segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Investigadores afirmam que às 17 semanas feto já experimenta sentimentos




Foto: INS News Agency
LONDRES, 31 Out. 11 / 12:44 pm (ACI/EWTN Noticias)

Um grupo de investigadores na Grã-Bretanha demonstrou com uma exploração 4-D, que um feto de 17 semanas de gestação pode experimentar sentimentos como a felicidade e a dor.

Conforme informou recentemente o Daily Mail, o professor Stuart Campbell tomou uma imagem 3-D, e mediante a equipe de exploração em 4-D, manifestou que as imagens mostram o bebê de 17 semanas de gestação revelando sentimentos.

Entretanto, o professor Eric Jauniaux, do University College, disse que nesta etapa o feto não pode demonstrar sentimentos porque ainda está em um período de inconsciência. Disse que "a evidência da dor e o sentimento se percebe em 24 ou 28 semanas. Às 17 semanas, a conexão entre o cérebro e o resto do corpo tende a ser limitada".

Entretanto, Campbell assinalou que o observado na imagem se converte em uma expressão de alegria e humanidade. "pude ser capaz de apreciar um feto chorando ao redor da 18 ou 19 semana, mas até agora nada como um sorriso agradável. Esta é a primeira perseverança. É incrível", expressou.

Embora o professor seja perito em temas ginecológicos e obstetras, disse que não sabia o que causou o sorriso, e o atribuiu a uma seqüência que inclui o bocejo, alguns movimentos respiratórios e a abertura de suas pálpebras.

Autoridade vaticana explica as chaves da nova evangelização


SANTIAGO, 31 Out. 11 / 01:40 pm (ACI/EWTN Noticias)

O Secretário do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização no Vaticano, Arcebispo Octavio Ruiz Arenas, assinalou em uma recente conferencia as chaves deste processo animado pelo Beato Papa João Paulo II e agora pelo Bento XVI, especialmente com este novo dicastério do qual faz parte o Prelado.

Em uma exposição feita neste último 21 de outubro em Santiago no Chile para um grupo de jovens missionários da Universidad Catolica chilena, o também Arcebispo Emérito de Villavicencio (Colômbia) recordou que "a missão fundamental da Igreja é a evangelização, que tem como fim último o anúncio claro de Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem".

Este anúncio, disse o Prelado, "deve levar a uma adesão de coração, a um seguimento do Senhor Jesus, para que acolhendo essa Palavra de vida, a pessoa se converta em alguém que dá testemunho e anuncia, em outras palavras: quem foi evangelizado deve evangelizar também"

Esta tarefa é especialmente importante ante uma série de desafios como o fato de que "em muitos países de antiga tradição cristã, foi-se perdendo a fé e se deixaram envolver por um ambiente secularista, no qual querem excluir Deus da vida das pessoas, marginar a Igreja da atividade pública e viver em uma grande indiferença religiosa".

"Trata-se, em concreto, de países e nações nos quais o bem-estar econômico e o consumismo –embora misturado com espantosas situações de pobreza e miséria– inspiram e sustentam uma existência vivida ‘como se não houvesse Deus’", advertiu.

O conceito de Nova Evangelização, explicou o Arcebispo, surgiu "como tal durante a III Conferência Geral do Episcopado Latino-americano realizada em Puebla (México)". Com este novo critério, a tarefa da Igreja também é forjar "uma evangelização da cultura e de maneira especial uma nova qualidade de evangelização, que comece no setor das pessoas, da família e da paróquia, para confrontar o amplo fenômeno da secularização"

O Arcebispo precisou também que a nova evangelização "não se trata de uma mensagem nova, distinta à de sempre, pois pregamos o mesmo Jesus Cristo de ontem, hoje e sempre. A novidade por tanto está no coração de quem anuncia o Evangelho".

"Tem que ser uma pessoa inteiramente apaixonada por Senhor, de alguém que saciou sua sede, com a Palavra de Cristo, como o fez a mulher samaritana. A sede do homem só se calma, em Jesus. Ele é o Mendigo sedento que sai ao encontro da mulher samaritana".

Depois de pôr como exemplo Santa Teresa de Jesus, a primeira Santa chilena que faleceu aos 20 anos de idade, o Prelado disse que para a nova evangelização é importante que esta seja nova em seu ardor, nova em seus métodos e nova em sua expressão.

Os "requisitos" para a nova evangelização

Dom Ruiz Arenas enumerou logo uma série de requisitos para empreender esta tarefa, entre os quais está primeiro "dar primazia à graça", como dizia João Paulo II: "quer dizer devemos ser conscientes que é o Espírito Santo quem obra na Igreja. Não podemos cair na tentação de pensar que são nossas obras e nossos programas os que produzem os resultados, a conversão".

Um segundo requisito é "viver como autêntico discípulo missionário. O discipulado é uma realidade que não se pode viver de maneira isolada, individual, mas deve ser vivida em comunidade. O Senhor foi escolhendo e chamando os seus discípulos. Hoje também chama cada um de nós e nos dá uma missão. Devemos viver o gozo de sentir-nos chamados e amados pelo Senhor".

