terça-feira, 12 de setembro de 2017

Conto de fadas gay para crianças: Prefeitura de Jundiaí faz pior que o Santander

Thiago Cortês
11 de setembro de 2017 - 23:42:36


Um conto de fadas gay no qual a princesa se apaixona pela costureira e abandona o príncipe encantado. Uma peça infantil com lesbianismo e a agenda de gênero. Esta é uma das atrações da Semana da Diversidade Sexual, que a Prefeitura de Jundiaí promove a partir de terça-feira, 12, em extensa programação nos parques e espaços culturais da cidade.


A peça “A Princesa e a Costureira”, da escritora e militante Janaína Leslão, faz uma releitura dos contos infantis para questionar os motivos pelos quais “princesas devem casar com príncipes” e meninas devem sempre ficar com meninos.


A peça infantil está inserida na programação oficial de Prefeitura de Jundiaí sobre a temática da “diversidade sexual” que por uma semana vai bombardear a população do município com a temática de gênero, lesbianismo, cultura drag queen e causas LGBT por meio dos eventos “Sexta no Centro” e “Cultura nos Parques”, abertos a todos os públicos.


A peça infantil LGBT será encenada na segunda-feira, dia 18, na Sala Jundiaí do Complexo Fepasa. Diante do absurdo, um grupo de cidadãos, Jundiaí Pela Vida, se mobilizou e criou esta petição online no site Citzen Go, cuja repercussão tem sido notável.


Por conta da repercussão negativa, a Prefeitura de Jundiaí manifestou-se oficialmente em uma Nota de Esclarecimento no qual informou que a peça, apesar de se tratar de um conto de fadas com princesas e príncipes, “não é destinada ao público infantil”!


A Prefeitura também posicionou que está amparada em uma lei municipal e, pasmem, “cumpre o seu papel de apoiar a Semana da Diversidade Sexual, na qual integra a peça mencionada, e que em toda a sua programação idealizada pela ONG Aliados”.


O prefeito Luiz Fernando Machado (PSDB), eleito com voto conservador, e autor de um projeto de lei que cria o Escola Sem Partido no Estado de São Paulo, está claramente obedecendo uma agenda que é maior do que seu governo, e que o abarca. Trata-se de uma agenda global.


Como explica o professor Olavo de Carvalho:


Só para vocês fazerem uma idéia de até onde a coisa chega, os programas educacionais de quase todas as nações do mundo, em vigor desde há pelo menos vinte anos, são determinados por normas homogêneas diretamente impostas pela ONU e calculadas não para desenvolver a inteligência ou a consciência moral das crianças, mas para fazer delas criaturas dóceis, facilmente amoldáveis, sem caráter, prontas a aderir entusiasticamente, sem discussão, a qualquer nova palavra-de-ordem que a elite global julgue útil aos seus objetivos.


A Prefeitura de Jundiaí enfatiza que a apresentação da peça infantil gay “não tem qualquer vinculação com o sistema municipal de ensino”, mas obviamente trata-se de um balão de ensaio, até mesmo porque a autora promove sua obra sistematicamente em escolas.


Os defensores da apresentação do conto de fadas gays argumentam, é claro, que é uma forma de “combater preconceitos” e permitir que crianças com comportamento sexual distinto se sintam valorizadas e confortáveis com suas “identidades” sexuais ou transgêneros.


Ocorre que a quantidade de crianças e adolescentes que se encaixam nessa categoria não justifica toda essa promoção gratuita da sexualidade precoce. Isso é, na verdade, mais um esforço para promover mudanças profundas na mentalidade da população.


Mais uma vez citando o professor Olavo de Carvalho:


A rapidez com que mutações repentinas de mentalidade, muitas delas arbitrárias, grotescas e até absurdas, se impõem universalmente sem encontrar a menor resistência, como se emanassem de uma lógica irrefutável e não de um maquiavelismo desprezível, poderia ser explicada pelo simples adestramento escolar que prepara as crianças para aceitar as novas modas como mandamentos divinos.


A adaptação do texto e a montagem da peça contou com patrocínio do governo do Estado de São Paulo, por meio do programa Proarc, recebendo entre 20 e 40 mil reais.


Sobre os motivos para escrever a obra, Jainaína Leslão, explicou nesta entrevista, “por volta de 2007, eu trabalhava com adolescentes, e muitas vezes a referência que eles tinham de final feliz, de ‘felizes para sempre’, embora fossem adolescentes, eram os contos de fada”.


É claramente mais uma obra visando a remodelagem de comportamentos, pura e simplesmente, a “preparação das crianças para aceitar as modas” dos engenheiros sociais de plantão, como bem pontuou Olavo de Carvalho.


Agora o que nos resta é permanecer em estado de vigilância dobrada!


Assine agora mesmo a petição!


Fonte: http://midiasemmascara.org/artigos/destaques/conto-de-fadas-gay-para-criancas-prefeitura-de-jundiai-faz-pior-que-o-santander/

terça-feira, 25 de outubro de 2016


Comunhão e métodos anticoncepcionais

A contracepção no casamento leva à “contracepção na comunhão”: ambos os sacramentos podem ser profanados e tornar-se igualmente infrutíferos.

