiação divina exige dos fiéis o combate sem trégua às forças do mal. À mentira a verdade, ao escândalo a pureza, à falta de caráter a fortaleza e assim com cada aberração suscitada pelo coração do diabo.
Arregaçando as mangas contra a Igreja, as caóticas pelo direito de matar acusam o Magistério Sagrado de promover a Aids entre as populações menos favorecidas, por causa da condenação aos preservativos. Pobres coitadas, não conseguem compreender - ou pelo menos fingem não conseguir - que aos santos pastores cabe o encargo de proteger o ser humano na sua integridade. A lógica utilitarista da camisinha já se mostrou um verdadeiro fracasso. Primeiro, porque transforma o ser humano num objeto de prazer, arrancando-lhe a sua dignidade fundamental. Segundo, porque estimula as mais torpes depravações sob a aparente "segurança" dos anticoncepcionais. E quem respalda o ensinamento católico é a própria ciência. Edward Green, diretor do Projeto de Pesquisa e Prevenção da Aids da Escola de Saúde Pública de Harvard, confessou recentemente, através de suas pesquisas, que a propósito das polêmicas declarações de Bento XVI sobre os preservativos, o Romano Pontífice estava certo04. De fato, a camisinha é mais o problema do que a solução.
A única maneira de erradicar a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis é - como a Igreja vem repetindo há anos - através de "uma humanização da sexualidade, isto é, uma renovação espiritual e humana que inclua um novo modo de comportar-se um com o outro"05. Mas isso requer renúncia, sacrifício e, acima de tudo, amor. Todavia, a filosofia apregoada por instâncias feministas ou liberais não está acostumada à virtude, precisamente por isso, cai no reducionismo mesquinho de submeter a dignidade sexual do ser humano a relações de plástico. Aqueles que procuram viver a reta moral, lutando pela castidade e pela fidelidade ao matrimônio não precisam desses subterfúgios baratos. Quando a gravidade dos fatos exige respostas imediatas, elas devem vir da grandeza do caráter humano, não do látex.
Obviamente, não se necessita muito esforço para entender as ações das fajutas católicas feministas. A doutrina de Jesus não pode ser confundida, sob hipótese alguma, com mera formalidade ou exigências morais sem sentido. Cristo é a verdade e a Igreja o canal por onde se chega a ela, tudo o que procede do Catecismo e do Magistério dos Santos Padres tende à salvação do homem. E não poderia ser diferente, já que a Pedro foram conferidas as próprias chaves do céu. Por isso, grupos como as "Católicas pelo direito de decidir" e outras sucursais do inimigo de Deus, por mais barulho que possam fazer, sempre perderão, pois acima de suas cabeças, acima das nuvens cinzentas do pecado e da lavagem, reside um Deus muitíssimo maior, ao qual todas as coisas estão submetidas, até mesmo os demônios dos abismos.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A jornalista gay desmascara o mito de que Matt Shepard foi martirizado por homofóbicos



A jornalista gay desmascara o mito de que Matt Shepard foi martirizado por homofóbicos
Matthew Shepard, doce de aparência, era um viciado em drogas e traficante - e não morto por homossexual, mas droga

Matthew Shepard tinha 21 anos quando foi assassinado, em 1998. Era uma alma gentil, assassinado simplesmente por ser gay. Era crime anti-gay mais famosa história dos EUA. Ela inspirou filmes, peças de teatro e da lei "anti-ódio" do presidente Obama, que leva o seu nome . Mas agoraum jornalista homossexual, Stephen Jimenez, nega que houve um tom homofóbico neste assassinato e documentado em detalhes em seu trabalho O livro de Matt: Verdades ocultas sobre o assassinato de Matthew Shepard .  MercatorNet analisa a web Shepard compara o caso com outras mentiras famosas que mudaram as leis ea cultura moral nos Estados Unidos , como Roe versus Wade, (a pedra angular do aborto no país), ou o Lawrence versus Texas, que descriminalizou a sodomia e conduziu inexoravelmente ao casamento gay. desde o assassinato de Matthew Shepard, quem quisesse expressar a desaprovação dos atos homossexuais ou riscos ideologia gay acusadas ódio homofóbico.  