O terceiro é ter uma grande generosidade, enquanto que o quarto consiste em que "toda a atividade da Igreja deve ser uma expressão de amor e de serviço, que deve procurar o bem integral do ser humano. Mais ainda, em muitas circunstâncias esse amor fala por si só e se constitui em uma forma de evangelizar, pois através de sua atuação –assim como por seu falar, seu silêncio, seu exemplo- fazemos acreditável o que anunciamos e o que celebramos".

Um quinto requisito fundamental é a oração: "é importante que o que nos proponhamos, com a ajuda de Deus, esteja baseado na contemplação e na oração. Vivemos com grande agitação e contínuo movimento, o qual desemboca no ativismo, com o risco fácil do ‘fazer por fazer’".

Um sexto ponto a ter em conta é a centralidade da Eucaristia, que "encerra em si mesma o núcleo do mistério da Igreja e constitui a fonte e cume de toda a vida cristã. Nela se celebra com gozo o mistério da fé, já que faz presente o acontecimento central de nossa salvação e realiza a obra de nossa redenção, atualizando sempre no tempo o sacrifício redentor de Cristo".

Um sétimo requisito é a leitura constante da Palavra de Deus: "é urgente ter uma confiança e familiaridade com a Sagrada Escritura, para que seja como uma bússola que indica a via a seguir, com a ajuda de testemunhas e professores, que caminhem com eles e os levem a amar e a comunicar à sua vez o Evangelho, especialmente a seus coetâneos, convertendo-se eles mesmos em autênticos e acreditáveis anunciadores. Neste sentido é bom familiarizar-nos com o método de leitura orante da Sagrada Escritura, por meio da lectio divina".

Finalmente o Prelado recordou aos jovens o chamado do João Paulo II de "remar mar dentro" para ser "evangelizadores de outros: de sua família, de seus amigos e companheiros e de todos aqueles cuja fé é fraca ou têm medo de entregar-se ao Senhor. Hoje são vocês, os Apóstolos da Nova Evangelização".

O Pontifício Conselho para a Nova Evangelização foi criado pelo Papa Bento XVI em junho de 2010 para animar este processo especialmente na Europa e Estados Unidos, lugares de antiga tradição cristã aonde agora se vive um processo de profunda secularização.

Entre as tarefas que tem o dicastério, presidido pelo Arcebispo Rino Fisichella, estão a promoção e divulgação do Catecismo da Igreja Católica que no próximo ano cumpre 20 anos de sua publicação durante o pontificado de João Paulo II.

A criação deste novo dicastério está em sintonia com a realização do Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização que se celebrará no Vaticano em outubro de 2012.

domingo, 30 de outubro de 2011

Persegui Jesus Cristo é persegui os Cristãos. DIGA NÃO A CRISTÃOFOBIA!




A DECISÃO É SUA! DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?






PAPA DENUNCIA MORTES ASSOCIADAS À FEITIÇARIA


PAPA DENUNCIA MORTES ASSOCIADAS À FEITIÇARIA




O papa Bento XVI denunciou hoje as mortes de crianças e idosos associadas à feitiçaria em determinadas regiões de África durante a três semanas da sua segunda viagem aquele continente.

"O coração dos baptizados está por vezes dividido entre o cristianismo e as tradições africanas", disse Bento XVI a bispos de Angola e de S. Tomé e Príncipe durante a visita "ad limina", a tradicional visita que os bispos de determinado país efetuam cada cinco anos ao Vaticano.

"Aflitos com os problemas da vida, não hesitamos em recorrer a práticas que são incompatíveis com o caminho de Cristo. Os abomináveis efeitos são a marginalização e mesmo a morte de crianças e de idosos condenados pelas falsas percepções da feitiçaria", acrescentou num discurso divulgado pela assessoria de imprensa da Santa Sé.

"Lembrando que a vida humana é sagrada em todas a fases e situações, continuai caros bispos a elevar a voz a favor das vítimas da feitiçaria", prosseguiu o papa, exprimindo-se em português.

"Atendendo a que se trata de um problema regional, um esforço conjunto das comunidades religiosas contra esta calamidade será oportuno, procurando compreender o significado profundo destas práticas bem como os seus riscos pastorais e sociais para elaborar um métodos que permita a sua erradicação definitiva, em colaboração com os governos e a sociedade civil", estimou.

O papa criticou também as uniões conjugais fora do matrimônio nos dois países lusófonos.


sábado, 29 de outubro de 2011

A ditadura da tolerância. Imperdível!