Por Robert B. Greving | É um enigma: por que tantos católicos recebem a Eucaristia — que é a fonte de toda graça e o sinal de comunhão com a Igreja Católica — e ainda apoiam e praticam a contracepção, o aborto e relações antinaturais como o "casamento" homossexual, coisas que estão todas em oposição direta com os ensinamentos da Igreja? Como pode existir uma incoerência tão grande?
Essa divisão entre a Comunhão eucarística e os seus frutos na vida pública pode estar acontecendo devido a uma separação, em muitos católicos, da "comunhão" conjugal e dos seus frutos na vida privada, isto é, dentro do casamento. Dizendo de modo mais claro, a contracepção no casamento leva à "contracepção na comunhão": ambos os sacramentos podem ser profanados e tornar-se igualmente infrutíferos.
Em vários lugares Nosso Senhor traça paralelos entre o Matrimônio e o nosso relacionamento com Ele. Sob essa perspectiva, além de ser um sacramento, o casamento existe para mostrar-nos como deveria ser o nosso relacionamento com Jesus: uma relação de abertura e de compromisso exclusivo e total. Se comparamos o que acontece a um casal que faz uso de métodos contraceptivos, com o que acontece a um católico que comunga nessas condições, chegamos a uma conclusão bem interessante.
A participação na Eucaristia através da Comunhão e as relações conjugais existem ambas para ser atos que geram vida, atos fecundos. Ambas envolvem grandes riscos e exigem grande fé das pessoas envolvidas. Em ambas, deve haver uma comunhão de carne (cf. Mc 10, 8; Jo 6, 53s). Conta-se que G. K. Chesterton tinha o momento da Comunhão em tão alta conta, que chegava mesmo a suar quando entrava na fila para comungar.
Santo Tomás de Aquino ensina que, mesmo havendo uma quantidade de graça infinita nos sacramentos, isso não significa que as pessoas recebam uma quantidade infinita de graça. A quantidade de graça que alguém recebe depende da preparação, da disposição, da atenção e da ação de graças com que a pessoa se aproxima do sacramento. Uma disposição essencial que deveria estar presente, tanto no Matrimônio quanto na Comunhão, é a de abertura e de auto-entrega. Trata-se de um ato de fé no esposo que se recebe.
Nosso Senhor faz isso na Eucaristia. Assim como entregou o seu corpo por nós na Cruz, Cristo está entregando o seu corpo a nós na Eucaristia, sem reservas, sem o pedir de volta, querendo, mais do que podemos imaginar, que emerja a Vida desse encontro.
O casal aberto à vida no ato conjugal sabe que está entregando o controle sobre suas vidas. Eles estão fazendo a maior aposta natural que existe. Crianças mudam vidas (para usar uma expressão leve). Elas roubam seus planos, sua agenda, suas metas. Reviram por completo o modo como você lida com o mundo. Tornam você materialmente mais pobre. Nos supermercados e nas festas, rendem-lhe olhares surpresos e talvez até maldosos. Ter mais de 2 filhos nos dias de hoje torna aberta a temporada de comentários sarcásticos e de sobrancelhas arqueadas. O mesmo acontece, porém, com qualquer um que leve uma vida em Cristo.
Ambas as coisas aterrorizam e impõem medo. Mas ambas, também, constituem a nossa maior felicidade.
Nossa oração antes, seja do ato conjugal seja da recepção da comunhão, deveria ser: "Tornai-me aberto, Senhor, para a vida que Vós desejais que venha dessa união."
Mas não é assim com o casal que usa métodos anticoncepcionais. Na melhor das hipóteses, o que eles estão dizendo é: "Eu te amo; eu quero ser um contigo; eu quero dar-me a ti e quero que te dês a mim, mas…". Mas o quê? "Mas eu não quero que venha nada disso. Eu não quero a vida que é fruto natural do ato. Eu quero a aparência de união, mas não o risco. Eu quero o show da entrega e do compromisso, mas não a prova". Em muitos casos, o que está implícito não é "Eu quero dar-me a ti e que te dês a mim", mas sim "Eu quero ser saciado". E isso é o oposto da auto-entrega: é ser calculista.
Outra forma de ver esse problema é a partir do que disse Nosso Senhor: "O que quer que façais ao menor dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes" ( Mt 25, 40). Se isso é verdade em relação ao menor entre nós, como estamos tratando o Senhor presente em nosso cônjuge? Se agimos diretamente para tornar estéril a união conjugal, não estamos tornando estéril também, em certo sentido, nossa união com o Senhor? Católicos que usam contraceptivos e ainda assim recebem a Comunhão podem até amar nosso Senhor e desejar estar com Ele. Trata-se de um amor, todavia, que vem sempre com um "mas". "Mas não o suficiente para obedecer a Ti nos ensinamentos da Tua Igreja; não o suficiente para dar a Ti o controle sobre o meu corpo e sobre os frutos dos meus atos."
Peter Kreeft apontou, em certa ocasião, a zombaria diabólica do mantra abortista, que perverte as palavras de Nosso Senhor quando defende o aborto dizendo: "Esse é o meu corpo". Guardadas as devidas proporções, é isso o que diz um católico que usa anticoncepcionais. A resistência aberta ainda está ali, conscientemente ou não: "Esse é o meu corpo".
Isso se aplica igualmente aos homens. Eles não podem livrar-se da culpa que têm dizendo: "É ela quem quer". Pôncio Pilatos tentou lavar as mãos pela morte de Nosso Senhor usando a mesma desculpa. Não funcionou para ele.
A Igreja é o corpo de Cristo. Os seus ensinamentos são os ensinamentos de Cristo. Se alguém não acredita nisso, então está simplesmente fazendo uma encenação na Missa, um teatro. Como católicos, nós acreditamos que corpo e alma estão verdadeiramente unidos um ao outro, ainda que de modo misterioso. Acreditamos na ressurreição da carne. Usar anticoncepcionais e receber a Comunhão é erguer uma barreira não só ao esposo do seu corpo, mas também ao esposo da sua alma.
Imagine um casal em que a esposa, aberta à vida, descobrisse que o marido, por conta própria e sabendo que contrariava os desejos de sua mulher, tivesse feito uma vasectomia… Quão devastada não se sentiria essa mulher! Pois bem, o mesmo acontece quando um católico que usa anticoncepcionais recebe a Comunhão… Quão ferido fica Nosso Senhor! Ao não receberem toda a graça que poderiam, toda a graça que Ele morreu para nos dar, esses católicos vivem vidas truncadas, divididas, mutiladas. Não surpreende, depois, que as mesmas pessoas não vejam problema nenhum em apoiar — conscientes ou não — o aborto, a perversão do casamento e a destruição da família. Elas tornaram estéreis, afinal, tanto a vida de sua família quanto a sua vida de fé.
A vida da Igreja, física e espiritualmente, depende da fecundidade das famílias católicas. A fecundidade de nossas famílias depende da fecundidade de nossas Comunhões. As duas coisas não podem andar separadas. Como diz Nosso Senhor, "não separe o homem o que Deus uniu".
Fonte: Crisis Magazine | Tradução: Equipe Christo Nihil Praeponere

segunda-feira, 7 de março de 2016

O tecnicismo e a crise espiritual de nossa era

Os cristãos devem ser homens de Deus e mostrar à sociedade que só o progresso material não é capaz de salvar a alma humana.