Fatos e Golden LegendOs eventos ocorreram em outubro de 1998. Boleia, jovem Shepard, 21 anos, foi pego por dois vizinhos, Aaron McKinney e Russell Henderson. Ele foi levado para um campo, roubado, coronhadas, amarrado a uma cerca e deixado para morrer. Em 2009, o presidente Barack Obama assinou a lei Prevenção de Crimes de Ódio, uma lei federal de crimes de ódio contra gays , que é chamado de Matthew Shepard. Elton John e Lady Gaga ter cantado sobre a sua morte. Três filmes foram filmados a este respeito. Uma peça , " The Laramie Project "foi executada mais de 2.000 vezes em palcos todos o mundo. 's primeiro jogador assumidamente gay na NBA, Jason Collins, usava o número 98 em sua homenagem durante a temporada 2012-2013. Uma fundação perpetua a sua memória "para combater o ódio com compreensão, compaixão e aceitação." Agora Stephen Jimenez desmascara esta hagiografia. Depois de entrevistar mais de uma centena de pessoas , incluindo assassinos, chegou à conclusão de que o assassinato teve pouco a ver com a sexualidade de Shepard e tudo a ver com drogas . O crime de ódio mais humilhante Estados Unidos não foi um crime de ódio, depois de tudo. Shepard era um viciado em drogas e traficante se que Shepard era um usuário regular e traficante de metanfetamina e que seu assassino, McKinney, tinha estado em uma onda de metanfetamina que McKinney e Henderson, possivelmente invadiu sexo gay, que McKinney tinha celebrado com Shepard e ainda teve relações sexuais com ele. Uma história sórdida e violenta. Mas é uma história de ódio homofóbico a ativista gay matar um simpático e delicado para sua homossexualidade. Em vez disso, eles são um homossexual que matar outro por uma transação de drogas . Escrevendo em The Advocate , o principal jornal gay EUA Aaron Hicklin pergunta, " é que a nossa necessidade de um símbolo de Shepard nos cegou para a história confuso, complexo que é mais escuro e mais preocupante do que a história "oficial"? " Mais casos de moderno subiu mitologia homossexualidade política é uma ideologia que, como muitos outros, é construído inventar uma mitologia, heróis e vilões e histórias inspiradoras. Apesar de serem falsas. Em 2003, a Suprema Corte dos EUA derrubou uma lei do Texas que criminaliza a sodomia. Na verdade, foi uma forma de legalizar as práticas homossexuais em todo os Estados Unidos, um país com leis diferentes e culturas em diferentes estados. juiz Scalia, da Suprema Corte, em seguida, observou que o julgamento de Lawrence versus Texas, tais como formulada, abriu a porta para a redefinição do casamento: "A sentença de hoje desmonta a estrutura do direito constitucional que permitiu uma distinção a ser feita entre as uniões heterossexuais e homossexuais, como o reconhecimento formal de casamento está em causa . " Nesse caso também foi construída sobre mentiras de ativismo gay ideologia política. Em 1998, a polícia recebeu um relatório que "um negro estava ficando louco com uma arma" em um subúrbio nos arredores de Houston. Quatro polícia invadiu um apartamento e encontrou John Lawrence, um alvo de 55, e Tyron Garner, um 31 preto. eram abertamente gay. polícia Texas foram acusados ​​de "sexo desviante" e matuvo-los uma noite atrás das grades. então libertados.  Ativistas gays aprenderam os fatos e levou o caso para o Supremo Tribunal e mudou as leis em "sexo desviante."  