Em 2010, durante o VII Congresso Conservador realizado em Cracóvia, o pesquisador chileno José Antonio Ureta, um dos conferencistas daquele evento, tratou sobre um assunto de grande atualidade: a “Ditadura da Tolerância”.
***
- O que podemos entender por “Ditadura da Tolerância”? Não são palavras contraditórias?
José Antonio Ureta - Em teoria, são contraditórias; na prática, não. É uma outra maneira de exprimir aquilo o que o Papa Bento XVI denuncia como a “ditadura do relativismo”.
Se por tolerância se entende que não há verdade nem êrro, nem bem nem mal, e que cada um pode pensar, querer e agir como bem entende, então deixa de haver valores absolutos e limites objetivos que se impõem a todos.
O resultado é que a maioria (ou até uma minoria que se julga “esclarecida”) pode impor ditatorialmente aos demais aberrações contrarias à ordem natural.
Por exemplo, obrigar os médicos a praticar o aborto ou aos pais de família a aceitarem babás homossexuais para seus filhos.
- Essa “Ditadura da Tolerância” é uma manobra de perseguição religiosa?
José Antonio Ureta – Quando os maus são minoria, eles pedem liberdade para o mal. Mas, quando passam a ser maioria, ou a manipular a maioria, então eles negam aos bons o direito de fazer o bem.
Para eles, a definição de liberdade é o contrário do que disse o presidente-mártir do Equador, Gabriel García Moreno: “Liberdade para todos e para tudo; exceto para o mal e para os maus”. O lema deles poderia bem ser: “liberdade para todos e para tudo; exceto para o bem e para os bons”.
O slogan de que se servem foi enunciado pelo jacobino Saint-Just, que chegou a ser chamado o “Anjo do Terror”, durante a Revolução Francesa: “Nenhuma liberdade para os inimigos da liberdade”.
É por esse tortuoso caminho que o liberalismo desemboca no totalitarismo e na perseguição dos opositores por motivos ideológicos. Como toda ideologia tem um fundo religioso, acaba dando numa perseguição religiosa.
- Como o Sr. vê o emprego desta palavra “tolerância” pela mídia? E qual o papel da mídia nessa “Ditadura da Tolerância”?
José Antonio Ureta – Segundo a doutrina católica, a tolerância é uma licença negativa do mal. O mal deve ser normalmente combatido, mas por vezes é preciso tolerá-lo para evitar um mal ainda maior ou para não prejudicar um bem maior. É a aplicação da parábola do joio e o trigo à vida socialMas essa tolerância bem entendida não confere ao mal tolerado nenhum direito. Logo que as condições objetivas permitem erradicá-lo, esse mal pode ser eliminado.
O conceito relativista de tolerância, pelo contrário, afirma que todas as doutrinas e todos os comportamentos são equivalentes e devem coexistir. O que é uma utopia.
A mídia tem um grande papel em favorecer essa mentalidade relativista, apresentando como modelo as personalidades “abertas” (por exemplo, os artistas e políticos favoráveis à liberalização da maconha) e desacreditando os defensores de princípios absolutos como “autoritários”, “fechados”, “obscurantistas”.
- A mídia de massa usa correntemente certos termos como “homofobia” e até “islamofobia”, mas parece que a mesma mídia se nega a utilizar o termo “cristianofobia” para caracterizar o assassinato e a perseguição aos cristãos. Isso não seria um indício de que a “Ditadura da Tolerância” visa apenas perseguir os cristãos?
José Antonio Ureta – Homofobia foi um termo inventado por um psiquiátra americano para estigmatizar aqueles que se opõem à homossexualidade, pressupondo que o fazem por desordens temperamentais e não por princípios. É uma maneira cômoda de amordaçar os opositores sem ter que responder a seus argumentos.
Vendo o sucesso da manobra, os líderes muçulmanos cunharam o termo de “islamofobia” para silenciar, no Ocidente, aqueles que denunciam as falsidades do Corão ou as injustiças nos países muçulmanos ou a invasão massiva de islamitas nos países desenvolvidos.
A mídia usa e abusa desses termos. Mas, como você diz, quando se trata de denunciar as perseguições aos cristãos nos países muçulmanos ou os ataques ao Cristianismo no Ocidente, a mídia cala a boca, ou é conivente com os ataques em nome da liberdade de expressão.
- Na Europa, há leis ou projetos de lei que vão na linha dessa “Ditadura da Tolerância”?
José Antonio Ureta – Claro que há. Por exemplo, os farmacêuticos católicos são obrigados a vender a pílula abortiva do dia seguinte e os anticoncepcionais, sob pretexto que são “medicamentos”. Como quase todos os médicos jovens invocam a cláusula de objeção de consciência para recusar-se a praticar abortos, as feministas querem impor a prática dizendo que o aborto é um tratamento de saúde.
Em matéria de homossexualidade é parecido. As agências católicas inglesas de adoção de crianças tiveram que fechar porque não podiam “discriminar” os casais homossexuais. As paróquias não podem mais alugar o salão paroquial para casamentos (o que era frequente, porque era mais fácil fazer a festa logo após a cerimônia), porque não podem mais discriminar os homossexuais.
Nesta semana, na Inglaterra, o gerente de uma companhia pública que cuida de alojamentos foi sancionado por ter colocado no seu Facebook – num espaço que somente seus amigos têm acesso- a opinião de que permitir a celebração de “casamentos” entre homossexuais nas igrejas seria uma “igualdade excessiva” !
- O Sr. poderia dizer como nós aqui no Brasil poderíamos combater de modo inteligente e eficaz a implantação dessa “Ditadura da Tolerância”?
José Antonio Ureta – Acho que o melhor método é tornar pública a perseguição que está acontecendo em outros países e dizer que, se não há reação, o mesmo vai acontecer ai.
E, sobretudo, lembrar que “é preciso obedecer a Deus antes que aos homens”, como disse S. Pedro quando foi conduzido diante do tribunal por pregar o Evangelho.
É melhor reagir agora do que depois ter que morrer como mártir ou, pior ainda, viver vergonhosamente como “cidadão de segunda classe”.