Uma das grandes preocupações dos papas do último século foi alertar a sociedade para o equilíbrio de uma necessária "hierarquia dos valores", a fim de lembrar o homem de sua grande nobreza enquanto "imago Dei — imagem de Deus" (Gn 1, 27) e de sua altíssima vocação para a eternidade.
Era sobretudo o progresso técnico e científico que inquietava o espírito dos Sumos Pontífices. E não porque a Igreja Católica fosse contrária ao desenvolvimento dos povos ou à descoberta de novas ferramentas para integrar os homens. Como ensinou o Concílio Vaticano I, "a Igreja, longe de opor-se ao estudo das artes e das disciplinas humanas, favorece-as e promove-as de muitos modos" [1]. Não existe contradição entre a fé e a razão.
O que se percebia, porém, era que, ao lado da lâmpada, do automóvel e do telefone, a sociedade se afundava em uma grave crise espiritual. Ao mesmo tempo em que eram feitas tantas invenções e descobertas importantes, havia uma filosofia anunciando que Deus tinha morrido e que o homem devia procurar não mais a santidade de uma vida justa, mas a frivolidade de uma existência cheia de prazeres e satisfações mundanas.
O Papa Leão XIII, ainda em 1890, notou a discrepância entre o desenvolvimento material e o espiritual das nações. Em uma de suas encíclicas, ele reconheceu um relativo "progresso nas comodidades corporais e extrínsecas", mas alertou: "Toda essa natureza sensível, a abundância de meios, as forças e as riquezas, se podem gerar comodidades e aumentar a serenidade da vida, não poderão nunca satisfazer a nossa alma, criada para coisas mais altas e com mais gloriosos destinos". Mostrando como os "bens da alma" se obscureciam cada vez mais entre os homens, sua advertência se revestiu de caráter profético: "Assaz catástrofes nos apresentou já o século em que vamos, e quem sabe as que estão ainda por vir!" [2]. Era como se ele pudesse antever as tragédias e as calamidades que atravessariam praticamente todo o século XX.
Mesmo depois de tanta destruição — seja em consequência das duas grandes guerras mundiais, seja pela ascensão do perverso totalitarismo —, os apelos da Igreja à conversão da humanidade não cessaram; ao contrário, intensificaram-se ainda mais. A Igreja tinha consciência que, mais que recuperar os países devastados pela guerra, era preciso resgatar o homem do profundo abismo existencial no qual se tinha lançado. Como apontou com precisão o Papa Pio XII, a era técnica estava levando "a cabo sua monstruosa obra de transformar o homem em um gigante do mundo físico, em detrimento de seu espírito, reduzido a pigmeu do mundo sobrenatural e eterno" [3].
A exortação de seu sucessor, o Papa São João XXIII era que se devia reconhecer uma justa "hierarquia dos valores". A televisão, o celular, o computador e a Internet, bem como os inúmeros avanços científicos logrados nos últimos anos "constituem sem dúvida elementos positivos" de nossa civilização, porém "não são, nem podem ser, valores supremos; em comparação destes, revestem essencialmente um caráter instrumental" [4].
Reconhecer a natureza instrumental de nosso progresso material significa dizer que só quando o homem olha para o Céu pode edificar nesta terra "uma cidade fiável", como indica o Papa Francisco, na encíclica Lumen Fidei. Para isso, os cristãos precisam oferecer o seu testemunho, demonstrando com as próprias vidas que gozam dos bens terrestres vislumbrando os dons celestes. Mais do que qualquer coisa, o cristão católico deve ser um homem de oração. Permanecendo em constante diálogo com o Senhor, poderá conservar dentro de si a graça divina, o desejo de fazer sempre a Sua vontade e de irradiar a Palavra de Deus às outras pessoas.
Onde a sociedade se esquece desta Palavra, com efeito, não há progresso algum, não há sequer verdadeira civilização. O homem é unidade de corpo e alma — corpore et anima unus — e esta tende inevitavelmente para o Senhor, longe do qual encontrará apenas trevas. Ecoam fortes no decorrer dos séculos as palavras de Jesus: "Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?" (Mt 16, 26).
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Concílio Vaticano I, Constituição Dogmática Dei Filius (24 de abril de 1870), IV: DH 3019.
  2. Papa Leão XIII, Carta Encíclica Sapientiae Christianae (10 de janeiro de 1890), n. 1.
  3. Papa Pio XII, Radiomensagem de Natal (24 de dezembro de 1953), n. 9.
  4. Papa João XXIII, Carta Encíclica Mater et Magistra (15 de maio de 1961), n. 174.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Recepção de Sodoma Moderna: A Casa Branca convidou gays, transgêneros e freiras abortistas para recepcionar o Papa Francisco, em sua visita aos EUA.

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O site da CNS News diz que a Casa Branca convidou gays, transgêneros, uma freia radical esquerdista e um pastor gay episcopal para recepcionar o Papa Francisco, que estará nos Estados Unidos dos dias 22 a 27 desse mês.
Uma ativista "transgênera", chamada Vivian Taylor, disse que recebeu um convite da Casa Branca para participar da recepção ao Papa Francisco e que o convite dizia que ela podia convidar quem ela quisesse. Ela convidou mais 5 transgêneros, incluindo um pastor epsicopal.
Mateo Williamson, um transexual católico, do grupo agenda pela dignidade.
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Um gay católico blogueiro, chamado Aaron Ledesma, também foi convidado.
Reverendo Cameron Partridge, a primeira pessoa transgênero para pregar na Catedral Nacional de Washington.
A freira convidada, Simone Campbell, lidera um grupo radical de freiras chamado Nuns on the Bus, que não se vestem como freiras e não sabem se é certo ou errado fazer abortos (enfim são abortistas)
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A recepção programada para o dia 23 de setembro, na Casa Branca, com a presença do presidente Obama.
Fonte: http://thyselfolord.blogspot.com.br/  via  Site da CNS News (em inglês)

sábado, 29 de agosto de 2015

A Venezuela está em crise por ter copiado o modelo comunista de Cuba, alerta Arcebispo.

