terça-feira, 19 de abril de 2011

Indulgência plenária na Semana Santa. Como Recebê-la?

André Luiz Brandalise
O dom da indulgência manifesta a plenitude da misericórdia de Deus, que é expressa em primeiro lugar no sacramento da Penitência e da Reconciliação.
(Penitenciária Apostólica – O Dom da Indulgênciahttp://www.vatican.va/roman_curia/tribunals/apost_penit/documents/rc_trib_appen_pro_20000129_indulgence_po.html)
Durante a Semana Santa podemos ganhar para nós ou para os defuntos o dom da Indulgência plenária.
Indulgência é definida no Código de Direito Canónico (cf. cân. 992) e no Catecismo da Igreja Católica (n. 1471), assim:
A indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela acção da Igreja que, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos.
O caminho da reconciliação com Deus, embora se trate de um dom da Sua misericórdia, segue um processo em que a Igreja envolve-se pela sua missão sacramental, e cabe ao homem o seu empenho pessoal.
Este caminho tem o seu centro no sacramento da Penitência, que é elemento essencial para se buscar a indulgência plenária. No entanto mesmo após o perdão dos pecados obtido mediante esse sacramento, o homem ainda permanece manchado por resquícios que impedem que sejamos totalmente abertos à graça.
Assim, precisamos de purificação e da renovação total em virtude da graça de Cristo, e o dom da Indulgência é de grande auxílio nestes casos.
Não há dúvidas que a Semana Santa é o período em que toda a nossa fé é justificada, pois é quando relembramos (no sentido de renovar) o imenso mistério do amor de Deus, a instituição da Eucaristia, a morte e ressurreição de Cristo. E a mais correta vivência de todas as celebrações, além de nos fazer aprofundar cada vez mais nos mistérios de nossa fé, traz como benefício extra (quase que um bônus) a concessão da Indulgência plenária.
Para ganhar a Indulgência plenária além de ter realizado a obra enriquecida se requer o cumprimento das seguintes condições:
a) Exclusão de todo afeto para qualquer pecado, inclusive venial. Portanto, temos que rejeitar de vez aquilo que muitos chamam de “pecado de estimação”.
b) Confissão sacramental, Comunhão eucarística e Oração pelas intenções do Sumo Pontífice. Estas três condições podem ser cumpridas uns dias antes ou depois da execução da obra enriquecida com a Indulgência plenária, mas convém que a comunhão e a oração pelas intenções do Sumo Pontífice se realizem no mesmo dia em que se cumpre a obra.
Deve-se ressaltar que com uma só confissão sacramental podemos ganhar várias indulgências. Mesmo assim, convém que se receba frequentemente a graça do sacramento da Penitência, para aprofundar na conversão e na pureza de coração. Por outro lado, com uma só comunhão eucarística e uma só oração pelas intenções do Santo Padre só se ganha uma Indulgência plenária.
A condição de orar pelas intenções do Sumo Pontífice se cumpre rezando-se em sua intenção um Pai Nosso e Ave-Maria, mas se concede a cada fiel cristão a faculdade de rezar qualquer outra fórmula, segundo sua piedade e devoção.
Durante a Semana Santa, são as seguintes obras que gozam do dom da Indulgência plenária:
Quinta-feira Santa
- Se durante a solene reserva do Santíssimo, que segue à Missa da Ceia do Senhor, recitamos ou cantamos o hino eucarístico “Tantum Ergo” (”Adoremos Prostrados”).
- Se visitarmos pelo espaço de meia hora o Santíssimo Sacramento reservado no Monumento para adorá-lo.
Sexta-feira Santa
- Se na Sexta-feira Santa assistirmos piedosamente à Veneração da Cruz na solene celebração da Paixão do Senhor.
Sábado Santo
- Se rezarmos juntos a reza do Santo Rosário.
Vigília Pascal
- Se assistirmos à celebração da Vigília Pascal (Sábado Santo de noite) e nela renovamos as promessas de nosso Santo Batismo.