Igreja tornará mais rígida análise de supostas aparições sobrenaturais.



Católicos que afirmarem ter testemunhado “aparições” da Virgem Maria terão que se submeter a um voto de silêncio sobre o fenômeno até que ele seja devidamente investigado pelo Vaticano, segundo um conjunto de novas diretrizes a serem encaminhadas a bispos e dioceses do mundo inteiro.
As supostas aparições passarão a ser examinadas por comitês de dioceses, formados por exorcistas, teólogos e psiquiatras.
A decisão foi divulgada pelo jornal católico online Petrus, dedicado ao pontificado do papa Bento 16.
O diário antecipou alguns detalhes da ordenança papal que atualiza regras determinadas em 1978. Serão investigadas alegações de aparições da Virgem Maria, de santos, de Jesus Cristo e “fenômenos” como estátuas que derramam lágrimas de sangue e o surgimento de chagas no corpo.
A Santa Sé está preocupada com a divulgação de mensagens inconsistentes que poderiam causar desorientação nos fiéis.
Investigação
Pelas novas diretrizes, cada diocese deverá compor o seu próprio grupo de especialistas, e o bispo tem autonomia para interromper ou dar prosseguimento ao caso.
Eles deverão receber as informações sobre a suposta aparição e investigar a vida de quem alega ter entrado em contato com a Virgem Maria.
Para isso, os membros dos comitês, em casos específicos, podem até mesmo solicitar análises de computadores pessoais para rastrear possíveis pesquisas em internet.
O autor da denúncia da hipotética aparição também deverá se submeter a visitas de psiquiatras e psicólogos ateus e católicos. O objetivo é atestar a saúde mental e descartar a ocorrência de delírios ou doenças de caráter histérico.
O Vaticano desconfia ainda que muitos dos “fenômenos” suspeitos “sejam obra de demônios” e, durante o processo de apuração, em última instância, o fiel deverá enfrentar o interrogatório de um ou mais exorcistas.
A Igreja quer também ser a única a poder anunciar o que considera como verdadeiros “milagres”.
O voto do silêncio é a condição principal para que uma aparição seja levada a sério. O descumprimento desta deliberação vai esvaziar o provável interesse das autoridades eclesiásticas em estudar o caso.
Aparições
A comprovação de uma aparição pelo Vaticano pode levar tempo.
A última confirmada foi a visão de Nossa Senhora de Laus, na França, que recebeu a bênção da Igreja em maio de 2008, três séculos depois de ter ocorrido.
Segundo estudo do teólogo René Laurentin, ao longo da história da Igreja Católica, a Virgem Maria teria aparecido 2.450 vezes.
Dos 300 processos de investigação abertos no século 20, apenas 12 foram oficialmente reconhecidos como legítimos pelo Vaticano.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Universidade católica é anfitriã de simpósio de defesa ao direito à “homoafetividade”


27 de outubro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Uma universidade católica localizada no Brasil recentemente foi anfitriã de um simpósio sobre “direito homoafetivo” que deu aos promotores da agenda homossexual uma plataforma para promover sua ideologia.
O simpósio provocou indignação entre católicos fiéis, que protestaram contra o evento numa carta assinada que foi entregue pessoalmente horas antes do evento para o superior eclesiástico local, o arcebispo Fernando Saburido, que teria respondido que era tarde demais para cancelá-lo.
De acordo com o site gayzista MixBrasil, o simpósio incluiu como palestrantes o Pe. Luís Correa Lima, fundador do grupo “Diversidade Católica”, que publicamente busca normalizar e legitimar o estilo de vida homossexual e a “identidade gay”. Um dos mais importantes palestrantes foi Jean Wyllys, deputado federal e radical militante gay.
Outros palestrantes incluíram o Dr. Clicerio Bezerra, o juiz que realizou o primeiro “casamento” homossexual no estado de Pernambuco, Manoela Alves e Rhemo Guedes, presidente e advogado, respectivamente, do “Movimento Gay Leões do Norte” e várias autoridades públicas envolvidas na implementação de políticas governamentais gayzistas.
Os debates de mesa incluíram “Vulnerabilidade Social LGBT em foco e Criminalização da Homofobia”, “A Laicidade do Estado e o Direito à Livre Orientação afetivo-sexual”, “Políticas públicas e o enfrentamento da homofobia” e “O reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar no Direito brasileiro”.
O evento ocorreu na Arquidiocese de Olinda e Recife, que outrora ficou famosa pela liderança pró-vida do Arcebispo José Cardoso Sobrinho, que foi aposentado em 2009.
Os leigos católicos da arquidiocese teriam entregado pessoalmente uma carta ao novo arcebispo, Fernando Saburido, suplicando “que a universidade católica impedisse a realização de tal simpósio, pois fere e ataca nossa fé e desobedece às ordens de Jesus Cristo na pessoa de São Paulo, do próprio Papa Bento 16… suplicamos-lhe que não permita essa blasfêmia numa instituição católica!”
De acordo com Jorge Ferraz do blog Deus Lo Vult e residente da mesma arquidiocese, o arcebispo “recebeu atenciosamente a comitiva; mas deu a entender que, a esta altura (o simpósio se iniciaria à tarde), nada podia fazer para impedir o evento”.
Informações de contato:
Arcebispo Fernando Saburido
Rua Bispo Coutinho, s/n – Alto da Sé
53120-130 Olinda – PE
Tel.:  (55) (81) 3493-1201
E-mail: aor@hotlink.com.br
Artigos sobre o atual arcebispo de Olinda e Recife:
Artigos sobre o arcebispo anterior de Olinda e Recife:
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