Venezuelanos fazem fila para comprar mantimentos (imagem referencial) / Foto: Flickr de Carlos Díaz (CC-BY-2.0)
CARACAS, 29 Ago. 15 / 09:34 am (ACI).- O Arcebispo de Coro, Venezuela, Dom Roberto Lückert, denunciou que o seu país se converteu em “um país comunista” devido à persistência do primeiro governo de Hugo Chávez e atualmente com Nicolás Maduro–, pois buscam copiar o modelo cubano levando o país inteiro a uma profunda crise econômica.
“Isto é um país comunista. O presidente Hugo Chávez disse que ia nos ancorar no mar da felicidade cubana. Estamos ancorados e com âncoras de grande profundidade. Querem copiar ‘a beleza socialista comunista’ do regime cubano”, expressou o Prelado.
Em declarações em exclusiva ao Grupo ACI, Dom Lückert denunciou a grave crise econômica que atinge a Venezuela, país com a maior reserva de petróleo do mundo.
Aproximadamente 96% das divisas da Venezuela provêm da venda de petróleo. Nesse sentido, os ingressos alcançaram um dos seus maiores picos durante o governo de Chávez, quando o barril de petróleo chegou a custar aproximadamente 130 dólares. Entretanto, durante os últimos anos o preço foi diminuindo e atualmente custa cerca de 75 dólares.
Do mesmo modo, no mês de julho a inflação chegou a 150% e provavelmente no fim deste ano poderia chegar a 200%. Segundo a imprensa internacional, isto levaria às autoridades a emitir notas de 500 ou até 1000 bolívares, devido a que atualmente a nota de 100 bolívares – a de maior valor-, equivale a 14 centavos de dólar no mercado paralelo de divisas e já não tem muito valor no uso diário. A isto se soma a escassez de produtos de primeira necessidade como papel higiênico e farinha.
Em seguida, Dom Lückert recordou que desde o governo de Hugo Chávez, a Venezuela esteve enviando a Cuba “150.000 barris de petróleo diários”, assim como “muito dinheiro, muitos dólares”. Entretanto, como a crise está crescendo, o governo de Raul Castro está virando para os Estados Unidos.
“O governo cubano é inteligente e os Estados Unidos tem grandes interesses econômicos em Cuba”, indicou o Arcebispo de Coro. Venezuela já não tem como enviar mais dinheiro “porque estamos quebrados economicamente, então obviamente, o atual governo cubano está mantendo relações com os Estados Unidos e estão pouco interessados no que poderia acontecer na Venezuela”, expressou.
Durante a entrevista, Dom Lückert também condenou a deportação dos cidadãos colombianos por parte do governo da Venezuela. “Neste momento os venezuelanos devem protestar. Pois isto é um atropelo, hoje são os colombianos, amanhã virão por nós”, concluiu.

Vaticano esclarece: Bênção do Papa à escritora lésbica não foi aval ao matrimônio gay.

Foto: ACI Prensa
Roma, 28 Ago. 15 / 03:00 pm (ACI).-
O subdiretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Ciro Benedittini, esclareceu que a bênção que o Papa Francisco concedeu a uma escritora lésbica não significa de maneira alguma o aval às uniões homossexuais, como interpretaram alguns meios de comunicação.
Francesca Pardi fundou, junto com sua parceira Maria Silvia Fiengo, uma editoria de livros para crianças chamada ‘Lo Stampatello’ e é autora de livros como ‘Piccola storia di una famiglia: perchè hai due mamme? (Pequena história de uma família. Por que você tem duas mães?") e Piccolo Uovo (Pequeno ovo).
Há algumas semanas Pardi – que têm quatro filhos com sua parceira lésbica – mandou uma carta ao Papa e lhe enviou alguns livros escritos por ela, assinalando que neles não menciona a ideologia de gênero, mas o “amor ao próximo”. Alguns desses textos foram retirados das escolas de Veneza a pedido do prefeito Luigi Brugnaro.
Hoje, Pardi publicou no seu perfil do Face book uma foto do envelope no qual chegou a resposta da Secretaria de Estado Vaticano, confirmado a recepção do presente. Embora a autora não tenha publicado o texto da carta recebida, intitulou assim sua publicação: "O Papa me respondeu!".
Pardi admite que a carta não está assinada pelo Papa, mas por Dom Peter Brian Wells, funcionário da Secretaria de Estado Vaticano. Entretanto, atribui ao Pontífice palavras exortativas a respeito do seu trabalho de literatura gay e uma bênção dirigida a ela e a sua parceira.
Esta comunicação de cortesia foi difundida por vários meios italianos e agências internacionais como uma bênção ou aprovação do Santo Padre as uniões homossexuais.
Por isso, o Pe. Ciro Benedittini divulgou um comunicado no qual explica que “em resposta a uma carta de Francesca Pardi ao Santo Padre, em tom educado e respeitoso, a Secretaria de Estado confirmou o recebimento da mesma com um estilo simples e pastoral, precisando em seguida que se tratava de uma resposta privada e por isso não destinada à sua publicação (coisa que aconteceu)”.
“De maneira alguma a carta da Secretaria de Estado pretende aprovar comportamentos e ensinamentos que não estão em consonância com o Evangelho, embora apoie ‘sempre uma atividade mais saudável à serviço das jovens gerações e da difusão dos autênticos valores humanos e cristãos’”, ressalta.
“A bênção que o Papa Francisco concedeu no final da carta foi para a pessoa e não para eventuais ensinamentos que não estão de acordo com a doutrina da Igreja sobre a ideologia de gênero, que não mudou absolutamente em nada, como muitas vezes assinalou o próprio Santo Padre”, precisa o comunicado.
Então, conclui o texto divulgado hoje: “É totalmente descabida uma instrumentalização do conteúdo da carta”.
A ideologia de gênero pretende afirmar que no mundo moderno a diferença entre homem e mulher é um fator social (uma construção) antes de ser algo biológico. Dessa forma a orientação sexual – e com isso a identidade de gênero e o papel do gênero – contaria mais que o sexo biológico.
Em diversas ocasiões o Papa Francisco explicou que a ideologia de gênero contradiz o plano de Deus e não obedece à ordem natural da criação.

Como o celular pode desconectar o seu relacionamento.

 