Relativismo moral favorece a difusão do satanismo entre jovens, afirma perito.

O perito em satanismo, Carlo Climati, denunciou que “a cada dia aumenta o número de jovens que se declaram seduzidos pelo diabo e a magia negra” com a ilusão de viver uma vida sem regras seguindo um “anjo rebelde”.

Em uma entrevista concedida no dia 5 de abril ao grupo ACI em Roma, Climati explicou que o satanismo “destrói aqueles valores universais que estão escritos no coração de cada ser humano”; cria confusão e “uma espécie de sociedade ao revés, onde o bem vira o mal e o mal vira o bem”.
Ele considerou que os jovens confundem o diabo com um “anjo rebelde”, e se deixam capturar “pela ilusão de uma vida aparentemente livre, sem regras”, por uma liberdade enganosa que os leva “a um estado de dependência e de escravidão”.
A moda satânica e do esoterismo se estende por todo mundo, “infelizmente, a sociedade moderna está com freqüência dominada pelo relativismo moral e isto favorece a difusão do satanismo”.
Climati explicou que freqüentemente, os jovens são “vítimas de uma solidão terrível, da incomunicação e de situações familiares difíceis”, e encontram no esoterismo uma “solução fácil e imediata para os seus problemas”, e o confundem com um jogo. “Nos últimos anos os jovens sofreram uma espécie de lavagem de cérebro que os empurra a não ter medo do mundo do ocultismo”, indicou.
O autor explicou à ACI Prensa que certa “música rock pode ser considerada ‘diabólica’ ou anti educativa”, e pode resultar “uma ponte entre o adolescente e o culto ao diabo”.
O “rock satânico”, disse, “reconhece-se facilmente pelos textos violentos e anti-cristãos”, e “pelas capas dos CDs que oferecem imagens sanguinárias e blasfemas”, disse o perito.
Do mesmo modo, considerou que a Internet e o meios de comunicação são freqüentemente perigosos para os “jovens psicologicamente frágeis”, que se divertem praticando “ritos que inventam depois de ter navegado na Internet ou depois da leitura de qualquer livro esotérico”, “infelizmente, às vezes, pode-se chegar a cometer atos de violência ou assassinato”.
Climati é responsável pelo escritório de imprensa do Ateneu Pontifício Regina Apostolorum, e recentemente participou do curso  ”Exorcismo e oração de libertação”, celebrado em Roma com o patrocínio da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos e da Congregação para o Clero.
No curso se deu a jovens sacerdotes ferramentas para que apóiem as famílias e diferenciar entre um modo rigorosamente científico o exorcismo como tema espiritual e teológico do fenômeno do satanismo, vinculado a aspectos mais sociais.
Fonte: ACI

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Jovem relata processo de conversão ao abandonar vida homossexual