PRI: Bebê número 7 bilhões é uma bênção para o mundo


WASHINGTON DC, 28 Out. 11 / 11:38 am (ACI/EWTN Noticias)

O Presidente do Population Research Institute (PRI), Steve Mosher, afirmou que o nascimento do bebê sete bilhões, previsto para este 31 de outubro, é "uma bênção para todos" e não algo mau como querem fazer acreditar os promotores do controle populacional mundialmente.

"O bebê 7 bilhões, menino ou menina, branco ou negro, moreno ou amarelo não é um problema e sim um recurso. Não é uma maldição mas uma bênção para todos nós. O problema a longo prazo da humanidade não é o excesso senão a escassez de crianças”, afirmou Mosher no último boletim do PRI.

No documento, o líder pró-vida criticou as políticas do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), "que apoiada por grupos ambientalistas radicais e por organizações associadas ao controle natal e aborto", usa este nascimento "para promover o mito da superpopulação e compilar recursos para projetos anti-natalistas".

Disse que "a mentalidade anti-natalista é arrogante e elitista", porque "a mensagem que os líderes de países ricos oferecem aos africanos, asiáticos e latino-americanos é claro: ‘Há suficientes de nós e muitos de vocês’".

Mosher recordou que "o problema mais sufocante que existe para a maioria de países não é a superpopulação, mas a despopulação".

El disse que "em uma época que deveria estar caracterizada pela austeridade fiscal, a última coisa que precisamos é gastar os recursos do Estado para baixar as taxas de natalidade. Dessa maneira o que provocamos é reduzir o montante do capital humano disponível e fazer-nos todos mais pobres no longo prazo".

Por isso, afirmou que "no PRI estamos muito contentes com a chegada ao mundo do bebê 7 bilhões".

Críticas a UNFPA

O PRI também criticou "as tergiversações ideológicas do Relatório sobre o Estado da População Mundial 2011 do UNFPA". Indicou que este organismo da ONU está "em risco de perder os recursos que recebe do governo norte-americano por seu permanente apoio à imposição da política do filho único na China".

"As investigações do PRI demonstraram reiteradamente que a UNFPA é cúmplice de uma política que se realiza por meio de esterilizações e abortos forçados e que até a data já eliminou 400 milhões de chineses", assinalou.

Pense bem, antes de comprar os produtos da PEPSICO. Exigem que Pepsi que não use restos de bebês eliminados por aborto.



ATLANTA, 28 Out. 11 / 02:36 pm (ACI/EWTN Noticias)

A denúncia de um grupo pró-vida de que a empresa internacional de refrigerantes PepsiCo estaria usando linhas celulares de fetos humanos abortados para a investigação e o melhoramento de seus produtos, fez que um de seus acionistas apresentasse uma resolução para que esta companhia internacional suprima esta prática.

Em agosto de 2010 PepsiCo assinou um acordo de quatro anos com a companhia Senomyx para desenvolver adoçantes potencializados para suas bebidas. Por este trabalho PepsiCo paga 30 milhões de dólares pela investigação e futuras regalias de seus produtos que no futuro sejam manufaturados com esta tecnologia.

Muitas das patentes de Senomyx envolvem a linha celular de fetos abortados com o código HEK-293, originada a partir de células dos rins.

aborto provocado é a eliminação ou assassinato de um ser humano dentro do ventre da mãe. A doutrina católica e a lei natural coincidem em que nunca é justificado, pois ninguém tem direito a decidir sobre a vida de outra pessoa, menos ainda a dos mais fracos e inocentes, como os não nascidos.

O grupo pró-vida da Flórida, Children of God for Life, escreveu às duas empresas em protesto por estas investigações. Senomyx não respondeu, mas PepsiCo sim o fez, assinalando que as investigações dariam como resultado produtos "de grande sabor e com menos calorias".