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O problema do celular é o exagero que nos torna desconectados nos relacionamentos
– Amor, você ouviu o que eu disse?
– Anh?
– O que você acha sobre isso?
– Uhun…
– Uhun o quê, amor? Você entendeu?
– Peraí amor, só preciso responder umas mensagens aqui…
WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat são parte das inúmeras ferramentas que possibilitam encontros virtuais entre as pessoas por meio do celular. Elas facilitam muito a vida, são usadas até no trabalho, atualizam-nos sobre o cotidiano de quem não vemos todo dia, reaproxima quem passou pela nossa infância, quem tem as mesmas necessidades que nós, enfim, muitas possibilidades de relação aparecem nessa vida conectada. Contudo, em que medida temos nos refugiado nessas conexões virtuais e nos desligado das pessoas que convivem conosco?
A realidade sem wi-fi nem sempre é tão maravilhosa e deslumbrante como as pessoas postam freneticamente nessas mídias sociais virtuais, mas é a realidade na qual se vive e é onde Deus nos plantou para que florescêssemos. E não é justo que nós negligenciemos nossos relacionamentos com quem está ao nosso lado, à espera da resposta no “zapzap”, do comentário naquela foto ou forjando um cenário para o próximo selfie.
Quer estragar um momento romântico, divertido e espontâneo? Pare tudo o que está fazendo e prepare a cena para a foto, montada para que apareçam no melhor ângulo. E repita isso várias vezes, a cada paisagem. Lá se foram minutos preciosos da viagem, do almoço e do passeio. Do que a gente estava falando mesmo? Nem importa, afinal, a foto já teve dezenas de curtidas! Ou ignore completamente quem está a sua volta, porque, afinal, você precisa se manifestar, agora, na internet, sobre esse tema que está todo mundo comentando, e comentar também, nem que seja um KKKKK, mesmo que discorde da situação, só para se mostrar engajado.
Eu não sou contra tecnologia, de jeito nenhum, sou casada com um esposo que trabalha nessa área, e lá em casa a gente está em todas essas redes e muito mais, mas me preocupa a dose diária de virtualidade que a vida vem adquirindo. Quando se percebe, é muito natural deixar as pessoas falando sozinhas enquanto você fita a tela do celular. “Desculpa, pode repetir? Eu não estava prestando atenção…”
Será que não estamos preterindo quem está ao nosso lado em busca de um ativismo virtual? Há famílias na qual todos os membros se comunicam pelo WhatsApp. Bacana, desde que isso não substitua a convivência fraterna dessas pessoas, o carinho mútuo, o amor, o afeto, o cuidado e também o compartilhamento ao vivo de tristezas, dores e dificuldades. Para provocar uma guerra, basta esquecer o carregador do celular.
Minha gente, vivemos bem sem isso, não é? Não precisamos nos fazer escravos do mundo conectado!
Eu já fiz um teste e recomendo: passe um dia completamente desconectado. Inicialmente, parecerá uma tortura, mas, ao fim do dia, você perceberá o quanto pôde cuidar das pessoas e das situações que estavam ao seu lado no dia a dia. Depois, teste ficar dois ou três dias, talvez até uma semana longe das redes virtuais. Você verá como seu tempo foi empregado em observar e agir na realidade mais próxima a você.
Ao dar um tempo nesse ambiente conectado, você voltará a ele com mais senso crítico, menos afetado pelas opiniões extremadas, e poderá dosar mais o seu tempo on-line, para que tenha também tempo de qualidade desconectado. Já percebeu como os nossos sentimentos ficam mais aflorados e acalorados na internet? Nós nos sentimos até mais corajosos para nos manifestar, dizer o que bem queremos e entender os demais à nossa maneira, levando tudo ao pé da letra e a ferro e fogo, combatendo as opiniões contrárias como se estivéssemos em guerra, como se não houvesse amanhã e, muitas vezes, magoando quem está dentro e fora do mundo virtual.
Estar on-line não é problema, o problema é o exagero que nos faz escravos da conexão virtual, negligenciando nossos relacionamentos.
Se estiver difícil vencer essa escravidão em casa, desligue a internet e pratique a frase que um restaurante divulgou bastante nas redes sociais: “Não temos wi-fi. Conversem entre vocês”.
Autora Mariella Siva, Canção Nova

Filme milionário sobre Maomé, que imita o nascimento de Cristo, quer espalhar mensagem do Islamismo.

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Filme imita o nascimento de Cristo.
Em 26 de agosto, a produção iraniana “Maomé, o Mensageiro de Deus” será lançada mundialmente. Mesmo assim, está cercada de polêmicas. Dirigido pelo premiado cineasta Majid Majidi, a representação do fundador do islamismo ainda encontra oposição. De fato, existe uma proibição entre os muçulmanos sunitas de qualquer tipo de imagem de Maomé. Porém, a ideia já é aceita pelo ramo xiita do islã, que é maioria no Irã. Mesmo assim, foi tomado o contato de nunca mostrar seu rosto em cena.
Financiado em parte pelo governo dos aiatolás, acredita-se que, mais que um filme, é uma tentativa de se espalhar a mensagem do islamismo em tempos onde quase tudo que se ouve sobre essa religião está ligado a morte e destruição.
O diretor Majidi explica: “O filme toma muito cuidado com a representação, pois existem 1,6 bilhão de muçulmanos no mundo. Desde o início nosso esforço foi trabalhar para que não se veja a face do profeta. Mostramos sua figura, mas não seu rosto”.
Contou ainda que várias autoridades religiosas tanto xiitas como sunitas, foram consultadas e aprovaram o resultado final. O diretor insiste que o filme mostra o profeta do Islã como um “mensageiro de paz e misericórdia”. Segundo o material de divulgação, a proposta é mostrar na tela “a verdadeira face do Islã”.
O filme tem 171 minutos e mostra desde o nascimento de Maomé até o momento em que ele anunciado como o “profeta”, com cerca de 12 anos de idade. A maior parte se passa na cidade saudita de Meca, no final do século 6.
Para sua produção foram contratados norte-americanos especialistas em efeitos especiais.
O custo total do projeto passou de US$ 37 milhões, tornando-o a produção cinematográfica muçulmana mais cara já realizada. Em cena, podem ser vistas uma reprodução da vida na Arábia na época, que inclui batalhas com elefantes. Foram edificadas réplicas precisas das cidades sagradas de Meca e de Medina, que levaram dois anos para ficar prontas.
Mohamad Reza Saberi, um dos produtores, explicou que o set foi construído para durar 25 anos. Já estão nos planos outros dois filmes sobre Maomé, e se transformar o local em um centro turístico no futuro. Com informações de Financial Tribune via Gospel Prime
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Mas não passa despercebido no trailer do filme abaixo, a representação do nascimento de Maomé, como se fosse o nascimento mais importante do mundo, onde o ancião até tira as sandálias, uma clara analogia a Moisés quando tirou suas sandálias por ordem de Adonai, antes de pisar em terra santa. Também nota-se um sinal espetacular no céu, visto por vários personagens como o anúncio de algo grandioso acontecendo, como se fosse a Estrela de Belém. (Fonte: De Olho na Figueira)
VEJA O TRAILER

O dia em que o Papa João Paulo II salvou um sacerdote: Ele ficou sabendo de um padre que virou mendigo, e o que ele fez depois disso é simplesmente impressionante.