08-04-2011

Guillermo Márquez, coordenador do Courage Latino de Querétaro (México), fundou e pertenceu a um grupo "com características similares aos do grupo do Pe. (Robert) Coogan" – a Comunidade São Elredo, em Saltillo, México-, entretanto e com o passar do tempo decidiu abandoná-lo, pois "percebia que não podia estar bem com Deus nem com a Igreja se mantinha um estilo de vida homossexual".
No relato a agência ACI Prensa em espanhol, Guillermo Márquez contou seu processo de conversão e explicou que "Deus foi guiando, através dos conselhos dos sacerdotes que ele consultava, que o caminho de uma vida sexual ativa, mesmo com uma única pessoa do meu mesmo sexo, não podia me trazer felicidade".
"Pouco a pouco fui percebendo que, quanto mais tempo passava sem ter relações sexuais, melhor ia me sentindo, mais feliz, mais estável. Assim que começou a chamar-me a atenção e a atrair-me a vida de castidade. Foi um processo longo, às vezes difícil, mas seguro de amadurecimento emocional e espiritual", afirmou.
Márquez disse que abandonou o estilo de vida homossexual e, com isso, o primeiro grupo no qual se encontrava (similar à comunidade São Elredo de Saltillo que apóia as uniões homossexuais e atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo), já que este "ia se convertendo em um grupo social. Permitia-se a entrada de casais do mesmo sexo. Embora (no grupo) não se fomentava que se formassem novos casais, tampouco se pedia que os membros deixassem de formar um casal".
Em entrevista concedida à ACI Prensa no dia 17 de março, o fundador do grupo São Elredo da diocese de Saltillo, Pe. Robert Coogan, tinha explicado que apóia as uniões homossexuais e também expressou diversos questionamentos ao ensinamento da Igreja através do Catecismo e tinha explicado que o grupo que dirige conta com o apoio do Bispo Raúl Vera.
Guillermo Márquez disse também à ACI Prensa que no primeiro grupo ao qual pertenceu "os temas espinhosos sobre moral sexual, castidade, etc., não eram mencionados para não entrar em debate ou provocar problemas entre os integrantes do grupo".
Este processo de conversão levou Guillermo Márquez ao Courage Latino, aonde ingressou no princípio de 2008 através de um retiro.
"Este retiro foi muito importante para mim -disse à ACI Prensa- porque como já andava em um caminho de descobrimento da castidade, isto permitiu-me finalmente, encontrar o que eu andava procurando. Um apostolado no qual existem pessoas com os mesmos objetivos que eu, com aspirações similares de acreditar em Cristo mas também de acreditar em Cristo".
No Courage Latino Guillermo descobriu "que a Igreja Católica não me rejeita nem me abandona, que a homossexualidade não é genética e que ninguém nasce sendo homossexual. Que não somos gays ou homossexuais mas homens e mulheres com atração ao mesmo sexo (AMS)".
O líder do Courage Latino em Querétaro assinalou ademais que "conheço ambos os caminhos e sei que, pelo caminho do estilo de vida chamado gay ninguém pode ser feliz".
"Esse caminho está cheio de insegurança, medo, insatisfação, vazio profundo, irritação e, em muitos casos, cheio de promiscuidade, vícios ao sexo, à pornografia, às drogas e ao álcool e à busca interminável de amor através de relações destrutivas e de co-dependência".
"Courage Latino é fiel ao ensinamento da Igreja Católica, mas não se reduz a viver castamente. Courage quer que sejamos melhores cristãos procurando o crescimento, a integração e a alegria, e para isso usa o ensinamento da Igreja. A meta é a santidade", concluiu.
FONTE:ACIDIGITAL


Cardeal Ennio Antonelli
MADRI, 08 Abr. 11 / 11:23 am (ACI)

O Presidente do Pontifício Conselho para a Vida e a Família, Cardeal Ennio Antonelli, defendeu a família apoiada no matrimônio entre um homem e uma mulher, e assinalou que o exercício da sexualidade fora desta união supõe "uma grande desordem desde o ponto de vista ético".

Durante a apresentação da Jornada Católicos e Vida Pública em Bilbao (na Espanha), o Cardeal recordou que o sexo é "uma linguagem e uma expressão de amor verdadeiro acima de nós mesmos".

Nesse sentido, alentou a regular a natalidade através dos métodos naturais porque estão abertos à vida, já que mantêm "a disponibilidade do casal a ter filhos". O prelado indicou que o uso do preservativo "é um sinal de que (o casal) não quer uma completa doação".

O Cardeal Antonelli também pediu dar à verdadeira família "um especial sustento jurídico, econômico, social e cultural" frente a outras formas de convivência.

Assinalou que a família "como unidade de diferentes sexos é uma experiência universal da humanidade, e esta premissa também está confirmada pelas ciências modernas".
Fonte: ACIDIGITAL