Frente a esta situação, um acionista apresentou uma resolução ante a junta de diretores da PepsiCo para adotar uma política que "reconheça os direitos humanos e utilize padrões éticos que não envolvam usar restos de seres humanos abortados em investigações privadas e compartilhadas assim como em acordos de desenvolvimento".

Debi Vinnedge, diretor executivo do Children of God for Life, assinalou que cada acionista tem "o direito, ou seja, a verdade sobre o que PepsiCo está fazendo com suas economias duramente obtidas".

"A falta de respeito da PepsiCo à sensibilidade moral pública solo serviu para avivar o fogo e as ameaças ao valor das ações, as pensões de aposentadoria e os investimentos", acrescentou.

Também disse que "não há nada ético ou apropriado na maneira em que estão explorando os restos de crianças inocentes abortadas".

Children of God for Life respondeu a esta situação convocando um boicote para deixar de adquirir os produtos da PepsiCo.

HazteOir.org, uma plataforma cidadã pró-vida e pró-família na Espanha, ecoou esta convocação e informou que o boicote se estende dos Estados Unidos à península ibérica, Austrália, Alemanha, Irlanda, Escócia, Polônia e Reino Unido.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cristão é rebaixado no emprego e sofre diminuição de salário só por comentar brandamente contra “casamento” gay nas igrejas

Hilary White, correspondente em Roma
MANCHESTER, Inglaterra, 24 de outubro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um cristão administrador de propriedades na Inglaterra foi rebaixado em seu emprego, sofreu um corte de 22 mil dólares anuais em seu salário e quase foi despedido por fazer um comentário no Facebook de que as igrejas cristãs não deveriam ser forçadas a participar de cerimônias de união de mesmo sexo.
Adrian Smith, de 54 anos, foi declarado, por um consórcio de moradia financiado por impostos, como culpado de “má conduta grave” depois que ele disse, numa linha de comentário no Facebook, que permitir cerimônias de mesmo sexo nas igrejas é “levar a igualdade longe demais”.
Escrevendo em sua própria página de Facebook, que não estava acessível a ninguém mais do que seus amigos de Facebook, Smith havia dado uma resposta a uma notícia da BBC sobre uma nova lei polêmica que permitiria que as igrejas conduzissem cerimônias de mesmo sexo. Indagado se o comentário dele significava que ele não aprovava a lei que havia sido proposta, Smith respondeu: “Não, não realmente. Não compreendo o motivo por que as pessoas que não têm fé e não creem em Cristo quereriam se casar na igreja. A Bíblia é bastante específica que o casamento é para homens e mulheres. Se o Estado quer oferecer casamentos civis para os homossexuais, então cabe ao Estado; mas o Estado não deveria impor suas normas em lugares de fé e consciência”.
O consórcio telefonou para a casa de Smith e o chamou para uma reunião disciplinar depois que outro membro do consórcio se queixou. O Consórcio de Moradia de Trafford (CMT), que administra as casas em Sale, na Grande Manchester, removeu Smith de sua posição administrativa que lhe dava um salário de 56 mil dólares por ano, reempregando-o como um “conselheiro” com um salário de 33.500 dólares.
Com a assistência legal do Instituto Cristão, Smith está processando, dizendo que o consórcio quebrou seu contrato ao violar seus direitos de livre expressão e liberdade religiosa.
O sindicato fez uma declaração para a BBC, dizendo que seu código de conduta atualizado “claramente delimitava como os funcionários podem utilizar os sites de relacionamento social como o Facebook”.
“Uns três meses depois que esse novo código foi publicado, o sr. Smith, sem nossa autoridade ou conhecimento e numa página de Facebook que o identificava como administrador no Consórcio de Moradia Trafford, fez comentários que se verificou, por uma investigação disciplinar total em que ele tinha representação do sindicato, que ele quebrou o código de conduta da empresa e outras políticas. “O sr. Smith foi disciplinado por quebra das normas da empresa. O consórcio não fez comentário algum acerca de quaisquer convicções pessoais que ele tem”.
Tom Ellis, advogado de Smith que trabalha no escritório de advocacia Aughton Ainsworth com sede em Manchester, disse que Smith ficou “chocado e angustiado” com o incidente.
“Como cristão, Adrian crê nos valores da justiça, cortesia e respeito pela opinião dos outros. Esses são os valores de uma sociedade madura e saudável. Certamente, isso deixa espaço para colegas debaterem e até discordarem sobre os assuntos da atualidade. Conversas como essa ocorrem em escritórios e fábricas de norte a sul do país todos os dias”.
O incidente vem despertando indignação entre alguns dos populares colunistas de jornal da Inglaterra, até mesmo colunistas da esquerda. Ally Fogg, colunista do jornalGuardian, comentou que Smith havia “expressado, de modo cortês, algumas opiniões relativamente suaves” sobre a questão. “Se o consórcio está preocupado com sua reputação de ser inclusivo e tolerante, não precisava ter agido de forma tão horrível”, escreveu Fogg.
Artigo relacionado:
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

O Reino de paz de Cristo não se estende com a violência mas com o amor, diz o Papa





Ao presidir esta manhã a celebração da Palavra que substituiu a Audiência Geral das quartas-feiras a causa do mau tempo, o Papa Bento XVI explicou que o Reino de paz de Cristo não se estende com o poder, a força ou a violência, mas com o amor vivido até o extremo, inclusive para com os inimigos.

No Sala Paulo VI e diante de milhares de peregrinos presentes, o Santo Padre presidiu a celebração da Palavra por ocasião da "Jornada de reflexão, diálogo e oração pela paz e a justiça no mundo: Peregrinos da verdade, peregrinos da paz", que será celebrada esta quinta-feira 27 de outubro em Assis.

Em sua homilia, o Papa explicou que como cristãos, estamos convencidos de que “a contribuição mais preciosa que podemos dar à causa da paz é aquela da oração. Por esse motivo, encontramo-nos hoje, como Igreja de Roma, juntamente com os peregrinos presentes na Urbe, na escuta da Palavra de Deus, para invocar com fé o dom da paz”.

Seguidamente citou a leitura do profeta Zacarias na que Deus promete a salvação, que chegará mediante um rei. "mas aquele que é anunciado não é um rei que se apresenta com o poder humano, a força das armas; não é um rei que domina com o poder político e militar; é um rei manso, que reina com humildade e suavidade frente a Deus e aos homens, um rei diferente dos grandes soberanos do mundo".

Os apóstolos, explicou Bento XVI, recordaram o anúncio do profeta "de modo particular após os eventos da paixão, morte e ressurreição, do Mistério Pascal, quando retornaram com os olhos da fé àquele alegre ingresso do mestre na Cidade Santa. Ele monta um jumento, tomado emprestado: não está sobre uma rica carruagem, não está em um cavalo como os grandes. Não entra em Jerusalém acompanhado de um poderoso exército de carros e cavaleiros".

Jesus, prosseguiu, "é um rei pobre, o rei daqueles que são os pobres de Deus (...) quantos têm aquela liberdade interior que os torna capazes de superar a ganância, o egoísmo que está no mundo, e sabem que Deus somente é a sua riqueza".

"Ele é o rei da paz, graças ao poder de Deus, que é o poder do bem, o poder do amor. É um rei que fará desaparecer os cavalos de batalha, que quebrará os arcos de guerra; um rei que realiza a paz sobre a Cruz, conjugando a terra e o céu e lançando uma ponte fraterna entre todos os homens. A Cruz é o novo arco da paz, sinal e instrumento de reconciliação, de perdão, de compreensão, sinal de que o amor é mais forte do que toda a violência e opressão, mais forte do que a morte: o mal se vence com o bem, com o amor".

O Santo Padre disse logo que "O reino que Cristo inaugura tem dimensões universais. O horizonte deste rei pobre, brando, não é aquele de um território, de um Estado, mas são os confins do mundo; para além de toda a barreira de raça, língua, cultura, Ele cria comunhão, cria unidade. E onde vemos realizar-se no hoje este anúncio? Na grande rede das comunidades eucarísticas que se estende sobre toda a terra ressurge a luminosa profecia de Zacarias”.

Em todos os lugares, em cada realidade, cultura, das grandes cidades, com os seus palácios, até as pequenas cidades com suas humildes moradias, das poderosas catedrais às pequenas capelas, Ele vem, torna-se presente; e ao entrar em comunhão com Ele, também os homens são unidos entre si em um único corpo, superando divisões, rivalidades, rancores. O Senhor vem na Eucaristia para tolher-nos do nosso individualismo, dos nossos particularismos que excluem os outros, para formar-nos em um só corpo, um só reino de paz em um mundo dividido".

Para construir a paz de Cristo Rei, é necessário que seus mensageiros caminhem sem usar "a potência da guerra ou o poder".

"Os cristãos não devem nunca cair na tentação de se tornarem lobos entre os lobos; não é com o poder, com a força, com a violência que o reino de paz de Cristo se estende, mas com o dom de si, com o amor levado ao extremo, também com relação aos inimigos. Jesus não vence o mundo com a força das armas, mas com a força da Cruz, que é a verdadeira garantia da vitória", explicou.

O Papa Bento XVI se referiu logo às estátuas de São Pedro e São Pedro se localizadas ante a Basílica vaticano. Assim como Pedro tem as chaves, Paulo leva uma espada "o instrumento com que foi martirizado e derramou seu sangue".

São Paulo, disse o Santo Padre, "Dedicou sua vida a levar a mensagem de reconciliação e de paz do Evangelho, gastando toda a sua energia para fazê-lo ressoar até os confins da terra. E essa foi a sua força: não procurou uma vida tranqüila, cômoda, distante das dificuldades, das contrariedades, mas se consumou pelo Evangelho, deu todo a si mesmo, sem reservas, e, assim, tornou-se o grande mensageiro da paz e da reconciliação de Cristo".

"A espada que São Paulo tem nas mãos também se refere ao poder da verdade, que muitas vezes pode ferir, pode fazer mal; o Apóstolo manteve-se fiel até o fim a esta verdade, a serviu, sofreu por ela, entregou a sua vida por ela".

“Essa mesma lógica vale também para nós, se desejamos ser portadores do reino de paz anunciado pelo Profeta Zacarias e realizado por Cristo: devemos estar dispostos a pagar pessoalmente, a sofrer em primeira pessoa a incompreensão, a rejeição, a perseguição. Não é a espada do conquistador que constrói a paz, mas a espada do sofredor, de quem sabe dar a própria vida".

"Como cristãos, desejamos invocar de Deus o dom da paz, desejamos rezar para que Ele nos torne instrumentos da sua paz em um mundo ainda lacerado pelo ódio, por egoísmos, por guerras”.
“Desejamos pedir-Lhe que o encontro de amanhã, em Assis, favoreça o diálogo entre pessoas de diversas pertenças religiosas e leve um raio de luz capaz de iluminar a mente e o coração de todos os homens, para que o rancor dê espaço ao perdão, a divisão à reconciliação, a violência à delicadeza, e, no mundo, reine a paz. Amém", conclui o Santo Padre.

Para ver o vídeo da alocução do Papa, visite nosso canal no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=qO7x9HpRdtU&feature=player_embedded

Fonte: ACIDIGITAL

A Europa entrou em uma era de descristianização. Irreversível?




por Marco Politi, do jornal Saturno
Crise de fé é uma expressão otimista, no fundo. Parece a crise dos bancos. Algo que, com oportunas recapitalizações, pode ser posta nos eixos. Mas o fenômeno em curso no Velho Continente, casa e coluna do catolicismo, vai muito além. A Europa entrou em uma era de descristianização.
A primeira década de 2000 viu a afirmação de uma geração que, no seu conjunto, perdeu a memória viva, o vínculo real com o patrimônio cristão. Armando Matteo, assistente eclesiástico dos universitários católicos (Fuci), fala de “primeira geração incrédula” e não tem medo de afirmar que o cristianismo está se tornando estranho aos homens e às mulheres do nosso tempo.

As massas não devem se enganar com os grandes encontros ou as declarações de “pertencimento” ao cristianismo que se verificam nas pesquisas. É uma pertença sem crença. Meramente sociológica. Mas se a diferença entre identidade formal e fé substancial é típica de outras épocas, muitas vezes caracterizada por flutuações no curso da existência, o sinal da atual geração incrédula se revela (para a grande massa, sem se deter nas pequenas minorias motivadas) por meio de uma “surdez geral quando se fala de Deus, de fé, de oração, de comunidade”. Uma atitude que supera em muito a escassa participação na missa e nos sacramentos.

É uma perda sistêmica dos fundamentos culturais do cristianismo, dos ensinamentos, dos símbolos derivados do Antigo e do Novo Testamento. O fenômeno se manifesta ainda na infância, a partir do momento em que a família não exerce mais um lugar de transmissão primária da fé.
Foram removidos das suas raízes conceitos poderosos como eternidade, criação, providência, destino escatológico. Paraíso e inferno não são mais representáveis.
Darwin subverteu a imagem do Deus Criador. Auschwitz tornou impossível a ideia de que o mal, embora grande, possa ter uma função voltada para o bem. O próprio Bento XVI em seu livro-entrevista Luz do Mundo (Ed. Planeta), por exemplo, reconhece que hoje a ideia do sangue de Cristo como “resgate” dos pecados do homem corre o risco de não chegar mais aos contemporâneos. Por outro lado, da sua pregação contra o relativismo, surge a dificuldade de propor o conceito de verdade absoluta.
Declinados os conflitos ideológicos do século XX, quando ainda se contrapunham visões de mundo fortes, a novidade radical não consiste no aumento do ateísmo. Matteo defende com justiça que a nova geração não se coloca contra Deus e a Igreja, mas “está aprendendo a viver sem Deus e sem a Igreja”.
A presença de Deus não é mais um axioma individual e social. Acreditar em Deus é uma “possibilidade”.
Alessandro Castegnaro, que dirige o Observatório Sociorreligioso do Triveneto, não por acaso intitula uma recente pesquisa sua sobre o mundo juvenil de C’è campo? [Há espaço?]. O ponto de interrogação expressa a intermitência com que são captados os temas da espiritualidade, da religião, da Igreja.
As novas levas respeitam expoentes eclesiais individuais e apreciam a Igreja quando indica horizontes de valores. Mas a separação da instituição é enorme, e a individualização das escolhas é máxima.
Regras e crenças são submetidas a um mecanismo de seleção e de redução sobre os quais a Igreja não tem nenhum poder. Dogmas fundamentais – como a pessoa de Deus, a filiação divina de Cristo, a ressurreição, o além – assumiram uma fisionomia indeterminada.
Grande parte dos conceitos teológicos são percebidos como imagens velhas. A Igreja como um todo é percebida como antiquada. “Eles não acertam as contas com o que vivemos. Contam-nos uma história que não existe”, resume Castegnaro.
Fonte: www.comshalom.org/blog/carmadelio/27003