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Quero contar um fato da vida de São João Paulo II, e que muito me impressionou. Este fato real foi contado por Scott Hahn em Nova York, num dos programas da Madre Angélica – EWTN.
Um sacerdote norte-americano da arquidiocese de Nova York foi rezar em uma das paróquias de Roma quando, ao entrar, se encontrou com um mendigo. Depois de observá-lo por um momento, o sacerdote se deu conta que conhecia aquele homem. Era um companheiro de Seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele. Agora mendigava pelas ruas.
O padre, depois de identificar-se e saudá-lo, escutou dos lábios do mendigo como havia perdido sua fé e sua vocação. Ficou profundamente estremecido.
No dia seguinte, o sacerdote chegado a Nova York teria a oportunidade de assistir à Missa privada do Papa João Paulo II, a quem poderia saudar no final da celebração, como de costume. Ao chegar a sua vez, sentiu o desejo de se achegar ao Santo Padre e pedir que rezasse por seu antigo companheiro de Seminário, agora mendigo e contou a sua situação ao Papa.
Um dia depois, recebeu um convite do Vaticano para jantar com o Papa, e que solicitava que levasse consigo o mendigo sacerdote. O sacerdote voltou à paróquia onde tinha encontrado o padre mendigo e comentou com ele o desejo do Papa. Uma vez convencido o mendigo, ele o levou a seu lugar de hospedagem, lhe ofereceu roupa e um bom banho.
O Papa, depois do jantar, disse ao sacerdote americano que desejava ficar a sós com o mendigo, e pediu ao mendigo padre que o ouvisse em Confissão. O homem, impressionado, lhe respondeu que já não era sacerdote, ao que o Papa contestou “uma vez sacerdote, sacerdote sempre”. “Mas eu estou fora de minhas faculdades de presbítero”, insistiu o padre mendigo, que recebeu como resposta: “Eu sou o Bispo de Roma, posso me encarregar disso”.
O homem escutou o Papa em Confissão e pediu ao Papa que, por sua vez, o escutasse em Confissão também. Depois disso, chorou longamente nos ombros de João Paulo II. Ao final, João Paulo II lhe perguntou em que paróquia ele estava mendigando; e lhe designou assistente do pároco na mesma paróquia, e encarregado de dar atendimento aos mendigos.
Fonte: http://www.aleteia.org  -  Por Prof. Felipe Aquino
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Das Homílias de São João Crisóstomo: Reconhecer Cristo no pobre
Queres honrar o Corpo de Cristo? Então não O desprezes nos seus membros, isto é, nos pobres que não têm que vestir, nem O honres no templo com vestes de seda, enquanto O abandonas lá fora ao frio e à nudez. Aquele que disse: «Isto é o Meu Corpo» (Mt 26, 26), e o realizou ao dizê-lo, é o mesmo que disse: «Porque tive fome e não Me destes de comer» (cf. Mt 25, 35); e também: «Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a Mim que o deixastes de fazer» (Mt 25, 42.45). Aqui, o corpo de Cristo não necessita de vestes, mas de almas puras; além, necessita de muito afeto. [...] Deus não precisa de vasos de ouro, mas de almas que sejam de ouro.
Não vos digo isto para vos impedir de fazer doações religiosas, mas defendo que simultaneamente, e mesmo antes, se deve dar esmola. [...] Que proveito resulta de a mesa de Cristo estar coberta de taças de ouro, se Ele morre de fome na pessoa dos pobres?
n/d
Sacia primeiro o faminto, e depois adornarás o Seu altar com o que sobrar. Fazes um cálice de ouro e não dás «um copo de água fresca»? (Mt 10, 42). [...] Pensa que se trata de Cristo, que é Ele que parte errante, estrangeiro, sem abrigo; e tu, que não O acolheste, ornamentas a calçada, as paredes e os capiteis das colunas, prendes com correntes de prata as lâmpadas, e a Ele, que está preso com grilhões no cárcere, nem sequer vais visitá-Lo? [...] Não te digo isto para te impedir de tal generosidade, mas exorto-te a que a acompanhes ou a faças preceder de outros atos de beneficência. [...] Por conseguinte, enquanto adornas a casa do Senhor, não deixes o teu irmão na miséria, pois ele é um templo e de todos o mais precioso.
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homílias sobre o Evangelho de Mateus, n°50, 3-4 (a partir da trad. breviário)

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Sinal dos Tempos: Papa Francisco escreve carta de apoio a autora de livro infantil com temática gay.

28.08.2015 - O papa Francisco escreveu uma carta de apoio à autora de um livro infantil que aborda a temática gay e que tem enfrentado resistência e proibições na Itália, informou nesta sexta-feira o jornal britânico "The Guardian".
O livro "Piccolo Uovo" (Pequeno Ovo), de Francesca Pardi, trata de diferentes tipos de relacionamentos e de famílias, incluindo casais homossexuais, para o público infantil.
Na obra, o ovo encontra um casa de pinguins gays, duas coelhas lésbicas que têm uma família, um hipopótamo fêmea que é mãe solteira e um casamento entre cães de diferentes raças, além de um casal de cangurus que adotou ursos polares bebês.
n/d
Em junho, o prefeito conservador de Veneza, Luigi Brugnaro, proibiu o livro e outras 50 obras das escolas. Em reação, mais de 250 escritores italianos pediram que seus livros também sejam retirados das escolas, em um "protesto contra um gesto de censura e ignorância".
Na ocasião, Pardi escreveu para o papa, enviando-lhe uma coleção de livros infantis publicados pela sua editora, a Lo Stampatello, que tratavam da temática LGBT. "Temos respeito pelos católicos (...). Por que não podemos ter a hierarquia da igreja nos apoiando?", disse ela na carta.
A resposta do papa veio datada de 9 de julho e assinada por Peter Wells, um alto funcionário da Secretaria de Estado do Vaticano.
"Sua Santidade está agradecida pelo gesto e pelos sentimentos que evocou, sempre esperando por uma atividade cada vez mais frutífera ao serviço das novas gerações e à propagação de valores humanos e cristãos genuínos", afirma a carta papal, segundo o "Guardian".
Pardi se disse surpresa com a correspondência. "Não é que ache que ele seja a favor de famílias gays, porque existe uma doutrina católica, mas não devemos pensar que não temos direitos", afirmou.
A Igreja Católica considera a homossexualidade "contrária à lei natural". Mas o papa Francisco tem adotado uma abordagem mais conciliadora ao tema.
Em 2013, ele afirmou: "Se alguém é gay e busca a Deus, quem sou eu para julgar?".
Fonte: UOL noticias
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Nota de www.rainhamaria.com.br
SOMENTE RESTA LEMBRAR NOVAMENTE...
Declarou o Arcebispo  francês Marcel Lefebvre
Em Homilia proferida em Lille, em 29 de agosto de 1976.
"A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro.
Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não digo que ele não o seja mais – notem bem, não me façam dizer o que não disse – mas se acontecesse disso ser verdade, não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente.
Dizem-nos: “Vocês julgam o papa”. Mas onde está o critério da verdade? Dom Benelli jogou na minha cara: “Não é o senhor que faz a verdade”. Claro, não sou eu que faço a verdade, mas também não é o papa. A Verdade é Nosso Senhor Jesus Cristo, portanto devemos nos reportar ao que Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou, ao que os Padres da Igreja e toda a Igreja nos ensinou, para saber onde está a verdade.
Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Uma criança de cinco anos, com seu catecismo, pode muito bem responder para o seu bispo. Se seu bispo viesse lhe dizer: “Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia. Sou eu que sou a testemunha da verdade e te digo que Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia”. Pois bem! essa criança, apesar de seus cinco anos, tem seu catecismo. Ela responde: “Mas, o meu catecismo diz o contrário”. Quem tem razão? O bispo ou o catecismo"?
Quando eu era criança, a Igreja tinha por toda parte, a mesma fé, os mesmos sacramentos, o mesmo sacrifício da missa. Se me houvessem dito então que isto mudaria, eu não teria podido acreditar. Em toda a extensão da cristiandade se rezava a Deus da mesma maneira. A nova religião liberal e modernista semeou a divisão.
Duas religiões (católicas) se afrontam (os conservadores X modernistas); nós nos encontramos numa situação dramática, não é possível deixar de fazer uma escolha, mas esta escolha não é entre a obediência e a desobediência. O que se nos propõe, aquilo a que se nos convida expressamente, porquê nos perseguem, é escolher um simulacro de obediência. O Santo Padre, com efeito, não nos pode pedir que abandonemos nossa fé.
Nós escolhemos então conservá-la e não podemos enganar-nos atendo-nos àquilo que a Igreja ensinou durante dois mil anos. Ora é um golpe magistral de Satã ter chegado a fazer os católicos desobedecerem a toda a tradição em nome da obediência. Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário".