Em 2012, no seu livroConduta flagrante, Dale Carpenter, professor homossexual e Direito na Universidade de Minnesota, revelou alguns detalhes que tinham deturpados ativismo gay. polícia acusado de "relações sexuais desviantes", os dois homens, porque eles eram abertamente gay, sim ... mas não tinha encontrado fazendo sexo. eles, de fato, em primeiro lugar declarado "não culpado" e totalmente poderia ter sido exonerado. chegou, mas os ativistas gays e convenceu-os a colaborar para transformar o caso em um ponto de viragem política. "Desde o início", disse seu advogado, "não queríamos . complicar o caso de lidar com os fatos que disse: "O que ele disse que a polícia não vai desafiar". Carpenter diz que "Lawrence perseguiu o caso, porque ninguém queria saber quais foram os fatos subjacentes."generalizada O caso do aborto: outra mentira Mas, provavelmente, o exemplo mais emblemático de um caso de manipulação e arrependimento de seu protagonista, com consequências dololorosas sérios para milhões de pessoas é o de Jane Roe e aborto.realmente chamado Jane Roe Norma McCorvey e hoje é ativista católico e pró-vida . Mas 1969 foi uma garota problemática de 21 anos que tinha descoberto que ela estava grávida pela terceira vez. Ela não sabia o que era um aborto, mas se reuniu com advogados que queriam testar a lei do Texas.  "o depoimento arquivado no Supremo Tribunal não aconteceu do jeito que eu disse, bem, é claro. mentiu! Sarah Weddington e Linda Coffey [os advogados] necessários um caso extremo para o seu cliente parece lamentável. Rape parecia ser o bilhete. que torna a violação pior? um estupro coletivo . tudo começou com uma pequena mentira, mas minha mentira abundou e tornou-se mais horrível com cada história "disse depois de várias vezes. " Não só mentiu, mas eu menti. não ir para o Supremo Tribunal de Justiça em nome de uma classe de mulheres. Eu procurei nenhum recurso legal para responder a minha gravidez indesejada. Eu não ir aos tribunais federais para alívio. Encontrei-me com Sarah Weddington para descobrir como ela poderia fazer um aborto . Ela e Linda Coffey disseram que sabiam onde eu poderia obter um. Sarah já tinha tido um aborto, mas ela mentiu para mim como se eu menti para ela. Ela sabia onde eu poderia conseguir um, é claro, mas eu não era de qualquer utilidade para a menos que ela estava grávida . Sarah e Linda estava procurando alguém, qualquer um, para promover sua própria agenda. Eu era o seu apreendeu mais dispostos ". "corrigir defeitos" da história , porque uma coisa é a realidade, complexa e outras histórias emocionais que devem ser contados para manipular a opinião pública. In MercatorNet lembrar uma citação do escritor Mark Twain " Muito poucas coisas acontecem na hora certa e no resto não acontecer em todos . Um historiador cuidadoso seria capaz de corrigir esses defeitos. " Influente americano gay jornalista Andrew Sullivan, comenta sobre o livro de Matt: "Ninguém deve ter medo da verdade. Ainda menos gay. Não deveríamos entender melhor por que e como? " Enquanto isso, o fantasioso gay peça de propaganda " The Laramie Project ", com a versão lendária de Shepard, está em exposição em Washington DC, em setembro. outro lado, há outras histórias sem espalhar. , por exemplo, o assassinato de Mary Stachowicz de 2002, uma dona de casa que foi espancado, esfaqueado, estrangulado e assassinado por um colega de trabalho que era gay. Ela questionou seu estilo de vida, e ele decidiu puni-la . A história que não se encaixam no universo de vitimização da ideologia político homossexual.


A Colina das Cruzes e o testemunho de fé dos católicos lituânios

A Colina das Cruzes é o testemunho vivo de que os poderes deste mundo passam, mas a Cruz de Cristo permanece

Com frequência, os Papas do século XX alertavam o mundo para a incompatibilidade entre a doutrina católica e o socialismo. Em uma das afirmações mais categóricas sobre o tema, Pio XI escreveu: "Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista"01. O que para muitos parece, até hoje, uma lição difícil de aprender – não é raro ver muitos indivíduos ditos católicos prestando homenagem a figuras vermelhas como Karl Marx, Che Guevara ou Fidel Castro –, para quem viveu a opressão comunista nunca a verdade de um ensinamento eclesiástico brilhou com tanta evidência. As palavras da Igreja simplesmente confirmavam a realidade histórica de inúmeros cristãos perseguidos por um regime ateísta e sanguinolento, hostil a qualquer referência a Deus, mesmo que fosse mínima.