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O que tem destruído tantos casais católicos ultimamente? A resposta é surpreendente.

Foto referencial: Pixabay dominio público
WASHINGTON DC, 27 Ago. 15 / 02:20 pm (ACI).- Entre os numerosos casais católicos que chegam no consultório do sacerdote P. T.G Morrow, em Washington D.C (Estados Unidos), a fim de começar a terapia familiar, dois casos impressionaram de maneira especial o presbítero.
 Em relação a muitos temas, esses casais eram perfeitos: estavam abertos àvida, educavam os seus filhos na fé e normalmente recebiam os sacramentos. Mas ambos os matrimônios acabaram gerando a separação. O culpado? As irritações.
 “As irritações são um veneno”, assegurou ao Grupo ACI o Pe. Morrow, teólogo moral e autor de Overcoming Sinful anger (Superando a ira pecaminosa). “Se um esposo constantemente fica zangado com sua mulher, isso destrói a relação. Acaba tornando-a dolorosa até chegar ao ponto de uma separação”.
 A experiência desta irritação é universal. É natural, pode ser incontrolável e é uma resposta ao comportamento de outros, afirmou Pe. Morrow. Muitas vezes as irritações podem ser corretas, Santo Tomás de Aquino disse que se a irritação se une à razão era digna de louvor; mas, na maioria das vezes, estão encaminhados à ira pecaminosa, motivada pelo desejo de vingança, explicou.
 E a ira como pecado tem efeitos devastadores nas relações.
 “É extremamente importante que as pessoas sejam conscientes de que a ira e as irritações podem ser algo sério, especialmente se estão unidos a arrebatamentos maiores que machucam a outras pessoas”, afirmou o Pe. Morrow.
 A ira destrói, por isso muitos peritos matrimoniais recomendam aos casais ter cinco reações positivas por uma de irritação.
 “A irritação, quando expressada de forma incorreta, é um veneno para as relações”, afirmou o sacerdote. “Os esposos precisam ser especialmente cuidadosos com isto e trabalhar para superá-lo”.
 Apesar de o sentimento de ira ser natural e impossível de evitá-lo, o Pe. Morrow assegurou que é importante conhecer como expressar a irritação e a desconformidade de uma maneira efetiva e positiva. O primeiro passo é decidir se vale a pena ficar zangado.
 “As pessoas ficam zangadas por pequenos motivos, coisas sem importância”, afirmou. “Devemos pensar: ‘vale a pena ficar chateado por isso?’ Se a resposta for negativa. Simplesmente devemos esquecer”.
 Se o teu aborrecimento é justificado e a confrontação terminará sendo algo positivo para o outro, utilize o humor e a diplomacia para expressá-lo. Se a confrontação ajudará que o outro seja melhor, então, apontou Pe. Morrow, pode ser uma boa ideia oferecer seu aborrecimento ao Senhor como sacrifício por seus pecados e pelos pecados do mundo.
“A raiva não vai embora automaticamente na primeira tentativa”, explicou. “Devemos continuar oferecendo-lhe a Deus como sacrifício”.
O Pe. Morrow assegurou ainda que essa atitude ante os aborrecimentos não significa que as pessoas devam converter-se em “covardes incapazes” de expressar sua insatisfação com as ações dos outros.
Por isso, menciona o exemplo de Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho de Hipona. Muitos dos homens de Tagaste nessa época tinham atitudes violentas e o esposo de Santa Mônica não era uma exceção. Quando voltava para casa e gritava com Santa Mônica, dizia-lhe que se acalmasse. Algumas vezes, depois da explosão de raiva do seu marido, a santa se aproximava dele tranquilamente e com calma lhe explicava suas reclamações.
“Santa Mônica não era covarde. Tinha um objetivo concreto, queria ser santa e queria a conversão do seu filho. Perseverou em seus objetivos com entusiasmo e, como consequência disto, o seu violento marido e o seu filho Agostinho se converteram”.
Para mais informação, consulte o livro do Pe. Morrow, Overcoming Sinful Anger, que inclui um manual desenvolvido pelo sacerdote após anos como mediador matrimonial e diretor espiritual, além de ter realizado sua tese doutoral sobre a Teologia do Corpo de São João Paulo II, no Instituto para Estudos sobre Matrimônio e Família.

Querem usar dinheiro de católicos da Suíça para silenciar bispos africanos no Sínodo. Por Kevin Jones

Francos suíços. Foto Flickr Marcel Grieder
WASHINGTON DC, 26 Ago. 15 / 08:00 am (ACI).- O Fundo Católico Suíço Quaresmal (Fastenopfer, em alemão) e uma importante fundação dos Estados Unidos estão financiados por uma organização europeia do lobby LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) para realizar um projeto que busca silenciar os bispos africanos durante o Sínodo da Família a ser realizado no Vaticano em outubro.
O European Forum of LGBT Christian Groups (Fórum Europeu de Grupos Cristãos LGBT), com sede na Holanda, lançou um projeto para fazer um documentário sobre católicos ativistas gay em Gana, Togo, Benin, Nigéria e Camarões.
“Reagindo à influência extremamente negativa dos bispos da África Ocidental no documento final do Sínodo da Família 2014, consideramos importante apresentar as vozes de católicos LGBT desta região a fim de obter uma atenção maior”, assinalou o Fórum Europeu em seu relatório de atividades 2014-2015.
O relatório indicou que este projeto é financiado pelo Fastenopfer e a pouco conhecida, mas enriquecida, Fundação Arcus dos Estados Unidos, a qual contribuiu com o lobby gay – contrário ao Sínodo – com centenas de milhares de dólares.
Fastenopfer é uma fundação católica de desenvolvimento que tradicionalmente arrecada recursos durante o tempo de Quaresma. O Bispo de Basileia, Dom Felix Gmur, é o atual presidente desta fundação. Além disso, dois membros do conselho são nomeados pela Conferência Episcopal da Suíça.
Michael Brinkschroeder, co-presidente do Fórum Europeu de Grupos Cristãos LGBT até este ano, assinalou que a ajuda da Fastenopfer foi oferecida como uma pequena doação para um projeto.
Em declarações ao Grupo ACI no dia 10 de agosto, Brinkschroeder disse que a contribuição foi de 15 mil e 300 dólares. E esta não necessitava ser aprovada pelo Bispo Gmur, um dos três bispos suíços que participou do chamado “Sínodo paralelo” no final do mês de maio deste ano. O Grupo ACI tentou contato com sua diocese, mas não recebeu nenhuma resposta até o fechamento desta edição.
Romana Buchel da Fastenopfer disse ao Grupo ACI no dia 7 de agosto que o projeto para o documentário não foi feito como originalmente o planejaram, porque os realizadores “disseram de repente que tinham medo de voar” e saíram do avião em uma parada de trânsito. Disseram ainda que as entrevistas foram realizadas com “gente afligida, colaboradores”.
Buchel afirmou ainda que o material recolhido “será usado para documentos escritos de sensibilização sobre o segundo Sínodo da Família”.
O Fórum Europeu planeja publicar um livro com o nome do novo grupo global de ativistas LGBT, a Global Network of Rainbow Catholics (a Rede Global de Católicos Arco-íris), cuja criação foi anunciada em junho. O texto incluirá “outros documentos importantes” e exposições de um evento realizado em Roma durante o ano passado, antes do Sínodo da Família. Será publicado em italiano e em inglês antes do mês de outubro de 2015.
Centenas de milhares de dólares para a agenda LGBT
O relatório de atividades do Fórum Europeu não declarou quanto dinheiro recebeu da Fundação Arcus para realizar o projeto de vídeo, mas indicou que em 2013 receberam 134 mil dólares dessa instituição, a fim de combater “a religião apoiada na homofobia na Europa” e para ajudar que o Fórum se mobilize como “os principais defensores religiosos LGBT na região”.
O relatório de atividades assinalou que o Fórum elaborará, provará e usará uma “contra narrativa aos valores tradicionais com a ideologia de gênero” em diversos contextos religiosos entre 2014 e 2016, com uma atenção especial às “oportunidades de defesa” como o Sínodo deste ano, o Sínodo Pan-ortodoxo de 2016 e os diversos esforços do Conselho Mundial de Igrejas.
Em 2015, a Fundação Arcus também outorgou uma contribuição de 262 mil e 500 dólares, para que o Fórum Europeu responda a “oposição anti-LGBT”. No dia 20 de janeiro, a Fundação indicou que com esta contribuição “buscaram uma estratégia bem-sucedida para modificar as perspectivas tradicionais” e “responder as decisões homofóbicas da Igreja Católica sobre a família durante o Sínodo”.
Em seguida, Brinkschroeder disse ao Grupo ACI que o Fórum Europeu considera que vários bispos africanos não puderam cumprir o “seu dever cristão de evitar sinais de apoio de discriminações violentas e injustas, assim como de proteger a dignidade de toda pessoa humana”.
Em uma declaração do dia 22 de outubro de 2014, Brinkschroeder disse que o resultado do Sínodo foi “um desastre para os gays e lésbicas” e o Fórum Europeu criticou o documento final dos bispos, por não terem uma “avaliação positiva” dos casais do mesmo sexo e da forma através da qual poderiam educar as crianças.
A primeira assembleia oficial da Global Network of Rainbow Catholics intitulada “Vozes LGBT para o Sínodo” viria acontecer entre os dias 1º e 4 de outubro, em Roma, evento no qual apresentarão uma conferência pública intitulada “Formas do amor”, a fim de promover o que consideram as melhores práticas para o ministério católico LGBT.
Durante o ano passado, o Fórum Europeu realizou um evento semelhante em Roma, no qual o principal orador foi o controverso Bispo Emérito Auxiliar de Sydney, Dom Geoffrey Robinson, cujo livro foi condenado pela Conferência Episcopal Australiana por diversos problemas doutrinais.
A conferência de 2014 teve o apoio financeiro do Ministro da Educação, Ciência e Cultura da Holanda. Este governo europeu e a Fundação Arcus são aliados de Global Equality Found do Departamento de Estado dos Estados Unidos, que busca promover o ativismo mundial LGBT no mundo inteiro.
Neste mesmo evento participaram representantes de dois importantes grupos de católicos dissidentes nos Estados Unidos: New Ways Ministry e Dignity, os quais receberam 200 mil dólares da Fundação Arcus.
Recentemente ambos os grupos defenderam a tese de converter o matrimônio de pessoas do mesmo sexo como um sacramento da Igreja Católica. As duas instituições fazem parte da Equally Blessed Coalition, a qual organiza um evento LGBT no mês setembro, no mesmo mês a ser realizado o Encontro Mundial das Famílias na Filadélfia, no qual o Papa Francisco estará presente.
O Fórum Europeu também recebeu financiamento do Open Society Institute vinculado ao conhecido milionário americano George Soros.