Exemplo desta oposição insuperável entre as duas realidades é a perseguição que o cristianismo enfrentou na Lituânia, em meados do último século. Como se sabe, o país do leste europeu foi um dos muitos anexados à União Soviética, permanecendo por 50 longos anos sob seu domínio. Durante este período, um local específico foi alvo da ira dos agentes soviéticos: a Colina das Cruzes, localizada no norte do país.
A Colina das Cruzes é um refúgio para os católicos lituânios em tempos de dificuldades. No século XIX, durante o domínio do Império Russo, estourou na região uma revolta contra o czar, por este não ter deixado as famílias honrarem seus mortos. Os lituanos acorreram à colina, hoje próxima à cidade industrial de Siauliai, e colocaram cruzes em memória dos fiéis defuntos, apesar da oposição das autoridades. Pouco a pouco o número de cruzes e o seu tamanho iam crescendo gradativamente.
Hoje, o lugar é um centro de peregrinação católica e já foi visitado inclusive pelo beato João Paulo II. Mas, na década de 1960, a Colina estava ameaçada pela KGB, que havia decretado a sua extinção. No dia 5 de abril de 1961, incomodados com o grande número de crucifixos que era instalado no local – um sinal de luto pela deportação dos lituânios à Sibéria, a mando de Stálin –, os soviéticos enviaram vários bulldozers ao local. As cruzes foram totalmente destruídas: as de madeira foram queimadas, as de metal, sucateadas, e as de pedra foram quebradas e enterradas.
Nem por isso o povo lituânio deixou de ir à colina. Para surpresa da inteligência comunista, na manhã seguinte o lugar amanheceu repleto de cruzes. Os cristãos entravam ali de noite e, com sigilo e cuidado, fincavam mais cruzes na colina. A URSS não se deu por vencida: voltou a arrasar várias vezes o lugar. Mas, novamente, os fiéis católicos testemunhavam vivamente a sua fé. Mesmo com o lugar protegido pelo Exército e pelos agentes da KGB, a colina continuava se enchendo de símbolos cristãos.
Em vão as autoridades soviéticas tentavam afastar os católicos do local. Depois de alegarem que às cruzes e imagens sacras faltava "valor artístico", por inúmeras vezes as estradas de acesso à colina foram bloqueadas e eram emitidos falsos alertas de "epidemias" na região. Nada adiantou: cada vez que as cruzes eram destruídas, apareciam outras tantas. Mesmo quando o Exército bloqueava as estradas, os vizinhos arrumavam um jeito e introduziam cruzes enormes no lugar.
Por fim, em 1979, um corajoso sacerdote atreveu-se a desafiar o regime vermelho e convocou uma procissão até ali, junto com toda a sua paróquia. A KGB finalmente deu o braço a torcer, pois percebeu que seu ódio à fé só aumentava ainda mais o amor do povo lituânio a Cristo. Com o fim da tirania e a queda da União Soviética, a Colina das Cruzes – com mais de 100 mil crucifixos e ícones sacros – acolheu um santuário ao qual peregrinam fiéis de todo o mundo.
Sem dúvida, o visitante mais ilustre que a colina já recebeu foi o bem-aventurado João Paulo II. Em visita ao país, há exatos 20 anos, o Papa Wojtyla recordou a passagem da carta de São Paulo aos colossenses, na qual ele diz completar em sua carne "o que falta às tribulações de Cristo" (Col 1, 24). Ele também classificou a peregrinação como "uma experiência comovedora". "Depois dessa visita, a todos nós parecia mais clara a verdade que expressou o Concílio Vaticano II, a saber, que o homem não pode compreender-se profundamente a si mesmo sem Cristo e sem sua cruz. A este respeito, a Colina das Cruzes é um testemunho eloquente e uma advertência. A eloquência desse santuário é universal: é uma palavra escrita na história da Europa do século XX"02.
A Colina das Cruzes é o testemunho vivo de que os poderes deste mundo passam, mas a Cruz de Cristo permanece.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere